Projeto Museu Criança encerra temporada de visitas em 2023
O Museu Criança, institucionalizado pela portaria 735/2023, foi concebido e é desenvolvido pela equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, unidade vinculada ao Departamento de Documentação e Informação.
O Projeto recebeu, no Museu Judiciário Estadual Desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, 26 crianças, estudantes do primeiro ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental Bira Barbosa, do bairro do Guamá, em Belém-PA
A abertura das atividades foi realizada pelo Analista Judiciário e Diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques. Na sequência, o colaborador Edilson Moraes, que integra a equipe do Departamento, expôs, de forma lúdica, o conceito de justiça. A servidora Lene Carvalho contou a história “O Beija-Flor e a cor do amor”, livro infantil do desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior.
A seguir, a estagiária Nadine Farias descreveu a vida e a obra do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro negro a presidir um Tribunal de Justiça no Brasil, no período entre 1968 e 1975. A estagiária Bárbara Pacheco interpretou a deusa da justiça, “Themis” ou “Diké”.
A servidora Leiliane Rabelo apresentou para as crianças alguns processos históricos, o espaço dedicado ao magistrado Cláudio Rendeiro e a exposição temporária “Euetimiriti”, do artista paraense Francelino Mesquita.
Hoje, o momento do lanche e a entrega de brindes. Esse momento foi conduzido pela estagiária Camille Fazzi, que interpretou a “ajudante de Papai Noel”.
De acordo com a diretora da Escola, Odileia Silva, “foi um momento único para as crianças vivenciarem o sentimento de justiça e estarem em um espaço tão especial. Foi um verdadeiro presente de Natal”.
Edilson Moraes destacou a relevância do “Museu Criança”: “A visita das crianças ao Museu Judiciário estimula os pequenos e as pequenas a olharem de forma diferente para o mundo, para o patrimônio cultural e artístico, e, assim, poderem transformar a sua própria realidade”.
O servidor Rodolfo Marques destacou que, para a próxima temporada do projeto, há a previsão do atendimento de mais escolas e a ampliação de atividades lúdicas e pedagógicas.
O Museu Judiciário Estadual se localiza na Casa Amarela II (Avenida Nazaré, 582, esquina com a Travessa Rui Barbosa, em Belém-PA).
Novos agendamentos para 2024 e informações adicionais podem ser viabilizados a partir do e-mail museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações do Departamento de Documentação e Informação
Foto: Divulgação
Projeto Museu Judiciário de Portas Abertas encerra temporada
Desa. Rosi Maria Gomes de Farias destaca importância da ação a estudantes de Abaetetuba
Nesta sexta, 1º, cerca de 15 acadêmicos do segundo semestre de Direito da Faculdade de Educação e Tecnologia do Pará (FAETE – Abaetetuba) participaram de visita mediada presencial ao edifício-sede do Poder Judiciário do Pará, localizado na Avenida Almirante Barroso, 3089. A visita foi solicitada, pela Faculdade, pela professora Camila Canto e pelo coordenador do curso de Direito, Édson Rezende.
As visitas mediadas fazem parte do projeto “Museu Judiciário de Portas Abertas”, planejado e executado pela equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Pará, unidade do Departamento de Documentação e Informação do Poder Judiciário do estado.
A visita foi mediada pelo analista judiciário e diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques, e pelo colaborador do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Edilson Moraes.
A atividade começou na Biblioteca Desembargador Antônio Koury, com a chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro, que falou sobre o funcionamento do espaço.
No percurso, os estudantes e as estudantes tiveram acesso a informações sobre a história e as atividades do Poder Judiciário do Pará. Também estiveram nas principais dependências do prédio e tiveram acesso a peculiaridades e ineditismos da justiça estadual.
Também Receberam as boas-vindas da Presidente do Tribunal de Justiça do Pará, Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, na antessala do gabinete presidencial.
Os acadêmicos e as acadêmicas conheceram as duas escadarias principais do prédio e as galerias de presidentes do TJPA e da formação atual da Corte. Fizeram-se presentes, na sequência, ao Salão Nobre da Presidência do TJPA e no Memorial do Judiciário.
No Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares, foi feita uma exposição sobre as rotinas das sessões do Pleno do TJPA, que acontecem às quartas-feiras.
A culminância da visita foi feita na conversa com a Desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, Presidente da Comissão de Gestão da Memória do TJPA. A Desembargadora ressaltou a importância desse tipo de intercâmbio para os futuros profissionais da área jurídica, ressaltando que o Poder Judiciário do Pará está sempre a disposição para atender os diferentes públicos.
Ao final da atividade, a professora Camila Canto agradeceu a acolhida feita pelos servidores do Poder Judiciário e destacou que essa visita seria muito útil na trajetória acadêmica dos futuros bacharéis em Direito.
O professor Édson Rezende assinalou o quanto é importante entender melhor o funcionamento do Poder Judiciário do Pará.
Para a acadêmica Estefany Pantoja, esse tipo de atividade tem uma série de benefícios, principalmente pelas correlações entre teoria e prática.
O Museu do TJPA possui agenda aberta de visitação à sede do Poder Judiciário e ao Museu Judiciário Estadual Desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, com programação destinada a diversos públicos. Já estão sendo agendadas visitas para o ano de 2024. A visita da FAET foi a última da temporada 2023. O projeto “Museu Judiciário de Portas Abertas” está institucionalizado pela portaria 3162/2023).
Estudantes de Direito da UFPA visitam Tribunal de Justiça do Pará
Desembargador Luiz Neto fez uma breve exposição histórica aos acadêmicos e acadêmicas
O prédio principal do TJPA fica localizado na Avenida Almirante Barroso, 3089, bairro do Souza, em Belém do Pará. As visitas mediadas fazem parte do projeto “Museu Judiciário de Portas Abertas”, institucionalizado pela portaria 3162/2023, planejado e executado pela equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Pará, unidade do Departamento de Documentação e Informação do Poder Judiciário do estado.
A visita teve a mediação do servidor e diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques, e do colaborador do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Edilson Moraes.
As boas-vindas foram feitas pela chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro, que detalhou o funcionamento e os serviços oferecidos pelo espaço Desembargador Antônio Koury.
No percurso histórico-jurídico, os acadêmicos e as acadêmicas tiveram acesso a detalhes a respeito do funcionamento do Poder Judiciário do Pará. Também circularam pelas dependências do prédio e tiveram acesso a algumas peculiaridades e ineditismos da justiça estadual.
Os acadêmicos e as acadêmicas conheceram as duas escadarias principais do prédio e as galerias de presidentes do TJPA e da formação atual da Corte. Fizeram-se presentes, também, no Memorial do Judiciário e no Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares.
Na galeria dos desembargadores, os futuros profissionais do Direito puderam trocar ideias com os juízes de Direito Sílvio Maria e David Jacob Bastos. O Dr. Sílvio ressaltou os desafios da trajetória na magistratura e a necessidade de sempre estar estudando e se atualizando. O Dr. David destacou todos os passos que trilhou até chegar a ser juiz, passando em concursos anteriores como servidor do próprio TJPA.
Outro ponto de destaque da visita foi o diálogo com o desembargador Luiz Neto, no Salão Nobre da Presidência do Tribunal. O desembargador falou um pouco sobre o quinto constitucional e a respeito da importância do Poder Judiciário nos três entes federativos – União, estados e municípios.
O professor José Alberto, no encerramento da programação, agradeceu a receptividade por parte do Poder Judiciário e enfatizou que momentos como esses são essenciais para as relações entre academia, mercado e poder público.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações do Departamento de Documentação e Informação
Foto: Divulgação
Presidente do TJPA recebe estudantes de Direito de Abaetetuba
Projeto ofereceu oportunidade de conhecimento sobre a história do Poder Judiciário do Pará
Cerca de 20 alunos e alunas conheceram mais detalhadamente o funcionamento do Poder Judiciário do estado do Pará, além de ouvirem explanações a respeito do prédio histórico que abriga a sede do TJPA.
No Salão Nobre, a presidente do Tribunal de Justiça do Pará, desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, deu as boas-vindas aos estudantes. Na ocasião, ela citou o fato de ter sido juíza da cidade de Abaetetuba, por pouco mais de cinco anos, nos anos 1980.
A visita teve a coordenação do professor Joel Evangelista e começou na Biblioteca Desembargador Antônio Koury. No espaço, houve a explanação da chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro.
A atividade foi planejada e executada pela equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Pará, vinculado ao Departamento de Documentação e Informação do Tribunal.
A condução da programação foi feita pelo Diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques, e pelo colaborador do Museu Judiciário Estadual Des. Agnano de Moura Monteiro Lopes, Edilson Moraes.
No roteiro do tour guiado, houve momentos na Galeria de Presidentes, nas duas escadarias e no Memorial do Judiciário.
Nas exposições, foram dadas informações sobre a gestão do TJPA, a respeito do número de Comarcas, das eleições de dirigentes, do quinto constitucional e dos critérios para ascensão ao desembargo por parte dos juízes de carreira.
A culminância aconteceu no Plenário Oswaldo Pojucan Tavares. A visita durou cerca de duas horas.
O professor Joel Evangelista agradeceu a receptividade da equipe do Tribunal de Justiça, e ressaltou o quanto é importante essa relação teórica-
prática, principalmente na observação de como funciona o Poder Judiciário do Pará.
Os acadêmicos Márcio Negrão Diana Cardoso também se manifestaram. Ambos convergiram para a percepção de que o Poder Judiciário é fundamental para o Estado Democrático de Direito, assim como é essencial entender mais sobre os processos históricos e administrativos dentro do sistema de justiça.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Informações do Departamento de Documentação e Informação
Foto: null / Divulgação
Estudantes conhecem sede do Poder Judiciário do Pará
Visita mediada ao edifício-sede foi realizada por integrantes da Unidade de Castanhal
O edifício-sede do Tribunal de Justiça do Pará se localiza na Avenida Almirante Barroso, 3089, em Belém-PA. As visitas mediadas fazem parte do projeto “Museu Judiciário de Portas Abertas”, institucionalizado pela portaria 3162/2023, planejado e executado pela equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Pará, unidade do Departamento de Documentação e Informação do Poder Judiciário do estado.
A visita teve a mediação do Analista Judiciário e diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques, e do colaborador do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Edilson Moraes.
A mensagem das boas-vindas foi dada pela chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro, que detalhou o funcionamento e os serviços oferecidos pelo espaço Desembargador Antônio Koury.
No percurso pelo prédio, os alunos ouviram informações sobre o funcionamento do Poder Judiciário do Pará. Circularam pelas principais dependências do prédio e conheceram alguns ineditismos da justiça estadual.
Os estudantes e as estudantes conheceram as duas escadarias principais do prédio e as galerias de presidentes do TJPA e da formação atual da Corte. Também estiveram presentes ao Salão Nobre da Presidência do TJPA, no Memorial do Judiciário e no Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares.
Também ouviram sobre dois ineditismos do Poder Judiciário do estado: o desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro homem autodeclarado negro a chefiar o Poder Judiciário estadual, no período entre 1968 e 1975; e a desembargadora Lydia Dias Fernandes, primeira mulher a presidir um Tribunal de Justiça no país – durante o período compreendido entre 1979 e 1980.
A professora Luana Soares ressaltou a gratidão pela receptividade da equipe do Museu Judiciário, destacando a oportunidade que os acadêmicos tiveram em saber como funciona Tribunal de Justiça do Pará. Para a acadêmica do segundo semestre de Direito da UNAMA Castanhal, Grazielly Montalvão Silva, externou sua alegria em participar da atividade, elogiando a abordagem utilizada e a riqueza de detalhes nas explanações.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações do Departamento de Documentação e Informação do TJPA
Foto: Divulgação
09/11/2023
Conselheiro do CNJ reúne com desembargadores do TJPA
Reunião ocorreu nesta quinta-feira, no Salão Nobre do edifício-sede
O magistrado esteve em Belém para visitas institucionais às equipes da Coordenadoria da Infância e Juventude do Estado do Pará (Ceij) e do Comitê Estadual de Saúde do Pará. O conselheiro do CNJ é presidente do Fórum Nacional da Infância e da Juventude (FONINJ) e supervisor do Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde (Fonajus).
Na visita ao prédio-sede do TJPA, foram debatidas as agendas acerca dos encontros técnicos. Entre as várias temáticas, o conselheiro destacou o Mapa de Judicialização da Saúde, painel de informações sobre a tramitação de processos relacionados à saúde pública e à saúde suplementar no Judiciário paraense por Região, Comarca e Unidade Judiciária. A consulta pode ser feita em 1º e 2º Graus. De acordo com ele, somente o Pará e o Sergipe dispõem do painel no Judiciário.
Por ocasião da reunião com os desembargadores e as desembargadoras do TJPA, o conselheiro visitou a Galeria de Presidentes do TJPA, o Espaço da Memória e o Plenário Des. Oswaldo Pojucan de Tavares, o que possibilitou conhecer um pouco da história do Poder Judiciário do Estado do Pará.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Will Montenegro
Foto: null / Ricardo Lima
Projeto Justiça na Escola realiza dois júris simulados com estudantes
Encenações ocorreram nos dias 6 e 7 de novembro na Biblioteca Desembargador Antônio Koury
06/11/2023
Presidente do TJPA recebe alunos da rede estadual de ensino
Durante a manhã, eles participaram do 2º dia de atividades do Projeto Justiça na Escola
Ao final da simulação de dois Tribunais do Júri, como parte do Projeto Justiça na Escola, institucionalizado pela Portaria nº 2831/2022 e desenvolvido pela Biblioteca Desembargador Antônio Koury em parceria com a Escola Judicial do Poder Judiciário do Pará (EJPA), os estudantes conheceram a presidente do TJPA, desembargadora Maria de Nazaré Gouveia que os recebeu no Salão Nobre, ofereceu a possibilidade de aproximação entre o Poder Judiciário e a comunidade escolar. Alguns tiraram dúvidas sobre o funcionamento e composição da Corte, além demonstrarem grande interesse em seguir carreira na magistratura.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Adil Bahia
Foto: null / Ricardo Lima/TJPA
Estudantes de Castanhal visitam edifício-sede do TJPA
Universitárias e universitários do curso de Direito participaram de visita mediada
A sede do TJPA fica na avenida Almirante Barroso, 3089, bairro do Souza, em Belém. As visitas mediadas integram o projeto “Museu Judiciário de Portas Abertas”, institucionalizado pela portaria 3162/2023, planejado e executado pela equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Pará, unidade do Departamento de Documentação e Informação do Poder Judiciário do Pará.
A visita teve a mediação do judiciário e diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques, e do colaborador do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Edilson Moraes.
As boas-vindas foram feitas pela chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro, que detalhou o funcionamento e os serviços oferecidos pelo espaço Desembargador Antônio Koury.
No percurso histórico-jurídico pelo prédio-sede, os alunos receberam informações sobre o funcionamento do Poder Judiciário do Pará. Circularam pelas principais dependências do prédio e tiveram acesso a algumas peculiaridades e ineditismos da justiça estadual.
Os acadêmicos e as acadêmicas conheceram as duas escadarias principais do prédio e as galerias de presidentes do TJPA e da formação atual da Corte. Fizeram-se presentes, também, ao Salão Nobre da Presidência do TJPA, no Memorial do Judiciário e no Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares. Também ouviram sobre dois ineditismos do Poder Judiciário do estado: o desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro homem autodeclarado negro a chefiar o Poder Judiciário estadual, no período entre 1968 e 1975; e a desembargadora Lydia Dias Fernandes, primeira mulher a presidir um Tribunal de Justiça no Brasil – no biênio 1979-1980.
A professora Roberta Sousa agradeceu a receptividade da equipe do Tribunal de Justiça e ressaltou: “Esse tipo de experiência é fundamental para os estudantes de Direito, principalmente para os concluintes. Entender como funciona o Poder Judiciário é uma condição essencial para quem vai trabalhar com a ciência jurídica”.
O servidor Rodolfo Marques destacou que, de fato, o Poder Judiciário está de “portas abertas” – e que é sempre uma honra poder receber públicos os mais diversos para contar um pouco da história do Tribunal de Justiça do Pará.
26/10/2023
Estudantes de Direito visitam a sede do Poder Judiciário do Pará
Projeto Museu Judiciário de Portas Abertas oportuniza conhecimento da história do TJPA
As visitas mediadas fazem parte do projeto “Museu Judiciário de Portas Abertas”, planejado e executado pela equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Pará, unidade do Departamento de Documentação e Informação do Poder Judiciário do estado.
A visita foi mediada pelo analista judiciário e diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques, e pelo colaborador do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Edilson Moraes. Houve a participação das estagiárias Camille Fazzi e Bárbara Pacheco.
A atividade começou na Biblioteca Desembargador Antônio Koury, com a chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro, que falou sobre o funcionamento do espaço.
No percurso, acadêmicos e acadêmicas tiveram acesso a informações sobre história e atividades do Poder Judiciário do Pará. Também estiveram nas principais dependências do prédio e tiveram acesso a peculiaridades e ineditismos da justiça estadual. Também receberam as boas-vindas da Presidente do Tribunal de Justiça do Pará, desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, na antessala do gabinete presidencial.
Os acadêmicos e as acadêmicas conheceram as duas escadarias principais do prédio e as galerias de presidentes do TJPA e da formação atual da Corte. Fizeram-se presentes, na sequência, ao Salão Nobre da Presidência do TJPA e no Memorial do Judiciário.
No Salão Nobre, além de observar o espaço, puderam ouvir algumas palavras do des. Pinheiro Centeno, que falou sobre sua experiência anterior na advocacia e a respeito dos desafios na magistratura.
No Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares, foi feita uma exposição sobre as rotinas das sessões do Pleno do TJPA, que acontecem às quartas-feiras.
