O Projeto Pacificando na Usina da Paz busca contribuir no acesso à Justiça, na sua modalidade pré-processual, auxiliando na promoção da autocomposição, estimulando a conciliação e a mediação em bairros populares e periféricos. Contribui com a Justiça mais próxima da população. Uma Justiça em saída, em itinerância, promovendo a cultura do encontro e do diálogo.
Qual o público alvo?
Toda população do território no bairro da Cabanagem. Sendo que devido à alta celeridade na resolução da demanda (menos de um mês), o bom êxito do projeto (índice superior a 85% de acordo entre as partes interessadas) e a publicidade pela própria população local, atualmente atende-se outras comunidades próximas.
Como funciona?
Uma vez na semana, sempre nas quintas-feiras, pela parte da manhã, realizamos na Usina da Paz no bairro da Cabanagem atendimento a população local, com a realização de atermações (registro de queixas) sobre conflitos familiares (divórcio, pensão alimentícia, etc.) conflitos de vizinhanças, entre outras demandas comunitárias. Sendo designada a data da conciliação para a semana seguinte. Quando da sessão de mediação e conciliação designada, realizada por mediadores do próprio Tribunal de Justiça, as partes comparecem para as sessões as quais são realizadas na própria Usina. Todo o procedimento ocorre no próprio território dos interessados – no bairro da Cabanagem – onde também em menos de 30 (trinta) dias recebem a sentença junto com o mandado de averbação de divórcio, ofício fonte pagadora, etc., fazendo com que a Justiça em saída, esteja mais próxima da comunidade.ulação do território no bairro da Cabanagem. Sendo que devido à alta celeridade na resolução da demanda (menos de um mês), o bom êxito do projeto (índice superior a 85% de acordo entre as partes interessadas) e a publicidade pela própria população local, atualmente atende-se outras comunidades próximas.
O que é?
O Projeto Histórias de Família busca ampliar a consciência sobre os aspectos da convivência humana desencadeadores de conflitos no âmbito familiar e fomentar uma cultura institucional e social atenta ao cuidado com os conflitos familiares que possam geram danos.
Qual o público alvo?
Pessoas que são partes em processos que tramitam nas varas da família que se encontram diante da necessidade de uma reorganização decorrente do término da conjugalidade ou de outras circunstâncias conflitivas no âmbito familiar abrangendo a participação de seus familiares/rede de apoio.
Como funciona?
No âmbito do Projeto Histórias de Família, as metodologias empregadas oportuniza a requerentes e requeridos um espaço seguro de escuta e de fala por meio de encontros entre os envolvidos a fim de oportunizar um espaço seguro para compartilhamento oportunizando a todos os envolvidos expressão das sua necessidades, reparar danos, assumir responsabilidades e estabelecer um plano de ação. Há ainda a oferta de realização de círculos de diálogo com requeridos e requerentes de diversos processos a fim de oportunizar a estes um espaço seguro para compartilhar suas histórias e experiências, deixando fluir seus sentimentos e necessidades, através de propostas temáticas relacionadas ao âmbito familiar e social como: separação/divórcio, parentalidade não responsável, desresponsabilização perante familiares etc, permitindo uma ressignificação de algumas experiências pessoais.
O que é?
Proposta que visa disponibilizar práticas restaurativas às demandas recepcionadas pelo 7° CEJUSC/UFPA e à comunidade interna. Assim como as instituições e organizações não governamentais que atuam no entorno da universidade.
Qual o público alvo?
O propósito do referido projeto é garantir, por meio de uma estrutura técnico prática e de valorização da autonomia e do diálogo a construção de uma cultura de paz, embasada em princípios éticos e cooperativos que orientem sobre a corresponsabilidade, à redução de danos e o atendimento à necessidade de todos.
Como funciona?
Efetivamente, são realizados encontros nomidados de Círculos de Construção de Paz, que reúnem as pessoas diretamente e, indiretamente envolvidas na questão. A prática é conduzida por dois facilitadores da CJR. A participação é voluntária. A proposta lançada para a comunidade é de um acesso maior à justiça, pela via restaurativa, por meio da oferta de espaços de diálogo e de resolução pacífica de conflitos. E para a rede de serviços é no propósito de sensibilização e mobilização dos diversos segmentos sociais em prol da construção de uma cultura de paz. Para conseguirmos alcançar tais objetivos contamos com o apoio significativo da equipe do 7º CEJUSC e dos facilitadores voluntários.
O que é?
Projeto que tem como objetivo realizar Círculos de Construção de Paz buscando a promoção do bem estar emocional de crianças e adolescentes, seus cuidadores/responsáveis e profissionais.
Qual o público alvo?
Crianças e adolescentes atendidos em serviços de acolhimento institucional, adolescentes atendidos pelos serviços de execução de medidas socioeducativas, alunos de escolas públicas, seus cuidadores/responsáveis e profissionais que atuam com este público.
Como funciona?
A prática restaurativa utilizada é o Círculo de Construção de Paz.
O que é?
Projeto que visa proporcionar experiências de Justiça Restaurativa às mulheres que estão prestes a alcançar a progressão de pena para cumprimento em regime aberto do sistema penal, focado na tratativa de temas voltados ao regresso ao ambiente domiciliar e familiar, reinserção social, bem como preservar ou reestabelecer as relações familiares e de rede de apoio, de maneira a auxiliá-las em seu processo de reintegração a sua rotina em meio aberto, privilegiando o fortalecimento dos vínculos familiares e sociais como estratégia de fundamental importância em todo o processo de desencarceramento.
Qual o público alvo?
O projeto atende mulheres que estão cumprindo pena restritiva de liberdade no Centro de Reeducação Feminino (CRF) em Belém e Santarém, que estão prestes a alcançar a progressão de pena para cumprimento em regime aberto.
Como funciona?
São realizados Círculos de Construção de Paz e Conferências Vítima Ofensor, quando for viável a aplicação desta última metodologia.