10/10/2023
A atividade teve início na Biblioteca Desembargador Antônio Koury. A chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro, deu as boas-vindas aos visitantes e às visitantes. A visita foi organizada, por parte da Estácio, pela professora Karen Santos, coordenadora de Pesquisa, Extensão e Internacionalização da instituição.
No percurso, os estudantes e as estudantes tiveram acesso a informações sobre a história e o funcionamento do Poder Judiciário do Pará. Também circularam pelas principais dependências do prédio e tiveram acesso a peculiaridades e ineditismos da justiça estadual.
Estudantes conheceram as duas escadarias principais do prédio e as galerias de presidentes do TJPA e da formação atual da Corte. Fizeram-se presentes, na sequência, ao Salão Nobre da Presidência do TJPA e no Memorial do Judiciário.
No Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares, foi feita uma exposição sobre o funcionamento das sessões do Pleno do TJPA, que ocorrem, sempre, às quartas-feiras, além de informações sobre as roupas utilizadas pelos magistrados e pelos servidores no acesso ao espaço.
A visita foi mediada pelo analista judiciário e diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques, e pelo colaborador do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Edilson Moraes.
A professora Karen Santos agradeceu a receptividade dos servidores do Tribunal de Justiça e disse que oportunidades como essas são um privilégio, no sentido de acessar espaços públicos e de ter essa troca de experiências com o Poder Judiciário, que tende a ser o espaço de trabalho de vários dos visitantes que participaram da atividade.
Ao final, foram entregues exemplares do livro que conta a história da restauração do prédio para a professora, para a Estácio e para dois alunos.
O Museu do TJPA mantém uma agenda de visitação à sede do Poder Judiciário e ao Museu Judiciário Estadual Desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, abrindo programações para vários públicos.
Exposição Cores da Fé instalada no Museu Judiciário Estadual
São 12 trabalhos em acrílico sobre tela que retratam as procissões do Círio de Nazaré
São 12 pinturas produzidas com tinta acrílica em tela sobre as imagens alusivas às procissões do Círio de Nazaré. Apolo começou os seus trabalhos artísticos ainda na Juventude e, depois, buscou formação profissional na Universidade Federal do Pará (UFPA), onde se graduou em Artes Plásticas.
Para Apolo Neves, “a exposição, na verdade, enfatiza momentos e locais do Círio de Nazaré, dialogando também com as origens, com a jornada de Plácido”. Segundo o artista, “o projeto é retratado em cores vivas, denotando vida e arte". De acordo com ele, estar no Museu Judiciário Estadual é uma oportunidade única, pois o local remete ao passado e exala história e memória.
O diretor de Documentação e Informação, Rodolfo Marques, ressaltou que é papel do Museu Judiciário Estadual abrir espaços para diferentes manifestações artísticas, com foco na memória e nas relações pessoas”. Segundo Rodolfo Marques, além da exposição “Cores da Fé”, há outros dois artistas presentes, com suas obras, no Museu: Francelino Mesquita, com “EUETIMIRITI” e Petchó Silveira, com “Realidades Invisíveis”.
A exposição segue até 3 de novembro. O Museu Judiciário Estadual Desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes se localiza na Avenida Nazaré, 582, esquina com a Travessa Rui Barbosa, em Belém.
28/09/2023
TJPA recebe palestra do professor José Niemeyer
Evento voltado para alunos de Direito integrou a programação da 17ª Primavera dos Museus
O professor-doutor José Niemeyer, coordenador do curso de Graduação em Relações Internacionais do IBMEC, fez uma palestra sobre Amazônia, Direto e Democracia, no Plenário Oswaldo Pojucan Tavares, para acadêmicos de Direito do Centro Universitário Fibra, na última quinta-feira, 28 de setembro.
Os alunos interagiram e tiraram dúvidas com o professor. Ainda no Plenário, a professora Ariane Amoras, que coordenou a atividade pelo Centro Universitário FIBRA, e o professor José Niemeyer receberam os kits com as novas edições das obras “História do Tribunal de Justiça e o Escorço dos desembargadores de 1874 a 1963”, de autoria do desembargador Raul Braga; “A História da Magistratura Paraense”, do desembargador Sílvio Hall de Moura; e “História do Poder Judiciário do Pará”, escrito pelo desembargador Almir de Lima Pereira.
O professor também participou de atividades nas três unidades do Departamento de Documentação e Informação. Ele foi acompanhado pelo Diretor do Departamento, Rodolfo Marques.
Ele visitou o Arquivo Regional de Belém, em Ananindeua, ocasião em que conversou com a chefe da Divisão, Yasmim Ferreira, com os membros da Comissão Permanente de Avaliação Documental (CPAD), e com o chefe do Serviço de Processamento de Documento do Arquivo, Wilton Nunes.
Na Biblioteca Des. Antônio Koury, ele conheceu o espaço e trocou ideias com a Chefe da Divisão, Elaine Ribeiro
E no Museu Judiciário, ele foi recebido pelo servidor Walbert Monteiro e fez a visitação acompanhado do colaborador Edilson Moraes.
Todas as atividades do professor José Niemeyer no Poder Judiciário do Pará, estiveram no contexto da programação da 17ª Primavera dos Museus no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações da diretoria do Departamento de Documentação e Informação
Foto: Divulgação
27/09/2023
Museu Judiciário Estadual abre exposição Retratos Invisíveis
Programação faz parte da 17ª Primavera de Museus
O impacto histórico e contemporâneo do racismo e a necessidade de promover igualdade racial são algumas das reflexões propostas pela coleção de obras de arte do artista plástico Petchó Silveira, que ficará aberta à visitação a partir das 14h, desta quarta-feira, 27, no Museu Judiciário Estadual. A exposição "Retratos Invisíveis", que faz parte da programação do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) alusiva a 17ª Primavera de Museus, segue até o dia 31 de outubro, sempre das 8h às 15h, com entrada gratuita.
Segundo o artista, as obras buscam explorar as raízes históricas do racismo, desafiando os visitantes a refletirem sobre como as atitudes e estruturas discriminatórias têm moldado a sociedade ao longo dos séculos.
Coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), a Primavera de Museus é uma ação anual que mobiliza os museus brasileiros a promoverem programações especiais durante uma semana. O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) participa das atividades por meio do Museu Judiciário Estadual.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
Foto: Érika Miranda / TJPA
26/09/2023
Estudantes de Direito visitam edifício-sede do TJPA
Projeto Museu Judiciário de Portas Abertas oportuniza visitas mediadas ao prédio em Belém
Cerca de 15 acadêmicos e acadêmicas do 8º, 9º e 10º semestres de Direito da Unama-Parque Shopping participaram de visita mediada presencial ao edifício-sede do Poder Judiciário do Pará, na terça-feira, 26.
A visita teve a coordenação da professora e advogada Carina Nassar, integrante do Núcleo de Práticas Jurídicas da Unama Parque Shopping e responsável pela disciplina de Estágio Supervisionado.
A recepção de convidados e convidadas foi feita na Biblioteca Desembargador Antônio Koury, com algumas informações e orientações pela chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro.
A condução da programação foi do diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques, e do colaborador do Museu Judiciário Estadual Des. Agnano de Moura Monteiro Lopes, Edilson Moraes.
Durante a programação, o grupo visitou o espaço onde existem as duas escadarias principais do prédio – interno e externo –, as galerias de presidentes e de desembargadores, além do Memorial do Judiciário Estadual e do Salão Nobre da presidência do TJPA.
A culminância aconteceu no Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares, com detalhamento sobre as sessões. A visitação durou cerca de duas horas e meia
Para a professora Carina Nassar, “o mais importante dessa atividade é o fato de os alunos terem conhecimento sobre a história e funcionamento do Tribunal de Justiça do Pará. Muitas vezes, a gente entra na área profissional do Direito sem conhecer alguns fatores históricos do próprio Poder Judiciário. Foi muito bom esse momento para unirmos teoria e prática dentro do contexto jurídico”.
A acadêmica do 9º semestre, Isabelle Lima, ressaltou a satisfação em participar da visita técnica. Para ela, “foi muito positivo o acolhimento da equipe do Tribunal, não somente pela forma, mas pelo conteúdo agregado à formação profissional”.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações do Departamento de Documentação e Informação
Foto: Divualgação
23/09/2023
Museu Judiciário Estadual participa da Rota dos Palacetes
Nova edição integra a programação nacional da 17ª da Primavera dos Museus
O Museu Judiciário esteve no trajeto da segunda edição, em 2023, da Rota dos Palacetes, projeto coordenado pela Fundação Cultural de Belém – Fumbel –, órgão da Prefeitura Municipal de Belém, que ocorreu no sábado, 23. A edição anterior teve realização em maio desse ano, por ocasião da Semana Nacional dos Museus.
A programação fez parte da 17ª edição da Primavera dos Museus, tanto no contexto nacional, quando nas ações regionais e no âmbito do Tribunal de Justiça do Pará. Cerca de 150 pessoas participaram da caminhada pelos 10 palacetes – sendo que apenas cinco deles estão abertos à visitação pública.
A Rota dos Palacetes traz a história e a trajetória dos palacetes do bairro de Nazaré. O objetivo do projeto é exibir mais detalhes, conhecimentos e informação sobre a história da arte e a arquitetura da capital paraense, contextualizando os palacetes e seus significados.
A caminhada de sábado começou no Solar MacDowell, por volta das 16h30 e chegou até o Palacete Bolonha, onde houve a culminância da programação. A duração do passeio foi de cerca de duas horas.
O Museu Judiciário Estadual Desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes passou a integrar a Rota neste ano de 2023 e foi um dos pontos de parada dos participantes na atividade deste sábado. A sede do Museu, inaugurada em 07 de dezembro de 2023, fica localizado na Avenida Nazaré, 582, e é também conhecido como Casa Amarela II, Palacete Lourenço da Motta e ou Palacete Lobato Miranda. Ele é o sétimo palacete da rota.
Estiveram presentes, pela equipe do Museu Judiciário, o Diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques; o Chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Claikson Duarte; e o colaborador Edilson Moraes. Quando da passagem do grupo em frente à sede do museu, Rodolfo Marques destacou o espaço se trata de um espaço histórico e que está aberto para visitação gratuita, com acervos judiciais – como processos – e sobre a vida e trajetória de magistrados e de magistradas, além de três exposições temporárias.
A coordenadora e curadora da Rota – e diretora do Museu Casa Francisco Bolonha –, professora-doutora Rosa Arraes, destacou alguns aspectos arquitetônicos do prédio, que é eclético e tem traços neoclássicos. De acordo com Rosa Arraes, “o prédio tem uma entrada pela lateral com portão de ferro e escadaria de mármore, onde é possível ver um ornato em lambrequim rendilhado de madeira recortada, para a decoração das extremidades dos beirais”.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações do Departamento de Documentação e Informação
Foto: TJPA / Érika Miranda
22/09/2023
Museu Criança recebe estudantes do bairro do Jurunas
9ª edição do projeto integrou a Primavera dos Museus, no âmbito do TJPA
O Projeto “Museu Criança” recebeu, no Museu Judiciário Estadual Desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, 28 crianças da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio São Pio X, que fica no bairro do Jurunas, em Belém. Na sexta-feira, 22, foi realizada a 9ª edição, no ano de 2023, no contexto da 17ª Primavera dos Museus no âmbito do TJPA.
A abertura das atividades foi realizada pelo Analista Judiciário e Diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques. Na sequência, o colaborador Edilson Moraes, que integra a equipe do Departamento, expôs, de forma lúdica, o conceito de justiça e a servidora Lene Carvalho contou a história “O Beija-Flor e a cor do amor”, livro infantil do desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior. A seguir, a estagiária Nadine Farias descreveu a vida e a obra do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro negro a presidir um Tribunal de Justiça no Brasil, no período entre 1968 e 1975.
Houve momentos para o lanche e para a visita à exposição temporária “Euetimiriti”, do artista paraense Francelino Mesquita.
Para a professora do quinto ano da escola, Regiane Barbosa, “a experiência foi muito interessante, porque nossas crianças, em geral, não têm acesso aos museus. Essa turma se interessa muito em conhecer espaços tão ricos e diversos como este aqui”.
A vice-diretora, Joseane Pires, corroborou o que disse a professora Regiane, acrescentando o diferencial desse tipo de atividade na formação extraclasse dos alunos e das alunas na escola.
O professor-doutor André de Araújo, que foi um dos convidados da programação da “Primavera dos Museus”, também participou dessa edição do “Museu Criança”
O colaborador Edilson Moraes ressaltou a importância da programação. “A visita das crianças ao museu, como um processo educativo e de comunicação, estimula os pequenos a olharem de forma diferente para a realidade, para o patrimônio cultural e artístico, e, assim, poderem transformar a sua própria realidade”.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações do Departamento de Documentação e Informação,
Foto: Divulgação
21/09/2023
Primavera dos Museus exalta democracia na 17ª edição
Solenidade de abertura ocorreu nesta quinta-feira, 21, no Anexo I do edifício-sede
"Histórias, Memórias e Democracia” é o tema da 17ª Primavera dos Museus e o Poder Judiciário do Pará se integra à ação com uma série de atividades que devem ocorrer até o sábado, 23.
Uma solenidade no auditório Desembargadora Maria Lúcia Gomes Marcos dos Santos, realizada nesta quinta-feira, 21, marcou o início da programação, que contou com o lançamento do e-book “Lús”, obra poética da desembargadora Maria Lúcia Gomes Marcos dos Santos (in memoriam) e a realização de duas palestras.
“A vida tem nos ensinado que melhor fazem aqueles que vivem o presente, sem perder de vista o passado, como forma de imaginar o futuro. É para isto que existem os museus, que desde sua origem na Grécia antiga cumprem a finalidade de abrigar os tesouros textuais e materiais de todos os tempos”. Com esta afirmativa, a presidente do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos declarou aberta a 17ª Primavera dos Museus no âmbito do Judiciário estadual do Pará.
A magistrada destacou o Museu Judiciário, que para ela eterniza a história do Judiciário estadual e disponibiliza um acervo cada vez mais rico, diversificado e acessível a magistrados(as), estudantes, e pesquisadores (as), de documentos que compuseram os capítulos da história do Judiciário no estado. O empenho da desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias à frente da Comissão de Gestão Documental e de Memória do TJPA também foi lembrado pela presidente, assim como de servidores e servidoras da equipe, que atuam na construção e no funcionamento das instalações, e cumprem relevante papel no resgate da memória do Judiciário e fazem o museu crescer a cada dia.
A presidente da Comissão de Gestão Documental e de Memória do TJPA, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias disse sentir alegria em celebrar a história e a memória, que reforçam os conceitos da democracia e do respeito à diversidade. A magistrada saudou ainda as equipes da Divisão de Biblioteca, da Divisão de Arquivo e do Serviço de Museu e Documentação Histórica, e servidores(as), colaboradores(as), que contribuíram para a organização de documentos e processos que constituem a história do Judiciário estadual.
A mesa de abertura do evento foi formada pelo corregedor-geral de justiça do TJPA, desembargador José Roberto Pinheiro Maia; Bezerra Júnior; pela presidente da Comissão de Gestão Documental e de Memória do TJPA, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias; pela desembargadora Margui Gaspar Bittencourt e pelo desembargador Alex Pinheiro Centeno.
Participaram do evento alunos e alunas das escolas estaduais Cordeiro de Farias e Albanizia de Oliveira Lima.
E-book
O e-book “Lús”, obra poética da desembargadora Maria Lúcia Gomes Marcos dos Santos (in memorian) também foi lançado na ocasião. A magistrada foi a segunda mulher a presidir o TJPA, no biênio,1993-1995, e registrou momentos sob forma de poesias. O livro é uma homenagem póstuma à magistrada, que recomendou que o título fosse grafado da forma que costumava assinar suas criações poéticas. A desembargadora teve sua trajetória registrada na série Perfil dos Magistrados.
Um vídeo em homenagem à autora, produzido pelo Departamento de Comunicação do TJPA, foi exibido na oportunidade.
A defensora pública Silvia Gomes Noronha, neta da desembargadora homenageada, se pronunciou em nome da família e agradeceu o trato carinhoso conferido pelo TJPA a sua avó e lembrou que ela, além de escrever, contava histórias infantis e pintava. “Quem pôde conhecer de perto sabe o amor que ela tinha pelos processos e por estar a serviço da justiça, mas minha avó tinha outros amores aos quais dedicava seu tempo livre, que eram os livros. Acredito que não haja melhor lugar para este lançamento que aqui no TJPA, representando a união das duas grandes paixões de sua vida: o trabalho e os livros. Este momento é muito representativo e cheio de saudade, mas é uma saudade cheia de orgulho e alegria por ter feito parte de nossas vidas”, disse.
Integrante das comemorações dos 150 anos de instalação do TJPA, o projeto foi coordenado pela Secretaria de Administração do TJPA, que tem à frente o secretário Vicente Marques, por meio do Serviço de Museu e Documentação Histórica, ligado ao Departamento de Documentação e Informação.
Palestras
A programação seguiu com a palestra “Territórios informacionais e culturais: distensões contemporâneas”, ministrada pelo professor Doutor do Departamento de Ciência e Gestão da Informação, da Universidade Federal do Paraná, André Vieira de Freitas Araújo, que propôs reflexões sobre como os conceitos de colonialismo e de emancipação operam na forma de fazer cultura e nos museus, que segundo ele se tornaram lugares controversos e muitas vezes prejudiciais, especialmente para povos originários e comunidades tradicionais, que têm objetos de sua memória levados a exposição em outros territórios, como por exemplo em museus.
A partir de vários(as) autores(as), o palestrante questionou a quem pertence a história e propôs repensar a estrutura das instituições por meio de experiências locais, que passam pela repatriação de peças. O aspecto controverso dessa prática, segundo André Araújo, é que poderia causar também um esvaziamento de museus e a perda de seu caráter. O professor demonstrou ainda que o grande problema dos museus é que há uma ênfase na descrição dos objetos, em detrimento da advertência sobre o modo como chegaram até as instituições.
A mediação das palestras e dos debates sobre os temas foi feita pelo diretor do Departamento de Documentação e Informação do TJPA, professor Doutor Rodolfo Marques.
“As múltiplas faces da resistência quilombola” foram abordadas na palestra da coordenadora de Programas Comunitários da Associação de Moradores e Produtores Quilombolas do Abacatal - Sítio Bom Jesus, Thamiris Cardoso Teixeira, que contou a história do território, com mais de 314 anos de existência e iniciado no período da escravidão, em 1810, época em que o conde Coma Mello retornou a Portugal e deixou a terra de herança para as três filhas.
Thamiris Cardoso Teixeira explicou que povos originários e comunidades tradicionais realizam proteção à natureza, em um trabalho que nem sempre é reconhecido e afirmou que não é possível a discussão de políticas sem a inserção dessas comunidades. Segundo ela, a resistência a diversas pressões é diária, e concentrada também, nas ocasiões em que ocorrem mobilizações na BR 316, para que demandas sejam atendidas. A comunidade quilombola elaborou em 2017 um protocolo de consulta para políticas, projetos e ações desenvolvidas dentro ou nas proximidades de seu território.
Primavera dos Museus
A Primavera dos Museus é uma ação anual coordenada pelo Ibram com duração de uma semana, que visa mobilizar os museus brasileiros a elaborarem programações especiais voltadas a um mesmo tema, que é escolhido pelo próprio Ibram. O evento ocorre na semana em que inicia a estação da primavera.
Programação
Ainda no dia 21 será inaugurada a exposição artística “Retratos Invisíveis”, do artista plástico Petchó Silveira. Nos dias 20 e 22, sempre às 9h, será realizado o projeto “Museu Criança”, no Museu Judiciário Estadual Desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, localizado na chamada Casa Amarela, na Av. Nazaré, 582, em Belém. Já no sábado, 23, às 16h, também será realizada mais uma edição do projeto “Rota dos Palacetes”, no centro de Belém, com a participação da Comissão de Gestão da Memória do TJPA e da equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: null / Ricardo Lima/TJPA
20/09/2023
Primavera 2023 teve edição especial do Museu Criança
Projeto objetiva apresentar o Poder Judiciário ao público infantil
O Projeto “Museu Criança”, idealizado e executado pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Pará, levou 29 crianças da organização não governamental (ONG) Jardim das Oliveiras, no bairro da Castanheira, em Belém, nesta quarta, 20.
A atividade integrou a programação da 17ª Primavera dos Museus no âmbito do TJPA. A abertura dos trabalhos foi realizada pelo analista judiciário e diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques.
O colaborador Edilson Moraes, integrante da equipe do Departamento, falou sobre os conceitos de justiça e de ser justo. Depois, a servidora Lene Carvalho contou a história “O Beija-Flor e a cor do amor”, concepção do desembargador e atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Pará, Leonam Gondim da Cruz Júnior.
Posteriormente, a estagiária Nadine Farias contou parte da trajetória e da vida do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro negro a presidir um Tribunal de Justiça no Brasil – exerceu o mandato entre 1968 e 1975.
Para a educadora social do Jardim das Oliveira e uma das responsáveis por acompanhar a atividade, Jenifer Botelho, “este projeto possibilita a prática da cidadania, que um tema que trabalhamos com nossos alunos, permitindo conhecer a nossa cultura nosso patrimônio arquitetônico, pois a partir do momento que eles conseguem entender a nossa história, eles conseguem ir em busca dos seus direitos”.
De acordo com o chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Claikson Duarte, “o Projeto Museu Criança objetiva aproximar o Poder Judiciário do público infantil, através de linguagem apropriada e metodologia lúdica, levando noções de direitos e deveres e apresentando os símbolos da justiça, a história do Desa. Agnano de Moura Monteiro Lopes, as exposições permanentes e temporárias, além da contação de histórias e teatro de fantoches. Assim, é possível despertar o interesse das crianças pela história da justiça”.
O projeto Museu Criança, do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, tem o intuito de apresentar o Judiciário ao público infantil, realiza mensalmente programações todos os meses. O projeto foi institucionalizado pela portaria 735/2023. A ação dessa quarta foi a oitava edição do projeto em 2023.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações do Departamento de Documentação e Informação
Foto: Divulgação /
20/09/2023
Judiciário paraense integra 17ª Primavera dos Museus
Programação conta com palestras, exposição e lançamento de livro virtual
A quarta edição da Rota dos Palacetes, programada para o sábado, 23, a partir das 16h, incluirá a Casa Amarela II, que abriga o Museu Judiciário. A programação visa divulgar informações e conhecimento sobre a história da cidade, a arte e a arquitetura de Belém, por meio de um roteiro que percorre os palacetes localizados no bairro de Nazaré.
A equipe do Departamento de Documentação e Informação e o Serviço de Museu e Documentação Histórica do Poder judiciário do Pará estará presente ao evento, e prestará apoio à programação.
Organizada pela professora Dra. Rosa Arraes, por meio da Fundação Cultural do Município de Belém, a Rota dos Palacetes ocorre anualmente, e promove a educação patrimonial por meio da apresentação desse legado, que simboliza a história da cidade de Belém, à população. Sua primeira edição foi em 12 de janeiro de 2022, no aniversario de Belém.
Por meio do projeto, o público conhece 10 dos mais conhecidos palacetes do Bairro de Nazaré, que são contextualizados à história da Cidade. Ao final do roteiro, que se encerra no Memorial dos Povos, temos a culminância, em uma programação cultural com a visitação ao Museu Casa Francisco Bolonha, o Museu Bolonha, além de apresentação musical de artistas locais e uma feira de produtores(as) e artesãos(ãs) locais.
Roteiro
A saída será na Av. Magalhães Barata nº 53 (Solar Mac Dowell - Museu da Assembleia de Deus) e prossegue pelo Palacete Augusto Montenegro (Museu da Universidade Federal do Pará); pelo Palacete José Bricio Costa “Palacete Bibi”, (Ministério dos Transportes); Palacete José Leite Chermont (Escritório ONU); Palacete Pedro Gusmão (BRADESCO), Palacete Barão do Guamá (CODEM), Palacete Lobato Miranda, (Museu da Justiça) Palacete Antônio Faciola (DEPACH/SECULT-Pa); Palacete Guilherme Paiva (Residência do comandante da 8ª Região Militar da Amazônia/Ministério do Exército ). No encerramento do roteiro, o grupo visitará o Museu Casa Francisco Bolonha/Fumbel-PMB, onde haverá feira cultural com empreendedores locais e apresentação musical.
Confira aqui a programação completa da 17ª Primavera dos Museus do TJPA.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Anna Carla Ribeiro
Foto: Uchoa Silva TJPA
20/09/2023
Museu Judiciário estará na quarta edição da Rota dos Palacetes
Programação está marcada para o sábado, 23, a partir das 16h
A quarta edição da Rota dos Palacetes, programada para o sábado, 23, a partir das 16h, incluirá a Casa Amarela II, que abriga o Museu Judiciário. A programação visa divulgar informações e conhecimento sobre a história da cidade, a arte e a arquitetura de Belém, por meio de um roteiro que percorre os palacetes localizados no bairro de Nazaré.
A equipe do Departamento de Documentação e Informação e o Serviço de Museu e Documentação Histórica do Poder judiciário do Pará estará presente ao evento, e prestará apoio à programação.
Organizada pela professora Dra. Rosa Arraes, por meio da Fundação Cultural do Município de Belém, a Rota dos Palacetes ocorre anualmente, e promove a educação patrimonial por meio da apresentação desse legado, que simboliza a história da cidade de Belém, à população. Sua primeira edição foi em 12 de janeiro de 2022, no aniversario de Belém.
Por meio do projeto, o público conhece 10 dos mais conhecidos palacetes do Bairro de Nazaré, que são contextualizados à história da Cidade. Ao final do roteiro, que se encerra no Memorial dos Povos, temos a culminância, em uma programação cultural com a visitação ao Museu Casa Francisco Bolonha, o Museu Bolonha, além de apresentação musical de artistas locais e uma feira de produtores(as) e artesãos(ãs) locais.
Roteiro
A saída será na Av. Magalhães Barata nº 53 (Solar Mac Dowell - Museu da Assembleia de Deus) e prossegue pelo Palacete Augusto Montenegro (Museu da Universidade Federal do Pará); pelo Palacete José Bricio Costa “Palacete Bibi”, (Ministério dos Transportes); Palacete José Leite Chermont (Escritório ONU); Palacete Pedro Gusmão (BRADESCO), Palacete Barão do Guamá (CODEM), Palacete Lobato Miranda, (Museu da Justiça) Palacete Antônio Faciola (DEPACH/SECULT-Pa); Palacete Guilherme Paiva (Residência do comandante da 8ª Região Militar da Amazônia/Ministério do Exército ). No encerramento do roteiro, o grupo visitará o Museu Casa Francisco Bolonha/Fumbel-PMB, onde haverá feira cultural com empreendedores locais e apresentação musical.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Uchoa Silva TJPA
12/09/2023
Estudantes de Direito visitam sede do Poder Judiciário do Pará
A programação é coordenada pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA
No dia 12 de setembro, cerca de 40 acadêmicos e acadêmicas de Direito do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da Estácio Pará (Doca) estiveram presentes em visita mediada ao edifício-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), sob a supervisão da professora Nádia Bentes.
Na visita, os estudantes e as estudantes entenderam de forma mais detalhada o funcionamento do Poder Judiciário do Pará – além de ter acesso a várias informações históricas.
As boas-vindas aos visitantes e às visitantes foram feitas pela chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro. Elaine falou sobre o acervo disponível para consulta presencial e/ou digital.
A visita foi conduzida pelo diretor do Departamento de Documentação e Informação do TJPA, Rodolfo Marques, e do integrante da equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, o colaborador Edilson Moraes.
Os visitantes e as visitantes foram à escadaria interna principal do prédio e observaram as galerias de presidentes do TJPA e da formação atual da Corte.
Foram apresentados aos futuros bacharéis em Direito dois ineditismos do Poder Judiciário do Pará: o do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro homem autodeclarado negro a chefiar um Poder Judiciário estadual – ele presidiu o TJPA entre 1968 e 1975; e o da desembargadora Lydia Dias Fernandes, primeira mulher que presidiu um Tribunal de Justiça no Brasil – ela comandou o TJPA entre 1979 e 1980.
Os alunos também estiveram presentes no Salão Nobre da Presidência do TJPA, no Memorial do Judiciário e no Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares. No Plenário, a analista judiciário Tayna Pina fez uma exposição sobre o funcionamento das sessões do Pleno do TJPA, que ocorrem, sempre, às quartas-feiras, além de informações sobre as vestimentas usadas por magistrados e por servidores no acesso ao espaço.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações do Departamento de Documentação e Informação do TJPA
Foto: Divulgação
05/09/2023
Projeto Museu Judiciário recebe alunos de Santa Isabel
Pelo menos 40 estudantes do Ensino Médio participaram de visita mediada ao edifício-sede
Cerca de 40 estudantes do segundo ano do Ensino Médio do Centro Educacional Giovanni Broccardo, de Santa Isabel do Pará, participaram de visita mediada presencial ao edifício-eede do Poder Judiciário do Pará, na terça-feira, 5.
A visita teve a coordenação da docente da escola e ex-estagiária do Tribunal de Justiça do Pará, Natália Anjos, com o auxílio de Amanda Santos e Ruan Pablo. A atividade foi planejada e executada pela equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Pará, unidade vinculada ao Departamento de Documentação e Informação do Tribunal.
A condução da programação foi feita pelo colaborador do Museu Judiciário Estadual Des. Agnano de Moura Monteiro Lopes, Edilson Moraes.
No roteiro do tour, houve momentos pedagógicos nas duas escadarias, no Memorial do Judiciário Estadual e no Salão Nobre da Presidência do TJPA.
Os estudantes e as estudantes conheceram, durante o percurso, o Plenário Oswaldo Pojucan Tavares, e obtiveram informações sobre vultos históricos do Poder Judiciário do Pará, além de detalhes sobre a arquitetura e sobre a história do próprio prédio que, anteriormente, abrigou o Colégio Lauro Sodré. As atividades duraram cerca de duas horas.
O “Museu Judiciário de Portas Abertas” foi institucionalizado pela portaria 3162/2023. Para o agendamento das visitas medidas presenciais, os interessados e as interessadas podem entrar em contato pelo telefone (91) 3289.7196 e/ou pelo e-mail museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações do Departamento de Documentação e Informação do Tribunal.
Foto: / Divulgação
29/08/2023
Memória Viva fala sobre a exposição virtual '150 Anos: 7 tribunais'
Programa entrevista o juiz Carlos Bottcher, integrante do Comitê do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do CNJ
O programa Memória Viva, produzido pelo Comitê de Gestão Documental e Memória do TJPA, entrevista a partir desta quinta-feira, 31, pela Web Rádio Jus , o juiz Carlos Alexandre Bottcher, membro do Comitê do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário, do Conselho Nacional de Justiça.
O tema é a exposição virtual denominada “150 Anos: 7 tribunais”, uma experiência colaborativa que envolve as Cortes estaduais de Justiça que sucederam as sete Relações do Império criadas em 6 de agosto de 1873 por decreto imperial de Dom Pedro II, que se somaram às duas únicas existentes no país até então: as da Bahia e do Rio de Janeiro.
Foram criadas, então, as Relações – tribunais de apelação – do Pará, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Ceará, Rio Grande do Sul e Goiás.
Na entrevista concedida a Leiliane Rabelo, apresentadora do Memória Viva, o juiz Alexandre Bottcher explica que a exposição virtual é uma iniciativa colaborativa na área de gestão de memória para celebrar a expansão do Judiciário no Brasil e reúne documentos importantes e que marcam esse período histórico.
Ele explica como surgiu a ideia da iniciativa: “em fevereiro deste ano, fui procurado pela Leiliane Rabelo, sugerindo que fizéssemos uma comemoração conjunta dos tribunais instalados em 3 de fevereiro de 1874. Acolhemos a proposta e ampliamos para reunir os sete tribunais que foram chamados de Relações, criados pelo Decreto 2342, de 6 de agosto de 1873”.
A exposição “150 Anos: 7 tribunais” está hospedada do Portal de Tribunal de Justiça de São Paulo, mas pode ser acessada nos portais dos outros seis tribunais.
O Memória Viva é uma produção do Comitê de Gestão Documental e Memória do TJPA. O programa vai ao ar às terças, quintas e sábados em dois horários: às 9h e às 16h.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Edir Gaya
Foto: Arte/TJSP
29/08/2023
Estudantes de Direito de Abaetetuba visitam edifício-sede do TJPA
Acadêmicos e acadêmicas participam de nova etapa do projeto Museu Judiciário de Portas Abertas
O projeto “Museu Judiciário de Portas Abertas” levou acadêmicos e acadêmicas de Direito do Centro Universitário ESAMAZ, Campus Abaetetuba, ao edifício-sede do Poder Judiciário do Pará, nesta terça-feira, 29. Os 45 alunos e alunas conheceram mais detalhadamente o funcionamento do Poder Judiciário do estado do Pará, além de ouvirem explanações a respeito do prédio histórico que abriga a sede do TJPA.
A visita teve a coordenação do professor Joel Evangelista e começou na Biblioteca Desembargador Antônio Koury. A atividade foi planejada e executada pela equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Pará, vinculado ao Departamento de Documentação e Informação do Tribunal.
A condução da programação foi feita pelo Diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques, e pelo colaborador do Museu Judiciário Estadual Des. Agnano de Moura Monteiro Lopes, Edilson Moraes.
No roteiro do tour guiado, houve momentos na Galeria de Presidentes, nas duas escadarias, no Memorial do Judiciário, e no Salão Nobre da Presidência do TJPA.
Nas exposições, foram dadas informações sobre a gestão do TJPA, a respeito do número de Comarcas, das eleições de dirigentes, do quinto constitucional e dos critérios para ascensão ao desembargo por parte dos juízes de carreira.
A culminância aconteceu no Plenário Oswaldo Pojucan Tavares. A visita durou cerca de duas horas e meia.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações do Departamento de Documentação e Informação
Foto: Divulgação
25/08/2023
Museu Criança recebe alunos de escola do bairro da Cremação
Projeto do TJPA abre as portas para mais uma instituição da rede estadual de ensino
O Projeto “Museu Criança”, do Tribunal de Justiça do Pará, levou 28 crianças que cursam o 5° ano na Escola Estadual de Ensino Fundamental João Renato Franco para uma manhã de atividades lúdico-pedagógicas no Museu Judiciário Estadual.
A abertura das atividades foi feita pelo Analista Judiciário e Diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques.
Na sequência, o colaborador Edilson Moraes, integrante da equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, falou sobre noções de justiça, sobre ser justo e a respeito do funcionamento do Poder Judiciário do Pará. Na sequência, a servidora Lene Carvalho contou a história “O Beija-Flor e a cor do amor”, de autoria do desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior.
Posteriormente, as estagiárias Keyth L. Pinto e Nadine Farias falaram sobre a exposição permanente em homenagem ao magistrado Cláudio Rendeiro, falecido em 2021 e que criou e interpretou o personagem Epaminondas Gustavo. E contaram a história do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, que é o patrono do Museu Judiciário Estadual, e o primeiro negro a presidir um Tribunal de Justiça no Brasil – ele chefiou o Poder Judiciário do Pará entre os anos de 1968-1975.
Depois, as crianças conheceram a exposição “EUETIMIRITI”, de Francelino Mesquita e no espaço exclusivo “Museu Criança” viram uma releitura da história da “A Dona Onça e a Justiça”, com teatro de fantoches.
“Caminhos melhores”
O encerramento ocorreu com lanche, fotos especiais e entrega de brindes.
As crianças foram acompanhadas professora Carmem Silva e pelos instrutores educacionais Samuel Machado e Davi Estumano. De acordo com a professora, “este projeto do Tribunal só veio trazer mais conhecimento para os nossos alunos, de tudo aquilo que a gente vivencia; quanto mais informação os nossos alunos e nossas alunas tiverem sobre o funcionamento do Poder Judiciário, na questão da prestação de serviços e de benefícios a sociedade, os caminhos ficam melhores”.
Para o servidor Rodolfo Marques, “cada edição do Museu Criança traz momentos importantes, não somente nos desafios de sua preparação, com toda a questão logística e na organização de um espaço público, mas também reforça o Poder Judiciário do Pará na ampliação dos seus serviços à sociedade, inclusive na publicização de informações”.
O projeto Museu Criança, do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, tem o intuito de apresentar o Judiciário ao público infantil, realiza mensalmente programações todos os meses. O projeto foi institucionalizado pela portaria 735/2023. A ação desta sexta foi a sétima edição do projeto na temporada 2023.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações da Diretoria de Documentação e Informações do TJPA
Foto: null / Divulgação
24/08/2023
Museu Criança retoma visitas com alunos de escolas da Cremação
Estudantes do Amílcar Tupiassu reabriram a programação do projeto. Nesta quinta, 25, será a vez dos alunos do Renato Franco.
Um grupo de 32 estudantes do 6º ano da Escola Estadual de Ensino Médio e Fundamental Amílcar Tupiassu, com idades entre 11 e 12 anos, participou nesta quarta-feira, 24, da retomada do projeto Museu Criança, uma iniciativa do Serviço de Museu e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) iniciada em 2022 e institucionalizada na gestão da Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, em 2023, para aproximar o Poder Judiciário do público infantil das escolas públicas da Região Metropolitana de Belém.
Os alunos da escola que fica no bairro da Cremação chegaram ao Museu do Judiciário, na Casa Amarela (na Travessa Rui Barbosa, esquina com a avenida Nazaré) por volta de 9h, conduzidos por veículos disponibilizados pelo TJPA.
As tratativas para a visita foram feitas com a direção da escola ainda em julho, no período das férias. No museu, eles foram acolhidos pelo colaborador Edilson Morais, pela estagiária de História, Nadine Farias, pela servidora Lene Carvalho, pela juíza aposentada Maria Telma Pontes Souza e pelo chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Rodolfo Marques.
Eles receberam crachás de identificação e participaram de uma dinâmica audiovisual introdutória sobre o conceito de Justiça, a definição de museu como espaço de memória e a apresentação dos principais símbolos que representam a Justiça, como a deusa grega Themis (encarnada por Nadine Farias), que se apresenta vendada, com uma espada à mão direita e uma balança à esquerda.
Edilson Marques explicou que a venda nos olhos significa que a Justiça não faz distinção entre as pessoas na hora de julgar, tratando a todos com equidade; a balança representa a igualdade e a temperança, e a espada, a força para fazer valer as decisões.
Lei e ordem - Com uma analogia entre magistrados e super-heróis, Edilson disse aos estudantes que a toga e o martelo são elementos distintivos dos juízes e juízas, que zelam para que prevaleça a lei e a ordem, os direitos e deveres dos cidadãos.
Em seguida, a servidora Lene Carvalho leu para os estudantes uma fábula de autoria do desembargador Leonan Cruz, chamada “O Beija-Flor e a Cor do Amor”, ao final da qual o grupo foi convidado para uma dinâmica conduzida pela juíza Maria Telma, durante a qual por meio de movimentos e técnicas de relaxamento eles puderam se movimentar no espaço antes de participarem do relato feito por Nadine Farias sobre o desembargador Agnano Monteiro Lopes, o criador do Museu do Judiciário, o primeiro do País, há 63 anos.
Eles aprenderam também que o desembargador também foi o primeiro homem negro a presidir uma Corte de Justiça no Brasil. E receberam biscoitos Monteiro Lopes, após conhecerem a história do biscoito, relacionado à relação de amor entre o magistrado e sua esposa, Laura.
Também visitaram a exposição permanente do personagem Epaminondas Gustavo, criado pelo juiz Cláudio Rendeiro – falecido durante a pandemia de covid-19 -, com o objetivo de aproximar o Judiciário das pessoas simples, sobretudo do interior, a partir do linguajar do povo ribeirinho.
“Deslumbrados” - Eles também assistiram a uma montagem com teatro de bonecos, ao final da qual deixaram registrado em papel o que mais gostaram da visita. Após um lanche, participaram de uma sessão de fotos durante a qual puderam usar uma toga e sentir-se juízes ou juízas por alguns minutos.
Milene Brabo, coordenadora da Escola Amílcar Tupiassu, disse que a visita estava sendo muito esperada pelos alunos e alunas.
“Desde o momento que saíram da escola até aqui, eles estão deslumbrados. É de uma importância muito grande para nossa escola, porque essas crianças são carentes de muita coisa. Nós fizemos questão de conhecer, porque nós professores e professoras também não conhecíamos esse museu do Tribunal”, disse ela, ao avaliar que a visita vai ajudar muito no desenvolvimento da linguagem e no aprendizado sobre a Justiça, como ela é feita, como é trabalhada.
“Eles vão levar pra escola, vão dividir com os colegas deles, porque muitos queriam vir, mas não puderam, que seja uma oportunidade muito aproveitada".
O estudante Caíque Adrian, 11 anos, não economizou ao ser indagado sobre o que achou da visita. “Eu achei maravilhosa, bonitas as coisas aqui”, disse ele, ao acrescentar que o mais interessante da visita foram as fotos que ele viu do desembargador Agnano Monteiro Lopes e da esposa dele, Laura.
Rodolfo Marques informou que a ideia do projeto é manter o diálogo e a aproximação com as escolas da rede pública de ensino, sobretudo as mais afastadas do centro da capital. No primeiro semestre, cinco escolas participaram das visitas.
“A ideia nesse segundo semestre é que a gente faça oito edições, duas em agosto, duas em setembro, uma em outubro, duas em novembro e uma em dezembro”, disse ele, ao informar que o projeto é todo pensado para dar às crianças a noção do que é a justiça e o serviço jurisdicional prestado pelo Judiciário paraense.
Nesta quinta-feira, 25, participam do projeto Museu Criança alunos da Escola Professor Renato Franco, também do bairro da Cremação.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Edir Gaya
Foto: Uchoa Silva TJPA / Uchôa Silva
22/08/2023
Visita de estudantes de Direito retoma projeto Museu Judiciário para Todos
Acadêmicos conheceram objetos históricos do acervo e detalhes da estrutura institucional do TJPA
Nessa terça-feira, 22, cerca de 15 acadêmicos e acadêmicas de Direito do Centro Universitário FIBRA e da Faculdade Integrada da Amazônia (FINAMA) participaram de visita mediada ao edifício-sede do Poder Judiciário do Pará. A visita teve a coordenação da professora Shelley Primo Alcolumbre.
O evento marca a primeira atividade do projeto “Museu Judiciário para Todos” no segundo semestre de 2023. O conjunto de ações foi institucionalizado pela Portaria 3162/2026-GP.
A visita teve a duração aproximada de duas horas e meia, com início na Biblioteca Desembargador Antônio Koury.
Na Galeria dos Desembargadores, na Galeria dos Presidentes do TJPA, no Salão Nobre da Presidência e no Memorial do Judiciário, os estudantes e as estudantes viram objetos históricos do acervo e entenderam de forma detalhada a estrutura institucional do Tribunal de Justiça do Pará.
O roteiro iniciou passou também pelo plenário Oswaldo Pojucan Tavares, em que foram expostos detalhes sobre o funcionamento do espaço e sobre a trajetória na magistratura com as servidoras da Secretaria Judiciária, Tayna Pina e Arlene Pereira.
Os acadêmicos também se fizeram presentes às duas escadarias principais do prédio, nas quais ouviram informações sobre história e algumas peculiaridades.
A visita foi planejada e executada pela equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Pará. A unidade administrativa é vinculada ao Departamento de Documentação e Informação do Tribunal.
A condução da visita desta terça foi feita pelo Diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques, e pelo colaborador do Museu Judiciário Estadual Des. Agnano de Moura Monteiro Lopes, Edilson Moraes.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações do Departamento de Documentação e Informação
Foto: Divulgação
11/08/2023
Lançamento de novas edições resguardam memória do Judiciário
Selo da Editoria IEL PA revigora três obras assinadas por desembargadores
A celebração dos 150 anos de instalação do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), a ser comemorado em 3 de fevereiro de 1874, propiciou o lançamento das novas edições das obras “História do Tribunal de Justiça e o Escorço dos desembargadores de 1874 a 1963”, autoria do desembargador Raul Braga, “A História da Magistratura Paraense”, do desembargador Sílvio Hall de Moura, além da “História do Poder Judiciário do Pará”, escrito pelo desembargador Almir de Lima Pereira. As novas edições foram lançadas nesta sexta-feira, 11, durante a cerimônia de Obliteração do Selo e do Carimbo Comemorativo alusiva ao Ano Sesquicentenário do TJPA, produzidos pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
Guardadas na Biblioteca Des. Antônio Koury, as obras estavam em edições esgotadas e, por ocasião dos 150 anos do TJPA, revivem com novo projeto gráfico, assinado por Eliane Miotto Nemer, com disponibilização em volumes e em versões digitais no acervo da Biblioteca do Poder Judiciário, para pesquisas acadêmicas e consultas de usuários e usuárias. As reedições ganham o selo da Editora IEL PA, por meio de parceria com o Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), para a difusão de títulos sobre a história e a memória do Poder Judiciário do Pará e seus magistrados e magistradas em 1.800 livros.
Durante o lançamento, a presidente da Comissão de Gestão da Memória do TJPA, desembargadora Rosi Maria de Gomes Farias, entregou exemplares das novas edições das obras “História do Tribunal de Justiça e o Escorço dos desembargadores de 1874 a 1963”, do desembargador Raul Braga, “A História da Magistratura Paraense”, do desembargador Sílvio Hall de Moura, e da “História do Poder Judiciário do Pará”, do desembargador Almir de Lima Pereira, à presidente do TJPA, desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos.
A magistrada observou que durante os meses que antecedem a data da celebração dos 150 anos, em fevereiro de 2024, será cumprida uma programação de eventos alusivos ao sesquicentenário. “Outros momentos como este virão, continuaremos celebrando a história do Poder Judiciário do Pará, que vem promovendo a justiça há um século e meio, fortalecendo laços com os que compõem o sistema de Justiça, indispensáveis à cidadania. Nós desembargadores(as), juízes(as) servidores(as), colaboradores (as) e todos(as) que integram este Judiciário fazemos a história deste Poder”, disse.
Presente à cerimônia, o presidente da Fiepa, José Conrado Santos, disse sentir grande satisfação em presenciar o resgate da história do TJPA, na ocasião em que comemora seus 150 anos e abordou a importância da indústria estadual como atividade propulsora da economia. "Este é o momento de resgatar nossa memória. Vivemos no Brasil um momento de desentendimento na sociedade, mas é um momento muito bonito, de resgatar nossa memória. O estado do Pará tenta amenizar este momento e só por meio da vontade de contribuir, de respeitar, podemos nos entender e contribuir, respeitando nosso passado. O Pará está no seu momento de conquistar sua pujança, através da indústria, através do Judiciário", disse.
As obras foram distribuídas gratuitamente aos presentes e podem ser consultadas de forma presencial na Biblioteca Des. Antônio Koury, situada no edifício-sede do TJPA, na avenida Almirante Barroso, nº 3.089, no bairro do Souza, no horário de 8h às 14h, além do acervo digital da biblioteca.
Compuseram o dispositivo de honra, junto à presidente do TJPA, o vice-presidente do TJPA desembargador Roberto Gonçalves de Moura; a desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento; o desembargador Ricardo Ferreira Nunes; a desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães e a presidente da Comissão de Gestão de Memória do TJPA, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias; o juiz convocado ao 2º Grau, José Torquato Araújo de Alencar; o superintendente regional dos Correios Marcelo Gomes Ferreira e o presidente da Fiepa, José Conrado dos Santos.
Participaram da solenidade a Desembargadora Ezilda Pastana Mutran; a desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, diretora-geral da Escola Judicial do Poder Judiciário do Pará (EJPA); o desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto; a juíza diretora do Fórum Criminal de Belém, Ângela Alice Alves Tuma, a juíza auxiliar da Presidência do TJPA Antonieta Maria Ferrari Mileo; a juíza Ana Lúcia Bentes Lynch; o secretário de Planejamento, Coordenação e Finanças, Miguel Santos; o secretário de Administração, Vicente Marques; o secretário adjunto de Administração, Fábio Wanderley; o secretário Judiciário Jonas Pedroso Libório Vieira; o secretário de Engenharia e Arquitetura, Gustavo Leão; o secretário de Auditoria Interna, Tiago Silva Guimarães; a chefe de gabinete da Presidência do TJPA, Jeovana Miranda e o secretário adjunto de Planejamento, Maurício Crispino.
Comissão
A Comissão Especial para o Sesquicentenário do Tribunal de Justiça do Estado do Pará foi instituída pela Portaria nº. 765/2023-GP, publicada em 17 de fevereiro de 2023, no Diário da Justiça Eletrônico, com equipe composta por magistrados(as) e servidores(as), que promove estudos e sugere ações comemorativas alusivas à data.
Participam da Comissão Especial para o Sesquicentenário do Tribunal de Justiça do Estado do Pará magistrados(as): a presidente da Comissão de Gestão da Memória do TJPA, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias; a juíza auxiliar da Presidência do TJPA, Antonieta Maria Ferrari Mileo; o juiz auxiliar da Vice-Presidência do TJPA, Cesar Augusto Puty Paiva Rodrigues; a juíza auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça, Silvia Mara Bentes de Souza Costa; e a juíza auxiliar da Coordenadoria dos Juizados Especiais, Ana Lúcia Bentes Lynch. Entre os(as) servidores(as), o diretor do Departamento de Comunicação, Will Montenegro Teixeira; o coordenador de Imprensa, Adil Bahia da Silva Rezende; a coordenadora de Cerimonial e Relações Públicas, Nadime Sassim Dahás; o assessor técnico da Presidência, Linomar Saraiva Bahia; e o assessor do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Walbert da Silva Monteiro. A Comissão Especial poderá convidar outros(as) magistrados(as) e convocados(as) servidores(as) para auxiliarem nos trabalhos.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Will Montenegro
Foto: null / Ricardo Lima
09/08/2023
Historiadora destaca importância dos 150 anos do TJPA
No programa Memória Viva, a professora Magda Ricci explica o contexto em que o Tribunal foi criado
O programa Memória Viva que vai ao ar nesta quinta-feira, 10, pela Web Rádio Jus (webradiojus.com.br) , entrevista a professora doutora Magda Ricci, da Universidade Federal do Pará (UFPA) e diretora do Centro de Memória da Amazônia. Ela fala sobre o contexto histórico e o significado para a região amazônica da criação, há 150 anos, do Tribunal da Relação que está na origem do surgimento do Poder Judiciário no Pará.
A historiadora destaca a autonomia que representou para a Amazônia essa decisão do imperador Dom Pedro II, que em agosto de 1873 edita decretos criando mais sete tribunais de relação no País, instâncias recursais antes só existentes na Bahia e no Rio de Janeiro.
A educadora observa que o surgimento do Tribunal da Relação no Pará se dá no contexto da modernização das comunicações e dos transportes.
Ela menciona a autorização para navegação a vapor no Rio Amazonas, inclusive por empresas estrangeiras; e o telégrafo que permite a interligação com o Rio de Janeiro, então a capital do País, e a Europa, e destaca que Belém foi escolhida para ser a sede da Corte por ser o porto mais importante, com grande circulação de pessoas e mercadoria e, logo também, de inventários, testamentos e crimes.
Um outro fator citado por ela é a emergência de uma classe jurídica eminente nacional, formada nas faculdades de São Paulo e Pernambuco (Olinda), abertas por volta de 1827.
Um outro fator foi o final da Guerra do Paraguai, que ensejou um tempo de paz, reconstrução, de solidificação, de encurtamento das distâncias e de um boom de firmas comerciais.
O programa Memória Viva é uma produção da Comissão de Gestão de Memória do TJPA. O programa é apresentado por Leiliane Rabelo e vai ao ar pela Web Rádio Jus às terças, quintas e sábados em dois horários, às 9h e às 16 horas.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Edir Gaya
Foto: Museu do Judiciário/TJPA
04/07/2023
Edifício-sede recebe visita de Museóloga da UFPA
Doutoranda desenvolve pesquisa sobre o Instituto Lauro Sodré, entre o final do século XIX e o início do século XX
Nessa segunda-feira, 3, a museóloga e mestra em Ciências do Patrimônio pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Suzete Montalvão Fraiha, realizou
uma visita ao edifício-sede do Poder Judiciário do Pará.
Ela foi recebida pelo Chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, Claikson Duarte, e pelo colaborador Edilson Moraes, que a
acompanharam durante toda a visita técnica.
Suzete Montalvão, que atualmente também é doutoranda do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFPA, está desenvolvendo uma
pesquisa sobre o Instituto Lauro Sodré, em especial considerando-se o período entre o final do século XIX e o início do século XX.
O atual edifício-sede do TJPA, localizado na Avenida Almirante Barroso, 3089, abrigou anteriormente o Colégio Lauro Sodré.
Ao final deste primeiro encontro, dada a continuidade da pesquisa nos próximos meses, Suzete recebeu um exemplar do livro “Tribunal de Justiça do
Estado do Pará: restauração e adaptação do antigo Instituto Lauro Sodré”, por parte do Diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo
Marques.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações do Departamento de Documentação e Informação
Foto: Divulgação
26/06/2023
Visita aproxima Judiciário e faculdades
Alunos de Direito conheceram edifício-sede do TJPA,na segunda-feira,26 dentro do projeto de visitas mediadas do Museu Judiciário
Acadêmicos e acadêmicas do 7º semestre do Curso de Direito da Faculdade Conhecimento e Ciência (FCC) conheceram nesta segunda-feira, 26, a história do edifício-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) e o funcionamento do Judiciário paraense, na primeira participação da faculdade no projeto de visitas mediadas do Museu Judiciário Agnano de Moura Monteiro Lopes. O intuito da programação é aproximar o público acadêmico do Judiciário.
A recepção ao grupo ocorreu na biblioteca des. Antônio Koury, e foi feita pela chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro, pelo diretor do Departamento de Documentação e Informação Rodolfo Marques, pelo chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Claikson Duarte, e pelo colaborador Edilson Moraes. Em seguida, alunos e alunas circularam pelo prédio acompanhados (as) por Rodolfo Marques e Edilson Moraes, que explicaram sobre as dependências visitadas e curiosidades de personagens e fatos históricos ligados ao Judiciário.
O roteiro iniciou na Galeria de Presidentes, passou pela fachada do prédio, salão Nobre e pelo Memorial do Judiciário, onde localizam-se espaços reservados à preservação de móveis e objetos históricos, como cartas de alforria e processos de valor histórico. Em seguida o grupo seguiu ao plenário Oswaldo Pojucan Tavares, onde aprendeu detalhes sobre o funcionamento do espaço e tirou dúvidas com a servidora Tayna Pina.
O professor Dionísio Gomes, que ministra as disciplinas Direito Empresarial, Tributário e Hermenêutica Jurídica na faculdade, acompanhou o grupo e já trabalhou no TJPA como assessor. Para ele, a experiência que os (as) alunos(as) têm ao conhecerem o TJPA se alinha com o propósito da instituição de ensino.
“A vivência é a mesma que tive em minha formação inicial. Eles precisam aplicar o que aprendem aqui na vida futura. O Direito possui um leque de atividades e oportunidades muito grande, e explico a eles que você pode ser advogado, servidor, atuar no Executivo, no Legislativo, você vai ter toda essa expertise para atuar nessas áreas, então a faculdade trabalha em abrir oportunidades para que os alunos não se foquem apenas em uma área e possam até mesmo se frustrar. Esta é a base da nossa didática: que eles vivam não somente a parte teórica. Temos este olhar, de alinhar a teoria com a prática”, disse.
A visitação também apresenta detalhes sobre a comemoração do sesquicentenário do Poder Judiciário do Pará, sua composição, as Comarcas do estado, as eleições e a posse do corpo diretivo do TJPA, as formas e requisitos de ascensão ao desembargo e o Decanato, entre outros aspectos.
O Museu do TJPA vem intensificando o trabalho de visitação ao prédio-sede, abrindo programações para vários públicos, como crianças, adolescentes, adultos e acadêmicos. Para outras informações, clique AQUI.
Para agendar sua visita, ligue para (91) 3205-3318 ou envie um e-mail para museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: TJPA / Érika Miranda
23/06/2023
Biblioteca recebe visita de membro da BIBLIOMEMOJUS
Servidor realizou uma visita guiada ao edifício-sede do TJPA e foi recepcionado por uma equipe de Documentação e Informação
A biblioteca des. Antônio Koury recebeu a visita institucional do bibliotecário da biblioteca do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE/RJ), Rodrigo Jupiassu, integrante do Grupo de Trabalho GT 2 Memória, membro da Rede Nacional de Bibliotecas Judiciárias (BIBLIOMEMOJUS), que tem por objetivo a colaboraçao
entre bibliotecas a partir da criação de grupos de trabalho, nesta sexta-feira, 23.
O servidor foi recepcionado pela chefe de Divisão de Bilioteca, Elaine Ribeiro, pelo diretor do Departamento de Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques, e fez uma visita monitorada ao edifício-sede do TJPA, acompanhado pelo colaborador Edilson Moraes.
O GT do qual o servidor faz parte iniciou suas atividades a partir das determinações da Resolução Nº 324 de 30/06/2020, que institui diretrizes e normas de Gestão de Memória e de Gestão Documental e dispõe sobre o Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname).
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: null
16/06/2023
Acadêmicos e acadêmicas do 7º semestre do Curso de Direito da Faculdade Conhecimento e Ciência (FCC) conheceram nesta segunda-feira, 26, a história do edifício-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) e o funcionamento do Judiciário paraense, na primeira participação da faculdade no projeto de visitas mediadas do Museu Judiciário Agnano de Moura Monteiro Lopes. O intuito da programação é aproximar o público acadêmico do Judiciário.
A recepção ao grupo ocorreu na biblioteca des. Antônio Koury, e foi feita pela chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro, pelo diretor do Departamento de Documentação e Informação Rodolfo Marques, pelo chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Claikson Duarte, e pelo colaborador Edilson Moraes. Em seguida, alunos e alunas circularam pelo prédio acompanhados (as) por Rodolfo Marques e Edilson Moraes, que explicaram sobre as dependências visitadas e curiosidades de personagens e fatos históricos ligados ao Judiciário.
O roteiro iniciou na Galeria de Presidentes, passou pela fachada do prédio, salão Nobre e pelo Memorial do Judiciário, onde localizam-se espaços reservados à preservação de móveis e objetos históricos, como cartas de alforria e processos de valor histórico. Em seguida o grupo seguiu ao plenário Oswaldo Pojucan Tavares, onde aprendeu detalhes sobre o funcionamento do espaço e tirou dúvidas com a servidora Tayna Pina.
O professor Dionísio Gomes, que ministra as disciplinas Direito Empresarial, Tributário e Hermenêutica Jurídica na faculdade, acompanhou o grupo e já trabalhou no TJPA como assessor. Para ele, a experiência que os (as) alunos(as) têm ao conhecerem o TJPA se alinha com o propósito da instituição de ensino.
“A vivência é a mesma que tive em minha formação inicial. Eles precisam aplicar o que aprendem aqui na vida futura. O Direito possui um leque de atividades e oportunidades muito grande, e explico a eles que você pode ser advogado, servidor, atuar no Executivo, no Legislativo, você vai ter toda essa expertise para atuar nessas áreas, então a faculdade trabalha em abrir oportunidades para que os alunos não se foquem apenas em uma área e possam até mesmo se frustrar. Esta é a base da nossa didática: que eles vivam não somente a parte teórica. Temos este olhar, de alinhar a teoria com a prática”, disse.
A visitação também apresenta detalhes sobre a comemoração do sesquicentenário do Poder Judiciário do Pará, sua composição, as Comarcas do estado, as eleições e a posse do corpo diretivo do TJPA, as formas e requisitos de ascensão ao desembargo e o Decanato, entre outros aspectos.
O Museu do TJPA vem intensificando o trabalho de visitação ao prédio-sede, abrindo programações para vários públicos, como crianças, adolescentes, adultos e acadêmicos. Para outras informações, clique AQUI.
Para agendar sua visita, ligue para (91) 3205-3318 ou envie um e-mail para museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: TJPA / Érika Miranda
16/06/2023
A Escola Estadual de Ensino Fundamental Casa da Criança Santa Inês participou pela segunda vez, nesta sexta-feira, 16, do projeto Museu Criança.
A programação, voltada a alunos e alunas do 4º ano do Ensino fundamental, aliou diversão e aprendizado sobre o Poder Judiciário, e ocorreu na biblioteca des. Antônio Koury, no prédio-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA).
O objetivo do projeto é aproximar o público infantil do Poder Judiciário, mostrando às crianças o universo do Direito e da Justiça de uma forma lúdica, por meio de atividades como desenhos, brincadeiras, historinhas de super-heróis e teatro de fantoches. Esta foi a última edição do projeto no primeiro semestre de 2023, e o retorno será em agosto, com a volta das atividades escolares. O agendamento de visitas é feito através do e-mail museu@tjpa.jus.br .
O diretor do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, Claikson Duarte, desejou boas-vindas às crianças. Em seguida, o colaborador Edilson Moraes explicou sobre o funcionamento de um tribunal, os conceitos de Justiça e injustiça, mencionando exemplos práticos na vida de cada um, além de apresentar personagens e símbolos que cercam o Judiciário, como a deusa Themis, a balança, o martelo e a espada.
A servidora Lene Carvalho narrou o conto "Luce e o Passarinho" que relata a amizade entre o cãozinho Luce e um bem-te-vi, de autoria do desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior, atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE do Pará).
A história do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro negro a assumir o cargo de desembargador do Brasil, no ano de 1960 e primeiro presidente negro de um Tribunal de Justiça (1968-1975), foi contada pela estagiária Keyth Lorrane como a de um menino que queria ser um super-herói da justiça e virou magistrado, bem como a história do doce que passou a ser chamado Monteiro Lopes, inspirado no sobrenome do magistrado. Depois, as crianças receberam doces da personagem Chapeuzinho Vermelho, representada pela colaboradora Nadine Farias.
Desde seu início, em junho de 2022, o projeto Museu Criança já realizou oito edições, que levaram 240 crianças de nove escolas ao Museu Judiciário e ao prédio-sede do TJPA para aprender sobre a justiça de uma forma divertida. A iniciativa é do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, que realiza mensalmente programações e conta com o apoio de servidores e servidoras, estagiários e estagiárias dos Serviços de Museu e da Biblioteca do TJPA, ligados ao Departamento de Documentação e Informação, além de um grupo de estagiários voluntários e estagiárias voluntárias do curso de História da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Estadual do Pará (UEPA)
O chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Rodolfo Marques, avalia que os conhecimentos aprendidos no projeto podem ser difundidos pelas crianças a partir do momento que saem do prédio do TJPA. “As crianças saem daqui maravilhadas com o espaço, com a deusa da justiça e com as relações de sociedade, sobre o que é justo, o que é correto, o que é legal, o que é ilegal. É o efeito da multiplicação, conseguir conversar com as crianças, trazer para elas uma forma lúdica de entender essas relações de sociedade. Isto tem um impacto porque elas compartilham as experiências em casa, com os coleguinhas e vão entendendo diferenças, direitos, como se pode tornar no futuro homens e mulheres de bem”, disse.
As crianças fizeram um breve passeio pelo edifício-sede, conheceram as escadarias e o plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares, onde aprenderam sobre as sessões colegiadas. Na biblioteca, fizeram um lanche e posaram para fotos como juízes e juízas mirins. Em seguida, foi exibido um vídeo com fantoches, numa releitura de um conto popular de dona Onça, presa em uma cova deixada por caçadores, e do Sr. Raposo, que tenta salvá-la, porém a onça diz querer atacar a raposa. Os dois animais vão ao Judiciário, presidido pelo rei da selva, Sr. Leão, para resolver a questão. As crianças também receberam brindes e desenharam suas atividades favoritas da programação.
Daniel Nascimento, de 9 anos, veio em 2022 com a turma do 3º ano e em 2023 aprovou novamente as atividades do projeto. “Estou gostando. Ainda mais porque é minha segunda vez aqui, ano passado eu vim. Gostei de aprender sobre a deusa da justiça. Achei aqui muito legal, bonito, grande”, disse o menino.
Passar uma manhã conhecendo sobre o Judiciário pode trazer novas possibilidades para as crianças participantes. É o que afirma Rosana Brandão, coordenadora pedagógica da escola. “Para eles é muito importante, porque eles ficam eufóricos quando retornam, porque veem uma realidade diferente, é um leque que se abre para eles, que eles têm a possibilidade de estudar, de escolher o que eles querem ser e até a questão comportamental do que é certo, do que é errado, a questão de propagar isso a outras crianças e familiares”, observa.
O colaborador Edilson Marques, que apresenta a programação, destaca que o projeto muda a cada edição, de acordo com a idade do público e com a escola que comparece ao TJPA. “Fico lisonjeado em participar do projeto, porque divulga a imagem do Judiciário paraense, fazendo com que as crianças entendam o funcionamento do TJPA, trabalha o lúdico, trabalha a criatividade, as artes, uma gama de coisas. O que mais me marca é a presença, a troca que temos com essas crianças. A cada edição é um novo aprendizado porque é um novo público, até porque a faixa etária muda, de 7 a 12 anos e o projeto é adaptado a cada edição. Percebemos que eles saem daqui gostando da palestra, da conversa, da história”, disse.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Uchoa Silva TJPA
O menino Felipe Moreira dos Passos, de 7 anos, é filho da servidora Mayra Moreira, lotada na Ouvidoria Judiciária e cursa o 2º ano do Ensino Fundamental no Centro de Estudo e Aprensdizagem Integral (CEAI), localizada em Belém. Na manhã desta quarta-feira, 14, ele, os colegas e as colegas de classe participaram de uma manhã recreativa e educacional do projeto Museu Criança. A programação, realizada no Museu Judiciário Estadual Des. Agnano de Moura Monteiro Lopes, contou com historinhas de super-heróis, teatro de fantoches, lanche, desenhos e brincadeiras.
O intuito do projeto é aproximar o público infantil do Poder Judiciário, mostrando às crianças o universo do Direito e da Justiça de uma forma lúdica. Felipe e sua turma aprenderam com o colaborador Edilson Moraes sobre o funcionamento de um tribunal, sobre o conceito de Justiça, como pode ser aplicada na vida diária, o que é e como funciona um museu e alguns detalhes sobre personagens e símbolos que cercam o Judiciário, como a deusa Themis, a balança, o martelo e a espada.
A história do cãozinho Luce e de seu amigo bem-te-vi, de autoria do desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE do Pará), foi narrada pela servidora Lene Carvalho. As crianças conheceram também a história de um menino que queria ser um super-herói da justiça e virou magistrado, inspirada na vida do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, patrono do Museu do TJPA, primeiro negro a assumir o cargo de desembargador do Brasil (1960) e primeiro presidente negro de um Tribunal de Justiça (1968-1975), assim como a história que batizou o doce que leva seu sobrenome. A narração ficou a cargo da estagiária Keyth Lorrane.
Após um passeio pelas salas do museu, que abrigam o memorial do juiz Cláudio Rendeiro, a exposição temporária "Euetimiriti", do escultor paraense Francelino Mesquita, além de documentos históricos, os(as) alunos(as) assistiram a um vídeo musical com fantoches, numa releitura de um conto popular que conta a história de dona Onça, presa em uma cova deixada por caçadores, e do Sr. Raposo, que tenta salvá-la, porém a onça diz querer atacar a raposa. Os dois animais vão ao Judiciário, presidido pelo rei da selva, Sr. Leão, para resolver a questão. As crianças também fizeram um lanche, receberam brindes e posaram para fotografias vestidos(as) de juízes e juízas.
Felipe aprovou a manhã que passou no projeto Museu Criança. “Achei o museu bonito, grande, gostei da apresentação da justiça, da deusa, da história dos super-heróis e do lanche também. Me diverti aqui, foi bom. Minhas partes favoritas foram a comida e a história do cachorrinho”, disse.
A servidora do TJPA Maíra Moreira, mãe de Pedro, acompanhou o grupo na visita ao museu e disse sentir-se gratificada por poder ver o filho conhecer mais sobre o Poder Judiciário do Pará. “Acho muito gratificante ver meu filho participando desta visita, e ver ele aqui conhecendo, entendendo um pouco do que é o TJPA, o que um juiz faz, essa comparação que eles fazem dos juízes com os super-heróis, eles são nossos heróis da justiça. É muito gratificante ver ele aprendendo de uma forma lúdica, com brincadeiras, interações o que é a justiça e qual é o papel de um juiz na sociedade, que é tão importante”, disse.
A coordenadora de marketing e eventos da escola CEAI, Marta Costa, acompanhou o grupo de crianças. Para ela, a proposta do TJPA é muito interessante, ao apresentar a elas o Judiciário. “Quando recebemos o convite fiquei muito feliz porque isso agrega muito para as crianças. A partir do momento que saímos da escola para conhecer um espaço desses, torna-se um enriquecimento muito grande para as crianças. Foi muito válido estarmos aqui, as crianças têm uma experiência muito boa daqui e têm um entendimento do que realmente é a justiça”, observou.
Museu Criança
O projeto Museu Criança é uma iniciativa do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, que realiza mensalmente programações. A iniciativa conta com o apoio de servidores(as), estagiários(as) dos Serviços de Museu e da Biblioteca do TJPA, ligados ao Departamento de Documentação e Informação, além de um grupo de estagiários(as) voluntários(as) do curso de História da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Estadual do Pará (UEPA)
O diretor do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, Claikson Duarte, explica que o projeto teve início no ano de 2022, e foi estendido para 2023, no intuito de levar às crianças o interesse pelo Judiciário e por museus. “Trazemos crianças de escolas, principalmente de periferias da Região Metropolitana de Belém para tentar demonstrar e apresentar um pouco da memória institucional do Tribunal e para que eles tenham esse primeiro contato com um museu, despertando um interesse que muitas vezes a pessoa só tem enquanto adulto. Queremos plantar essa sementinha em cada criança para que eles possam levar para suas casas a experiência que tiveram aqui e disseminar as informações”, explica.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: null / Uchôa Silva/TJPA
13/06/2023
Estudantes de Abaetetuba conhecem história e funcionamento do Judiciário
Visita ao prédio-sede ocorreu nesta terça-feira, 13
O projeto de visitas mediadas do Museu Judiciário levou alunos e alunas do 7º semestre do curso de Direito do Centro Universitário Esamaz, de Abaetetuba, até o edifício-sede do Poder Judiciário do Pará, neta terça-feira, 13, para conhecerem sobre o funcionamento e a história do Poder Judiciário do estado do Pará e do prédio histórico que abriga a sede. Esta foi a última visita de acadêmicos(as) do primeiro semestre de 2023. O intuito da programação de visitas mediadas é aproximar o público acadêmico do Judiciário.
Acompanhada do servidor Rodolfo Marques e do colaborador Edilson Moraes, que forneciam explicações sobre as dependências visitadas e curiosidades sobre personagens e fatos históricos ligados ao Judiciário, a turma, sob supervisão do professor Joel Evangelista, conheceu o prédio. O roteiro iniciou na Galeria de Presidentes, passou pela entrada do prédio e pelo Memorial do Judiciário, onde localizam-se os espaços Rui Barbosa, Lauro Sodré e Lídia Dias Fernandes, reservados à preservação de móveis e objetos históricos, como cartas de alforria e processos de valor histórico. Depois, alunos e alunas percorreram as escadarias, onde aprenderam detalhes arquitetônicos da edificação eclética com predominância neoclássica.
Após ter conhecido o salão Nobre, o grupo visitou o gabinete do desembargador Constantino Guerreiro, que contou sua história na magistratura e no desembargo. Depois, alunos e alunas seguiram ao plenário Oswaldo Pojucan Tavares, onde aprenderam detalhes sobre o funcionamento do espaço com a servidora Tayna Pina.
Os alunos Erasmo Moutinho e Diogo Yuaguchi destacaram a importância do histórico na atuação do Judiciário hoje e futuramente. “É muito importante porque é uma história que nos molda, conhecemos a história que as pessoas antes de nós fizeram, então conhecer essa história do TJPA e este funcionamento é de suma importância para nossa carreira jurídica porque é moldada com o que já existe, com o que foi repassado no decorrer dos anos, o que foi julgado certo ou errado, se está funcionando ou se não está”, avalia Erasmo.
O colega Diogo Yuaguchi acrescentou que a visita alimenta a possibilidade profissional futura de atuação no Judiciário. “Acho muito interessante porque traz uma sensação de grandiosidade, algo que estamos vivendo hoje e que eles trouxeram no passado. Não tem como não se emocionar. Acho muito interessante o funcionamento, o estabelecimento, como poderemos chegar aqui um dia”, disse.
Além dos setores, a visitação apresenta detalhes sobre a gestão do TJPA, como sua composição, as Comarcas do estado, as eleições e a posse do corpo diretivo do TJPA, as formas de ascensão ao desembargo, o quinto constitucional e o Decanato, entre outros aspectos.
Em seguida, o grupo seguiu para outros pontos do prédio-sede. Nas exposições História e Restauro e Construção e Implantação, conheceram um pouco da história do prédio-sede, reformado e a inaugurado em 2006, que já funcionou como Instituto de Artífices do Pará e Colégio Lauro Sodré.
O Museu do TJPA vem intensificando o trabalho de visitação ao prédio-sede, abrindo programações para vários públicos, como crianças, adolescentes, adultos e acadêmicos. Para outras informações, clique AQUI. Para agendar sua visita, ligue para (91) 3205-3318 ou envie um e-mail para museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: TJPA / Érika Miranda06/06/2023
Estudantes de Direito visitam a sede do Judiciário paraense
Acadêmicos e acadêmicas tiveram acesso a informações históricas e sobre o funcionamento da Corte
Nesta terça-feira, 6, cerca de 12 acadêmicos e acadêmicas de Direito da Faculdade ESMAC (Escola Superior Madre Celeste) estiveram presentes em visita mediada ao edifício-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), sob a supervisão da professora Adriana Maia. Na visita, os estudantes passaram a entender melhor a respeito do funcionamento do Poder Judiciário do Pará – além de ter acesso a várias informações históricas.
As boas-vindas aos visitantes e às visitantes foram feitas pelo diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte, e pela chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro.
O grupo circulou nas dependências do prédio sob o acompanhamento do analista judiciário e chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Rodolfo Marques, e do colaborador Edilson Moraes.
Os estudantes foram à escadaria interna principal do prédio e observaram as galerias de presidentes do TJPA e da formação atual da Corte.
Foram apresentados a dois ineditismos do Poder Judiciário do Pará: o do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro autodeclarado negro a chefiar um Poder Judiciário estadual – ele foi presidente do TJPA entre 1968 e 1975; e o da desembargadora Lydia Dias Fernandes, primeira mulher que presidiu um Tribunal de Justiça no Brasil – ela foi presidente do TJPA entre 1979 e 1980.
Os alunos também estiveram presentes no Salão Nobre da Presidência do TJPA, no Memorial do Judiciário e no Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares. No Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares, a servidora Tayna Pina fez uma exposição sobre o funcionamento das sessões do Pleno do TJPA, que ocorrem, sempre, às quartas-feiras, além de informações sobre as roupas usadas por magistrados e por servidores no acesso ao espaço. Deram apoio na exposição os também servidores Christianne Castro e Felipe Gomes, da Secretaria Judiciária.
As visitas mediadas são organizadas e desenvolvidas pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, unidade vinculada ao Departamento de Documentação e Informação. Elas acontecem em dois espaços: na sede do Poder Judiciário (Avenida Almirante Barroso, 3089, Belém-PA) e/ou no Museu Judiciário Estadual Desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes (Av. Nazaré, 582, Belém-PA).
O Museu do TJPA mantém uma agenda de visitação à sede do Poder Judiciário, abrindo programações para vários públicos. Para agendar visitas, é só entrar em contato pelos fones (91) 3205-3318 e (91) 3289-7196 e/ou enviar e-mail para museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações do Serviço de Museu e Documentação Histórica
Foto: Divulgação
01/06/2023
TJPA recebe visita de acadêmicos e acadêmicas do curso de Direito
Museu do TJPA mantém agenda de visitação à sede do Poder Judiciário para vários públicos
O mês de junho começou com visita mediada presencial ao edifício-sede do Poder Judiciário do Para. Nessa quinta-feira, aproximadamente 30 estudantes dos primeiros semestres do curso de Direito da Estácio Ananindeua participaram da atividade, sob a supervisão do professor Saulo Oliveira. A sede do TJPA se localizada na Avenida Almirante Barroso, 3089, bairro do Souza, em Belém do Pará.
As visitas mediadas presenciais são planejadas e viabilizadas Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, que, por sua vez, é vinculada ao Departamento de Documentação e Informação.
As boas-vindas foram dadas pelo diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte; e pela chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro, que detalhou o funcionamento e os serviços oferecidos pelo espaço Desembargador Antonio Koury.
Durante o percurso, os estudantes souberam um pouco mais a respeito da história e do funcionamento do Poder Judiciário do Pará. Circularam pelas principais dependências do prédio e tiveram acesso a algumas peculiaridades e ineditismos da justiça estadual.
Os acadêmicos conheceram as duas escadarias principais do prédio e as galerias de presidentes do TJPA e da formação atual da Corte. Fizeram-se presentes, também, ao Salão Nobre da Presidência do TJPA e no Memorial do Judiciário.
Ouviram sobre dois ineditismos do Poder Judiciário do estado: o desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro homem autodeclarado negro a chefiar o Poder Judiciário estadual, no período entre 1968 e 1975; e a desembargadora Lydia Dias Fernandes, primeira mulher a presidir um Tribunal de Justiça no Brasil – no biênio 1979-1980.
No Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares, a servidora Tayna Pina fez uma exposição sobre o funcionamento das sessões do Pleno do TJPA, que ocorrem, sempre, às quartas-feiras, além de informações sobre as vestimentas utilizadas por magistrados e por servidores no acesso ao espaço.
A visita foi mediada pelo analista judiciário e chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Rodolfo Marques, e pelo colaborador Edilson Moraes. Também participaram as estagiárias Keyth Pinto e Nadine Farias.
O Museu do TJPA mantém uma agenda de visitação à sede do Poder Judiciário, abrindo programações para vários públicos.
Para agendar visitas, basta entrar em contato pelos fones (91) 3205-3318 e (91) 3289-7196 e/ou enviar e-mail para museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações do Serviço de Museu e Documentação Histórica
Foto: Divulgação / Dilvulgação30/05/2023
Visita de estudantes marca encerramento da Semana dos Museus
Programação alusiva do Judiciário do Pará foi diversificada e atendeu a diversos públicos
Nesta terça-feira, 30, cerca de 25 acadêmicos e acadêmicas do quinto semestre do curso de Direito do Centro Universitário do Pará (CESUPA) estiveram presentes em visita mediada ao edifício-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), sob a supervisão do professor Alexandre Bonna.
A atividade marcou o encerramento da programação da XXI Semana Nacional dos Museus e da Semana dos Museus do Judiciário paraense no âmbito do Poder Judiciário Estadual. As boas-vindas foram feitas pelo diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte, e pala chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro.
Na visita mediada, os estudantes conheceram um pouco mais sobre a história e o funcionamento do Poder Judiciário do Pará. O grupo circulou nas dependências do prédio sob o acompanhamento do analista judiciário e chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Rodolfo Marques, e do colaborador Edilson Moraes.
Os estudantes foram à escadaria interna principal do prédio e observaram as galerias de presidentes do TJPA e da formação atual da Corte. Foram apresentados a dois ineditismos do Poder Judiciário do estado: a desembargadora Lydia Dias Fernandes, primeira mulher que presidiu um Tribunal de Justiça no Brasil, no biênio 1979-1980; e o desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro homem autodeclarado negro a chefiar o Poder Judiciário estadual, no período 1968-1975.
Os alunos também estiveram, brevemente, no Salão Nobre da Presidência do TJPA, no Memorial do Judiciário e no Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares.
Foram ofertados ao professor Alexandre Bonna os livros “Tribunal de Justiça do Estado do Pará: restauração e adaptação do antigo Instituto Lauro Sodré” e “Tribunal de Justiça do Estado do Pará – 140 anos”.
Ao final, conforme programação, o docente do CESUPA acompanhou os estudantes e as estudantes para assistirem às sessões que estavam ocorrendo nos “plenarinhos”: no plenário 1, a da Primeira Turma de Direito Penal, presidida pela desembargadora Rosi Maria Gomes e de Farias; e no plenário 2, a da Segunda Turma de Direito Privado, presidida pelo desembargador Ricardo Ferreira Nunes.
As visitas mediadas são organizadas e desenvolvidas pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, unidade vinculada ao Departamento de Documentação e Informação. As visitas ocorrem em dois espaços: na sede do Poder Judiciário (Avenida Almirante Barroso, 3089, Belém-PA) e/ou no Museu Judiciário Estadual Desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes (Av. Nazaré, 582, Belém-PA).
O Museu do TJPA mantém uma agenda de visitação à sede do Poder Judiciário, abrindo programações para vários públicos. Para agendar visitas, é só entrar em contato pelos fones (91) 3205-3318 e (91) 3289-7196 e/ou enviar e-mail para museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA
Foto: Divulgação29/05/2023
Nesta segunda-feira, 29, cerca de 25 acadêmicos e acadêmicas do quarto semestre do curso de Direito da Universidade da Amazônia (UNAMA) participaram de visita mediada ao edifício-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA). A atividade tem a coordenação do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, unidade vinculada ao Departamento de Documentação e Informação. A sede do Poder Judiciário estadual fica na Avenida Almirante Barroso, 3089, em Belém-PA.
Na visita, os estudantes conheceram um pouco mais sobre a história e o funcionamento do Poder Judiciário do Pará, além de circularem pelas dependências do prédio e terem acesso a algumas peculiaridades e ineditismos da justiça estadual. Em relação a edifício-sede do TJPA, também puderam saber mais detalhes sobre o espaço, que já abrigou o Instituto de Artífices do Pará e o Colégio Lauro Sodré.
Os acadêmicos estiveram nas duas escadarias principais do prédio e observaram as galerias de presidentes do TJPA e da formação atual da Corte. Lá, conversaram com o diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte.
A acadêmica de História e estagiária Keyth Pinto apresentou dois ineditismos do Poder Judiciário do estado: a desembargadora Lydia Dias Fernandes, a primeira mulher a presidir um Tribunal de Justiça no Brasil (1979-1980); e o desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, o primeiro homem autodeclarado negro a chefiar o Poder Judiciário estadual – ele presidiu o TJPA entre 1968 e 1975.
No Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares, a Analista Judiciário Tayna Pina falou a respeito do funcionamento das sessões do Pleno do TJPA, que ocorrem, sempre, às quartas-feiras, além de informações sobre o vestuário usado pelos magistrados e pelos servidores no espaço.
O grupo visitou as dependências do prédio acompanhado do analista judiciário e chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Rodolfo Marques, e do colaborador Edilson Moraes.
Ao final, os estudantes e as estudantes estiveram no gabinete do desembargador Rômulo Nunes, presidente do Tribunal Justiça do Pará no biênio 2009-2011 e atual decano da Corte. O desembargador é docente da turma e ressaltou, em sua fala, o quanto é importante estudar e se preparar para a carreira na magistratura.
A atividade dessa segunda-feira foi a penúltima da programação da XXI Semana Nacional dos Museus e da Semana dos Museus do Judiciário paraense.
O Museu do TJPA mantém uma agenda de visitação à sede do Poder Judiciário, abrindo programações para vários públicos, assim como ao próprio espaço museal, que fica localizado na Avenida Nazaré, 582, esquina com a Travessa Rui Barbosa.
Para agendar visitas, basta entrar em contato pelos fones (91) 3205-3318 e (91) 3289-7196 e/ou enviar e-mail para museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações do Serviço de Museu e Documentação Histórica
Foto: Divulgação /
26/05/2023
Nessa sexta-feira, 26, ocorreu mais uma edição do projeto Museu Criança, na sede do Museu Judiciário Estadual Desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes. A programação voltada para o público infantil aconteceu pela terceira vez em 2023 e integrou a XXI Semana Nacional do Museus e a Semana dos Museus do Judiciário Paraense.
Cerca de 20 crianças da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental (EMEIF) Santana do Aurá participaram da atividade. Houve momentos lúdico-pedagógicos, com a contação de histórias, brincadeiras e apresentação de personagens que fizeram e fazem parte da memória do Poder Judiciário do Pará.
Também ocorreu uma apresentação com fantoches a respeito do conceito de justiça.
A programação dessa sexta-feira foi iniciada pela presidente da Comissão de Gestão da Memória do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias.
Na condução das atividades pelo Tribunal de Justiça estiveram o diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte; o chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica e Analista Judiciário, Rodolfo Marques; os servidores Lene Carvalho e Walbert Monteiro; o colaborador Edilson Moraes; e as estagiárias Keyth Pinto, Nadine Farias e Débora Santos.
A diretora da escola, professora Carine Coelho, acompanhou a programação e elogiou a iniciativa: “Eu achei maravilhoso. As crianças ficaram encantadas... é algo novo, totalmente fora da realidade em que elas vivem. Eu acredito que seja muito enriquecedor. Elas vão chegar em casa, chega à escola, contando o que viram e aprenderam”.
As crianças cursam o terceiro ano da escola, no turno da tarde. Carine Coelho destacou ainda a parceria de anos com o Tribunal de Justiça do Pará, consolidada a partir do Comitê de Ação Social e Cidadania, presidido pelo Desembargador Leonardo de Noronha Tavares.
O projeto Museu Criança, instituído pela portaria 735/2023-GP, realiza programações todos os meses, com a missão principal de apresentar o Poder Judiciário do Pará e a justiça ao público infantil.
SERVIÇO:
O Museu Judiciário Estadual funciona na Avenida Nazaré, 582 (Casa Amarela II), de segunda à sexta, das 8h às 15h.
O agendamento de visitas e outras informações podem ser viabilizados pelo e-mail museu@tjpa.jus.br
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações do Museu Judiciário
Foto: TJPA / Érika Miranda
O Projeto Museu Criança levou 36 crianças que cursam o 5o. Ano na Escola Estadual de Ensino Fundamental Clube de Mães Nossa Senhora Aparecida Parque São Francisco para uma manhã no Museu Judiciário nesta quinta-feira, 25, com direito a historinhas de super-heróis, teatro de fantoches, desenhos e brincadeiras que apresentam a memória e funcionamento do Poder Judiciário.
A programação faz parte da 21ª edição da Semana Nacional de Museus e da Memória do Judiciário Paraense, que ocorre até o dia 30 de maio. A presidente da Comissão de Gestão da Memória do Judiciário do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, deu início às atividades com uma saudação às crianças e na ocasião avaliou positivamente a execução do evento, elaborado para que os públicos interno e externo do TJPA conheçam um pouco da memória do Poder Judiciário, do estado e de Belém.
“Minha avaliação é muito positiva em relação a isto, pois é um sonho que já tinha há algum tempo. É uma grande alegria sabermos da nossa evolução em relação à história do Judiciário paraense. Elaboramos uma programação que vai até o dia 30 e hoje as crianças vêm aqui para que conheçam a história do Judiciário e possam saber a função que possui um museu, não somente de ver coisas muito antigas, mas de aprender sobre o presente, o futuro, e para ver a história”, disse a magistrada.
O colaborador Edilson Moraes, do Serviço de Museu e Documentação Histórica, conversou sobre justiça e sobre o que é ser justo(a) com as crianças, e explicou o que é tribunal, elementos da Justiça e direitos e deveres da cidadania. Os(as) pequenos(as) ouviram também a historinha do cãozinho Luce e seu amigo pássaro, conto de autoria do desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior, contado pela servidora Lene Carvalho.
A história de um super-herói do Direito, o desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, patrono do Museu do TJPA, primeiro negro a assumir o cargo de desembargador do Brasil (1960) e primeiro presidente negro de um Tribunal de Justiça (1968-1975), assim como a história que batizou o doce que leva seu sobrenome foram narradas pela colaboradora Keith Lorrane, que fantasiada de deusa Themis, levou as crianças a um passeio pelo prédio.
Nascido em uma família humilde, Agnano tornou-se juiz de direito e conheceu uma moça chamada Laura, de origem portuguesa. No casamento de Agnano e Laura, a pedido da mãe do noivo, a doceira confeccionou um doce em homenagem aos noivos, mesclando as cores preto e branco, para simbolizar a união do casal. O doce é envolvido em uma camada de açúcar, que simboliza o amor, e recebeu o nome de Monteiro Lopes, sobrenome adotado após o casamento.
O aluno Taylor Cavalcante, de 10 anos, disse gostar de leitura e aprovou a programação, o espaço do Museu e as histórias. “Aqui é grande e gostei muito da história do cachorrinho e do biscoito monteiro lopes”, disse.
Incentivo às futuras carreiras
Os(as) alunos(as) da escola, localizada em Ananindeua, tiveram o acompanhamento da coordenadora Margareth Feio, que destacou que o projeto promove um resgate de valores da justiça para o público infantil, especialmente em um momento de episódios de violência nas escolas, além de ser um estímulo às futuras carreiras. “ É um incentivo para eles, principalmente para que tenham esse desejo cada vez maior de alcançar e serem um dia juízes ou desembargadores e conhecerem toda essa história”, disse.
Os(as) alunos(as) assistiram ao vídeo musical com fantoches, numa releitura de um conto popular que conta a história de dona Onça, presa em uma cova deixada por caçadores, e do Sr. Raposo, que tenta salvá-la, porém a onça diz querer atacar a raposa. Os dois animais vão ao Judiciário, presidido pelo rei da selva, Sr. Leão, para resolver a questão.
As crianças produziram desenhos sobre o que mais gostaram na programação, fizeram um lanche, receberam brindes e posaram para fotografias vestidos(as) de mini juízes e juízas.
O projeto Museu Criança, do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, que tem o intuito de apresentar o Judiciário ao público infantil, realizamensalmente programações. A iniciativa conta com o apoio de servidores(as), estagiários(as) dos Serviços de Museu e da Biblioteca do TJPA, ligados ao Departamento de Documentação e Informação, além de um grupo de estagiários(as) voluntários(as) do curso de História da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Estadual do Pará (UEPA)
Confira a programação da Semana de Museus e da Memória do Judiciário Paraense
MUSEU JUDICIÁRIO ESTADUAL DES. AGNANO DE MOURA MONTEIRO LOPES
26.05.2023 (sexta-feira)
Projeto Museu Criança (edição 3 na temporada 2023), no Museu Judiciário Estadual, às 9h
30.05.2023 (terça-feira)
Visita mediada presencial dos acadêmicos de Direito/CESUPA ao Edifício-Sede, às 9h
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: null / Ricardo Lima/TJPA
Estudantes da UFPA visitam sede do Poder Judiciário do Pará
A atividade é coordenada e executada pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA
As boas-vindas foram feitas pelo Diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte.
O grupo visitou as dependências do prédio acompanhado do analista judiciário e chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Rodolfo Marques, e do colaborador Edilson Moraes. Na visita, os estudantes tiveram acesso às informações sobre a história e o funcionamento do Poder Judiciário do Pará, além de circularem pelas dependências do prédio.
Os acadêmicos conheceram as duas escadarias principais do prédio e as galerias de presidentes do TJPA e da formação atual da Corte. Conheceram dois ineditismos do Poder Judiciário do estado: a desembargadora Lydia Dias Fernandes, primeira mulher a presidir um Tribunal de Justiça no Brasil (1979-1980); e o desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro homem autodeclarado negro a chefiar o Poder Judiciário estadual – ele presidiu o TJPA entre 1968 e 1975.
No Memorial do Judiciário, observaram os bustos do governador Lauro Sodré e do jurista e diplomata Rui Barbosa, assim como documentos e objetos históricos do Judiciário.
Já no Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares, a servidora Tayna Pina fez uma exposição sobre o funcionamento das sessões do Pleno do TJPA, que ocorrem, sempre, às quartas-feiras, além de prestar informações sobre as vestimentas usadas por magistrados e por servidores no acesso ao espaço.
A chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro, também apresentou a Biblioteca Desembargador Antônio Koury. Ao fim, foram sorteados livros para os(as) participantes da atividade.
Como novidade aplicada a partir dessa visita, o caráter solidário: os acadêmicos e as acadêmicas ofertaram materiais escolares e jogos infantis para dois projetos dos Tribunal de Justiça do Pará: “Museu Criança”, regulamentado pela portaria 735/2003; e “Justiça na Escola”, institucionalizado pela portaria 2381/2022.
Serviço:
Para agendar visitas ao edifício-sede do TJPA e ao Museu Judiciário Estadual, é só entrar em contato pelos fones (91) 3205-3318 e (91) 3289-7196 e/ou enviar e-mail para museu@tjpa.jus.br.
O edifício-sede do TJPA se localiza na Avenida Almirante Barroso, 3089, em Belém-PA. Já o Museu Judiciário Estadual fica na Av. Nazaré, 582, esquina com a Tv. Rui Barbosa (Casa Amarela II), em Belém-PA.
A equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA recebeu, nesta quinta-feira (18), a placa referente ao II Prêmio CNJ Memória do Poder Judiciário 2023, na categoria “Patrimônio Cultural Arquitetônico”, com o projeto “Inauguração do novo Museu Judiciário do TJPA”. Estiveram presentes no ato de entrega o Diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte; o Chefe do Serviço e Documentação Histórica, Rodolfo Marques; e o colaborador Edilson Moraes.
A Presidente da Comissão de Gestão da Memória, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, parabenizou a todos pela premiação, ocorrida no dia 12 de maio do ano corrente, durante o III Encontro Nacional de Memória do Poder Judiciário, realizado na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
O Poder Judiciário de Alagoas, através do curador do Centro de Cultura e Memória (CCM) do TJAL, juiz de Direito e historiador Claudemiro Avelino, também documentos históricos ao Poder Judiciário do Pará.
Com muitos anos de pesquisa, o magistrado tem contribuído para a preservação e exposição de fatos históricos de Alagoas e de outros estados.
O juiz Claudemiro Avelino ofertou ao Poder Judiciário do Pará o livro “Álbum do Pará em 1899, na administração do governo de Sua Excia o Senhor Dr. José Paes de Carvalho: parte descriptiva do Dr. Henrique Santa Rosa; Photographia e composição de F. A. Fidanza”. A obra é rara e tem valor inestimável, tanto no campo pecuniário quanto no aspecto financeiro.
A edição em três idiomas (português, italiano e alemão), conta com fotogravuras com retratos, paisagens, vistas de rios, paisagens, portos fluviais, caminhos de ferrovias, estabelecimentos comerciais e fabris, igrejas, teatros, edifícios públicos etc.
Tanto a placa quanto a publicação rara farão parte do acervo permanente do Museu Judiciário Estadual Desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes (Casa Amarela II), que se localiza na Avenida Nazaré, 582, bairro de Nazaré, em Belém.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Adil Bahia
Foto: null / Ricardo Lima/TJPA
Atividade ocorreu nesta quinta-feira, 18, com alunos de universidade particular de Belém
Acadêmicos(as) a partir do sétimo semestre do curso de Direito da Universidade da Amazônia (UNAMA), participaram de uma das visitas à sede, na manhã desta quinta-feira, 18. O servidor Rodolfo Marques e o colaborador Edilson Moraes, acompanharam o grupo, apresentando personagens, objetos e processos históricos, explicaram o funcionamento do Judiciário estadual e das dependências da sede, como a Galeria de Presidentes e o Memorial do Judiciário e ainda esclareceram dúvidas.
O início da visitação ocorreu na biblioteca des. Antônio Koury, onde o diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte, recepcionou o grupo. Para ele, a intensificação das visitas é a forma de alcançar o objetivo principal do atendimento ao público proposto pelo Museu Judiciário. “Em alusão à 21ª Semana dos Museus, neste ano o serviço de Museu optou por intensificar as ações de visitação. Não tivemos eventos inter órgãos, como tivemos há alguns anos, optamos por intensificar a ações, principalmente com os acadêmicos do curso de Direito. Recebemos nesta semana três instituições, e este é o carro-chefe do Serviço de Museu”, disse.
Claikson Duarte acrescenta que o feedback das instituições que visitam o TJPA ou o Museu Judiciário e conhecem os aspectos histórico e arquitetônico, e um pouco do funcionamento da Casa de Justiça é sempre muito positivo. “Isto é muito gratificante para a equipe, porque podemos ver o reconhecimento do trabalho que é desenvolvido, que envolve muita pesquisa e que hoje temos condições de abrir nosso Museu à sociedade, atendendo especialmente às instituições de ensino”, observa.
Promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), a Semana Nacional de Museus e da Memória do Judiciário Paraense iniciou na última terça-feira, 16, e tem como tema "Museus, sustentabilidade e bem-estar", como parte do avanço de uma agenda dedicada à sustentabilidade.
Além das visitas mediadas de estudantes ao edifício-sede do TJPA, a programação do Museu Judiciário traz novas edições do Projeto Museu Criança, além de integrar o projeto “Rota dos Palacetes”.
Semana - A 21ª edição da Semana Nacional de Museus
O tema escolhido a cada edição pelo Conselho Internacional de Museus – ICOM para o Dia Internacional dos Museus, celebrado em 18 de maio, objetiva destacar a importância dos museus como espaços promotores do bem-estar e a sustentabilidade, além de apoiar três dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): Saúde e Bem-Estar Global, Ação Climática e Vida na Terra.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, produzidos de forma integrada a partir do reconhecimento de que ações em determinados campos de políticas públicas afetam resultados em outros campos, estabelece uma clara sinalização no sentido de que são maiores as chances de sucesso quando se parte da construção de consensos e da pactuação coletiva de metas.
A Resolução do ICOM “Sobre a sustentabilidade e a implantação da Agenda 2030, transformando nosso mundo” (Kyoto, 2019) propõe que todos os museus contribuam para a formação e criação de futuros sustentáveis, através de programas educacionais, exposições, divulgação e pesquisa.
Serviço:
O Museu do TJPA tem programações para vários públicos, como crianças, adolescentes, adultos e acadêmicos. Para agendar sua visita, ligue para (91) 3205-3318 ou envie um e-mail para museu@tjpa.jus.br.
PROGRAMAÇÃO – 21ª SEMANA NACIONAL DE MUSEUS
IBRAM - Instituto Brasileiro de Museus
SEMANA DE MUSEUS E DA MEMÓRIA DO JUDICIÁRIO PARAENSE
PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ
MUSEU JUDICIÁRIO ESTADUAL DES. AGNANO DE MOURA MONTEIRO LOPES
20.05.2023 (sábado)
Atividade do Projeto “Rota dos Palacetes”, com participação da equipe do Museu Judiciário Estadual – 15h
23.05.2023 (terça-feira)
Visita mediada presencial dos acadêmicos de Direito/UFPA ao Edifício-Sede – 9h
25.05.2023 (quinta-feira)
Projeto Museu Criança (edição 2 na temporada 2023), no Museu Judiciário Estadual, às 9h
26.05.2023 (sexta-feira)
Projeto Museu Criança (edição 3 na temporada 2023), no Museu Judiciário Estadual, às 9h
30.05.2023 (terça-feira)
Visita mediada presencial dos acadêmicos de Direito/CESUPA ao Edifício-Sede, às 9h
17/05/2023
Programação da Semana Nacional de Museus inclui visitas guiadas à sede do TJPA
Uma das visitantes é a servidora Daniele Araújo, vinculada ao Serviço de transporte do TJPA, que cursa o nono semestre do curso de Direito. Para ela, a visita é uma novidade, pois apesar de pertencer ao quadro do TJPA desde 2011, só pôde conhecer a sede em 2023. “Tenho essa curiosidade porque trabalho diretamente na garagem do TJPA, chego e vou direto para lá e praticamente não conheço o prédio. Vim conhecer junto com a turma. É sempre bom conhecer os corredores por onde andamos, os acessos, as possibilidades que temos como bacharéis de Direito, como chegar, como nos dirigir, aonde ir e o histórico do Tribunal”, disse.
O grupo percorreu o prédio acompanhado do servidor Rodolfo Marques e do colaborador Edilson Moraes, que apresentaram personagens históricos, o funcionamento do Judiciário, as dependências da sede, como a Galeria de Presidentes e o Memorial do Judiciário e ainda esclareceram dúvidas. No Plenarinho, o servidor Manoel Castelo Branco explicou sobre a realização das sessões colegiadas e no plenário Oswaldo Pojucan Tavares, a servidora Tayna Pina explicou sobre os feitos julgados e sobre as sessões do Tribunal Pleno.
O início da visitação ocorreu na biblioteca des. Antônio Koury, onde o diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte, a Chefe da Divisão de Biblioteca Elaine Ribeiro desejaram boas-vindas e disponibilizaram o acervo para consulta aos(as) alunos(as).
O professor Allan Dias, orientador do NPJ, acompanhou a turma e destacou o papel da biblioteca na pesquisa acadêmica d Direito. “É muito enriquecedor todo acervo que temos de obras para pesquisa, em relação a TCC, eles geralmente sofrem de falta de material, mesmo como a internet”, disse. O professor destacou ainda as possibilidades futuras profissionais dos(as) alunos(as). “Para muitos deles é um primeiro contato com o Poder Judiciário. Aqui eles visualizam qual parte da carreira vão tentar abordar, por exemplo na magistratura, e já vão se familiarizando”, disse.
Promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), a Semana Nacional de Museus e da Memória do Judiciário Paraense iniciou na última terça-feira, 16, e tem como tema "Museus, sustentabilidade e bem-estar", como parte do avanço de uma agenda dedicada à sustentabilidade.
Além das visitas mediadas de estudantes ao edifício-sede do TJPA, a programação do Museu Judiciário traz novas edições do Projeto Museu Criança, além de integrar o projeto “Rota dos Palacetes”.
O servidor Rodolfo Marques explica que cada instituição que possui espaços dedicados à memória realiza uma programação própria durante a semana e no âmbito do Museu do TJPA memória e justiça sempre são vinculadas. “Aqui no TJPA trabalhamos o resgate da memória, da história, algumas peculiaridades e os ineditismos do Judiciário. É um museu de portas abertas, a sede possui um memorial com uma série de documentos importantes e para acadêmicos de Direito, há a possibilidade de conhecer o plenário e no caso do público infantil ter um espaço lúdico de correlação com o sistema de Justiça”, disse.
Semana - A 21ª edição da Semana Nacional de Museus
O tema escolhido a cada edição pelo Conselho Internacional de Museus – ICOM para o Dia Internacional dos Museus, celebrado em 18 de maio, objetiva destacar a importância dos museus como espaços promotores do bem-estar e a sustentabilidade, além de apoiar três dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): Saúde e Bem-Estar Global, Ação Climática e Vida na Terra.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, produzidos de forma integrada a partir do reconhecimento de que ações em determinados campos de políticas públicas afetam resultados em outros campos, estabelece uma clara sinalização no sentido de que são maiores as chances de sucesso quando se parte da construção de consensos e da pactuação coletiva de metas.
A Resolução do ICOM “Sobre a sustentabilidade e a implantação da Agenda 2030, transformando nosso mundo” (Kyoto, 2019) propõe que todos os museus contribuam para a formação e criação de futuros sustentáveis, através de programas educacionais, exposições, divulgação e pesquisa.
Serviço:
O Museu do TJPA tem programações para vários públicos, como crianças, adolescentes, adultos e acadêmicos. Para agendar sua visita, ligue para (91) 3205-3318 ou envie um e-mail para museu@tjpa.jus.br.
PROGRAMAÇÃO – 21ª SEMANA NACIONAL DE MUSEUS
IBRAM - Instituto Brasileiro de Museus
SEMANA DE MUSEUS E DA MEMÓRIA DO JUDICIÁRIO PARAENSE
PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ
MUSEU JUDICIÁRIO ESTADUAL DES. AGNANO DE MOURA MONTEIRO LOPES
18.05.2023 (quinta-feira)
Visita mediada presencial dos acadêmicos de Direito /UNAMA Alcindo Cacela ao Edifício-Sede – 09h
20.05.2023 (sábado)
Atividade do Projeto “Rota dos Palacetes”, com participação da equipe do Museu Judiciário Estadual – 15h
23.05.2023 (terça-feira)
Visita mediada presencial dos acadêmicos de Direito/UFPA ao Edifício-Sede – 9h
25.05.2023 (quinta-feira)
Projeto Museu Criança (edição 2 na temporada 2023), no Museu Judiciário Estadual, às 9h
26.05.2023 (sexta-feira)
Projeto Museu Criança (edição 3 na temporada 2023), no Museu Judiciário Estadual, às 9h
30.05.2023 (terça-feira)
Visita mediada presencial dos acadêmicos de Direito/CESUPA ao Edifício-Sede, às 9h
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Érika Miranda / TJPA
16/05/2023
O Judiciário do Pará deu início, na manhã desta terça-feira, 16, a uma programação especial que integra a 21ª edição da Semana Nacional de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Até o dia 30 de maio, o Museu Judiciário Estadual Desembargador Agnano de Moura Monteiro intensifica as atividades de visitas mediadas de estudantes ao edifício-sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, traz nova edição do Projeto Museu Criança, além de integrar o projeto “Rota dos Palacetes”. Confira a íntegra da programação abaixo.
“O nosso Museu Judiciário é importante porque ele faz parte de todo o núcleo do Tribunal de Justiça do Pará. Ele vai completar 150 anos, portanto a mesma idade que vai fazer nosso Poder Judiciário”, declarou a desembargadora Rosi Gomes, presidente da Comissão da Gestão da Memória.
A magistrada fez abertura da programação com a participação dos estudantes de Direito do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) e falou sobre a importância da semana. “Todos os Tribunais da federação estão imbuídos nesta missão de propagar a importância do museu em cada Estado e para nós não será diferente”, explicou.
A professora Marina Bordallo, coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ), falou sobre a satisfação de visitar o prédio-sede. “É uma honra estar aqui e ainda por cima nesta semana tão importante. É sempre bom envolvermos nossos alunos e abrir tantas portas que o Judiciário tem para nos mostrar”. As palavras da professora foram ratificadas pelo professor Stael Sena, que também agradeceu a oportunidade oferecida aos estudantes e às estudantes, incluindo pessoas até de outros municípios.
A visita guiada começa com as falas introdutórias do diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Mendonça Duarte, e pela chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro. A visita inclui paradas na Biblioteca Desembargador Antônio Koury, no térreo do prédio, na galeria de fotos de ex-presidentes do TJPA; nos plenários onde ocorrem as sessões de julgamento, incluindo o Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares, onde são realizadas a sessão do Pleno.
No andar superior, a visitação incluiu o Memorial do Judiciário, onde localizam-se os espaços Rui Barbosa, Lauro Sodré e Lydia Dias Fernandes, reservados à preservação de móveis e objetos históricos, como cartas de alforria e processos de valor histórico.
A visitação foi conduzida pelo servidor Rodolfo Marques e pelo colaborador Edilson Moraes, ambos vinculados ao Museu Judiciário.
Semana - A 21ª edição da Semana Nacional de Museus tem como tema "Museus, sustentabilidade e bem-estar", como parte do avanço de uma agenda dedicada à sustentabilidade.
O tema escolhido a cada edição pelo Conselho Internacional de Museus – ICOM para o Dia Internacional dos Museus, celebrado em 18 de maio, objetiva destacar a importância dos museus como espaços promotores do bem-estar e a sustentabilidade, além de apoiar três dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): Saúde e Bem-Estar Global, Ação Climática e Vida na Terra.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, produzidos de forma integrada a partir do reconhecimento de que ações em determinados campos de políticas públicas afetam resultados em outros campos, estabelece uma clara sinalização no sentido de que são maiores as chances de sucesso quando se parte da construção de consensos e da pactuação coletiva de metas.
A Resolução do ICOM “Sobre a sustentabilidade e a implantação da Agenda 2030, transformando nosso mundo” (Kyoto, 2019) propõe que todos os museus contribuam para a formação e criação de futuros sustentáveis, através de programas educacionais, exposições, divulgação e pesquisa.
Serviço:
O Museu do TJPA tem programações para vários públicos, como crianças, adolescentes, adultos e acadêmicos. Para agendar sua visita, ligue para (91) 3205-3318 ou envie um e-mail para museu@tjpa.jus.br.
PROGRAMAÇÃO – 21ª SEMANA NACIONAL DE MUSEUS
IBRAM - Instituto Brasileiro de Museus
SEMANA DE MUSEUS E DA MEMÓRIA DO JUDICIÁRIO PARAENSE
PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ
MUSEU JUDICIÁRIO ESTADUAL DES. AGNANO DE MOURA MONTEIRO LOPES
16.05.2023 (terça-feira)
Visita mediada presencial dos acadêmicos de Direito/UNINASSAU ao Edifício-Sede – 09h
17.05.2023 (quarta-feira)
Visita mediada presencial dos acadêmicos de Direito e integrantes do NPJ/UNAMA Parque Shopping ao Edifício-Sede – 09h
18.05.2023 (quinta-feira)
Visita mediada presencial dos acadêmicos de Direito /UNAMA Alcindo Cacela ao Edifício-Sede – 09h
20.05.2023 (sábado)
Atividade do Projeto “Rota dos Palacetes”, com participação da equipe do Museu Judiciário Estadual – 15h
23.05.2023 (terça-feira)
Visita mediada presencial dos acadêmicos de Direito/UFPA ao Edifício-Sede – 09h
25.05.2023 (quinta-feira)
Projeto Museu Criança (edição 2 na temporada 2023), no Museu Judiciário Estadual, às 09h
26.05.2023 (sexta-feira)
Projeto Museu Criança (edição 3 na temporada 2023), no Museu Judiciário Estadual, às 09h
30.05.2023 (terça-feira)
Visita mediada presencial dos acadêmicos de Direito/CESUPA ao Edifício-Sede – 09h
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Vanessa Vieira
Foto: Ricardo Lima/TJPA / null
A presidente do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), Maria de Nazaré Gouveia dos Santos, entregou nesta terça-feira, 16, à desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, presidente da Comissão de Gestão de Memória do TJPA, a placa alusiva à premiação conquistada, na sexta-feira, 12, durante o III Encontro Nacional de Memória do Poder Judiciário, na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
O TJPA foi o grande vencedor do II Prêmio CNJ Memória do Poder Judiciário 2023, na categoria “Patrimônio Cultural Arquitetônico”, com o projeto “Inauguração do novo Museu Judiciário do TJPA”, localizado na avenida Nazaré, em Belém.
Na oportunidade, Desa. Rosi Maria Gomes de Farias, relatou à presidente, detalhes da visita feita ao Tribunal de Justiça do Alagoas, na segunda, 8, quando participou da cerimônia de abertura da exposição “A justiça e o Tempo”, instalada naquela Corte, até o próximo dia 22.
O curador do Centro de Cultura e Memória (CCM) do Poder Judiciário de Alagoas, juiz e historiador Claudemiro Avelino, entregou à desembargadora Rosi Maria Gomes, documentos históricos e com imensa importância para o Poder Judiciário do Pará, além de um exemplar da publicação intitulada “Álbum do Pará em 1899”, edição em português e italiano, elaborada durante a gestão do governador José Paes de Carvalho, contendo inclusive, imagens de grandes vultos históricos da política paraense.
O magistrado dedica anos à pesquisa que tem contribuído à preservação e exposição de fatos históricos de Alagoas e outros estados.
O museu - O Museu do Judiciário Paraense abriu as portas à visitação pública em seu novo espaço, situado à avenida Nazaré, esquina com a Travessa Rui Barbosa, nº 582, em Belém, no dia 7 de dezembro de 2022. O novo Museu do Judiciário conta com várias áreas, como a sala interativa, o histórico da digitalização de ações cíveis e criminais e os processos de repercussão na sociedade, como "A mulher e o circo" e "Monstro do Morumbi".
Também há uma exposição permanente com dedicação ao Epaminondas Gustavo, personagem do juiz Cláudio Rendeiro, falecido em decorrência de complicações da Covid-19. Há, ainda, a representação do Tribunal do Júri, a sala de exposição temporária e a área do projeto Museu Criança.
Serviço:
O Museu do TJPA tem programações para vários públicos, como crianças, adolescentes, adultos e acadêmicos. Para agendar sua visita, ligue para (91) 3205-3318 ou envie um e-mail para museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Adil Bahia
Foto: TJPA / Érika Miranda
12/05/2023
O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) foi o vencedor do II Prêmio CNJ Memória do Poder Judiciário 2023, na categoria “Patrimônio Cultural Arquitetônico”, com o projeto “Inauguração do novo Museu Judiciário do TJPA”, na avenida Nazaré, na capital paraense. A presidente do TJPA, desembargadora Maria de Nazaré Gouveia dos Santos, recebeu o prêmio nesta sexta-feira, 12, durante o III Encontro Nacional de Memória do Poder Judiciário, realizado desde a última quarta-feira, 10, na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Também estiveram presentes ao evento a Ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); juiz Carlos Alexandre Böttcher, coordenador do Subcomitê de Memória e Capacitação do Proname; a desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, presidente da Comissão de Gestão de Memória do TJPA; desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, diretora da Escola Judicial do Pará; a chefe de gabinete da presidência do TJPA, Jeovana Miranda; e Leiliane Rabelo, servidora do Serviço de Museu e Documentação Histórica.
O museu - O Museu do Judiciário Paraense abriu as portas à visitação pública em seu novo espaço, situado à avenida Nazaré, esquina com a Travessa Rui Barbosa, nº 582, em Belém, no dia 7 de dezembro de 2022. O novo Museu do Judiciário conta com várias áreas, como a sala interativa, o histórico da digitalização de ações cíveis e criminais e os processos de repercussão na sociedade, como "A mulher e o circo" e "Monstro do Morumbi".
Também há uma exposição permanente com dedicação ao Epaminondas Gustavo, personagem do juiz Cláudio Rendeiro, falecido em decorrência de complicações da Covid-19. Há, ainda, a representação do Tribunal do Júri, a sala de exposição temporária e a área do projeto Museu Criança.
A sede - A história do imóvel, datado de meados de 1900, se confunde com a história da cidade de Belém, em especial com o crescimento e desenvolvimento da cidade no limiar do século XIX e no início do século XX, período marcado pelas riquezas oriundas da extração e comercialização da borracha, o que permitiu transformações significativas no processo de urbanização da capital paraense marcando a época, tradicionalmente denominada de belle-époque.
Os primeiros registros do palacete que sedia o Museu são do início do século XX. O primeiro proprietário do imóvel foi o Sr. Lourenço Lucidoro Ferreira da Motta, tenente-coronel da Guarda Nacional e funcionário do município de Belém. Em 1910, o imóvel é listado no inventário entre os bens deixados aos seus herdeiros. Na partilha de bens, a inventariante era a viúva Dona Thereza de Lalôr Motta. Em agosto de 1917, o imóvel foi vendido para D. Maria Leopoldina Lobato de Miranda, e, posteriormente, herdado pela sua filha, D. Branca de Miranda Lobato. O palacete pertencia à família da desembargadora Maria Edwiges de Miranda Lobato, que esteve presente à cerimônia de inauguração.
Descrição da Imagem
#ParaTodosVerem#PraCegoVer
Fotografias em carrossel: A primeira imagem mostra homens e mulheres de pé, sendo a segunda mulher da direita para a esquerda, usando blusa de manga comprida, cor de rosa e segurando nas mãos uma placa de premiação, a desa. pres. Maria de Nazaré Gouveia. a segunda imagem, cinco pessoas de pé, ao centro homem, usando terno azul marinho e gravata azul clara. As demais mulheres posando para a foto.A terceira imagem, duas mulheres de pé, uma ao lado da outra, a da direita usando usando blusa de manga comprida, cor de rosa e segurando nas mãos uma placa de premiação.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Anna Carla Ribeiro
Foto: Divulgação / null
09/05/2023
Calouros do curso de Direito da UFPA visitam Museu do Judiciário
Após revitalização do imóvel, espaço possui ambientes que mostram até história da digitalização de ações cíveis e criminais
Na terça-feira, 9, o Museu do Judiciário Paraense abriu as portas à visita de 38 alunos da disciplina História do Pensamento Jurídico, do primeiro semestre do curso de Direito, ministrada pelo professor Luiz Otávio Correa Pereira, da Universidade Federal do Pará
A visitação foi conduzida pelo colaborador Edilson Moraes, vinculado ao Museu do Judiciário que na ocasião, presenteou o docente com exemplar da publicação em comemoração pelos 140 anos do Tribunal de Justiça do Estado do Pará e um livro sobre o trabalho de restauro do antigo prédio construção em estilo eclético, com predominância de traços neoclássicos do Colégio Lauro Sodré, terceira escola pública mais antiga de Belém, fundada em 31 de outubro de 1870 como Instituto Paraense de Educandos Artífices e que hoje abriga a sede do Poder Judiciário Paraense.
O espaço, conhecido por Casa Amarela, está localizado na avenida Nazaré, esquina da Travessa Rui Barbosa, nº 582, em Belém, conta com várias áreas, como a sala interativa, que conta a história da digitalização de ações cíveis e criminais e os processos de repercussão na sociedade, como "A mulher e o circo" e "Monstro do Morumbi"; a exposição permanente com dedicação ao Epaminondas Gustavo, personagem do juiz Cláudio Rendeiro, falecido durante a pandemia de Covid-19. Há ainda, a representação do Tribunal do Júri; a sala de exposição temporária; e a área do projeto Museu Criança.
A revitalização do imóvel permitiu ainda o funcionamento, no local, da Casa de Justiça e Cidadania.
História- A edificação, datada de meados de 1900, se confunde com a história da cidade de Belém, em especial com o crescimento e desenvolvimento da cidade no limiar do século XIX e no início do século XX, período marcado pelas riquezas oriundas da extração e comercialização da borracha, o que permitiu transformações significativas no processo de urbanização da capital paraense marcando a época, tradicionalmente denominada de belle-époque.
Visitas- O Museu do TJPA vem intensificando o trabalho de visitações, abrindo programações para vários públicos, como crianças, adolescentes, adultos e acadêmicos. Para agendar sua visita, ligue (91) 3205-3318 ou envie um e-mail para museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Adil Bahia
Foto: Divulgação
02/05/2023
Estudantes de Direito visitam sede do Judiciário do Pará
Eles puderam conhecer as dependências do prédio e saber um pouco mais sobre a história do TJPA que vai completar 150 anos
Acadêmicos e acadêmicas do curso de Direito do Centro Universitário do Pará (Cesupa) participaram na manhã de terça-feira, 2, de atividade presencial, no edifício-sede do Tribunal de Justiça do Pará, sob supervisão do professor Yuri Teixeira. Durante a visita, eles puderam conhecer as dependências do prédio e saber um pouco mais sobre a história do Poder Judiciário que prepara as celebrações pelo sesquicentenário que ocorrerá em 2024.
Os estudantes estiveram, no Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan, na área de Exposição Permanente, nos espaços onde ocorrem as sessões de julgamento, incluindo o Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares, onde são realizadas as sessões do Pleno .
A visitação incluiu o Memorial do Judiciário, onde estão os espaços Rui Barbosa, Lauro Sodré e Lydia Dias Fernandes, reservados à preservação de móveis e objetos históricos, como cartas de alforria e vários processos de inestimável valor histórico.
Já no Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares, a servidora Tayna Pina fez uma
exposição sobre o funcionamento das sessões do Pleno do TJPA, que ocorrem, sempre, às quartas-feiras, além de informações sobre as roupas usadas por magistrados e por servidores no acesso ao espaço. No Plenário 1, os acadêmicos conversaram com o servidor Manoel Castelo Branco Júnior, que comentou a respeito das sessões que acontecem no espaço e explicou os acadêmicos podem acompanhar as atividades lá realizadas.
Ao final, a chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro, apresentou a Biblioteca Desembargador Antônio Koury, que possui uma infinidade de livros físicos e plataformas virtuais em seu acervo relacionado ao Direito e outras áreas, todos os serviços e produtos a ela inerentes. Foram sorteados livros para os(as) participantes da atividade, além da oferta de um exemplar do Relatório de Gestão do biênio 2021-2023 para o docente Yuri Teixeira.
Agendamentos - A atividade foi mediada pelo servidor Rodolfo Marques, chefe do Serviço do Museu e Documentação Histórica, e pelo colaborador Edilson Moraes, da equipe do Serviço Museu e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Pará, vinculado ao Departamento de Documentação e Informação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA).
As visitas mediadas presenciais ao edifício-sede do Tribunal acontecem, em geral, às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h. Elas podem ser agendadas pelo telefone (91) 3205.3318 e/ou pelo e-mail museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Adil Bahia
Foto: Érika Miranda
24/04/2023
A série “Perfil dos Magistrados”, que narra a trajetória pessoal e profissional de personalidades que atuaram na Corte de Justiça do Estado do Pará, lançou sua 31ª Edição, em homenagem à desembargadora Maria Helena d’Almeida Ferreira, nesta terça-feira, 4, no Museu Judiciário. A solenidade faz parte da programação que integra o calendário de eventos em celebração aos 150 anos do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA).
A série conta a história da magistratura paraense por meio de figuras notáveis na magistratura, que imprimiram suas marcas e deixaram legado às futuras gerações, como também é uma fonte de pesquisa sobre a história do estado do Pará.
Presente à cerimônia de lançamento, a desembargadora Maria Helena d’Almeida Ferreira externou seu contentamento com a homenagem recebida. “Agradeço a honraria que me foi concedida, ter sido indicada por meus colegas e amigos desembargadores, e muitos outros também merecem ser homenageados”, disse.
Em sua manifestação, a presidente do TJPA, desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, lembrou a trajetória da desembargadora Maria Helena d’Almeida Ferreira, desde o período em que atuou como pretora e, posteriormente, seu trabalho como juíza por anos, contribuindo muito para o desembargo e deixando grandes ensinamentos. “É uma grande alegria lançarmos seu perfil. Aqui está a sua vida, a sua luta, suas alegrias, para que todos nós possamos ver e valorizar”, disse. A presidente destacou, ainda, seu convívio com a desembargadora Maria Helena e o trabalho da homenageada ao lado do pai da presidente, na cidade de Vigia.
A desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, presidente da Comissão de Gestão da Memória do TJPA, disse sentir-se feliz em celebrar a vida e a trajetória de magistrados e magistradas que tiveram protagonismo no Poder Judiciário do Pará. O empenho da equipe do Departamento de Documentação e Informação do TJPA, responsável pela produção de conteúdo e por todo processo de pesquisa e procedimentos metodológicos para a confecção da obra, também foi lembrado pela desembargadora, assim como a parceria com a Coordenadoria de Cerimonial para a realização do evento, junto à equipe do Museu Judiciário. A desembargadora destacou ainda a atuação da Comissão de Súmula, Jurisprudência, Biblioteca e Revista do TJPA, presidida pelo Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes.
Homenagem musical
A servidora Adriana Paiva e o servidor Walter Duarte homenagearam a desembargadora Maria Helena d’Almeida Ferreira, em uma performance musical da música Carinhoso, de Pixinguinha. Ao final, as pessoas presentes receberam um exemplar da publicação
A cerimônia contou com a presença do vice-presidente do TJPA, desembargador Roberto Gonçalves de Moura, da desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, diretora-geral da Escola Judicial do Poder Judiciário do Pará (EJPA), do desembargador José Roberto Soares Maia, da desembargadora Sulami Palmeira Monassi de Almeida, curadora do memorial do TRT da 8ª Região, da juíza Marielma Ferreira Bonfim Tavares, da 14ª Vara Cível da capital, do diretor do Departamento de Documentação e Informação do TJPA, Claikson Mendonça Duarte, e do advogado Sábato Rosseti.
A publicação “Perfil dos Magistrados” resgata a memória da magistratura paraense, homenageia seus integrantes e registra grande parte da história da Justiça do Pará.
A série foi publicada pela primeira vez em 1994, com uma homenagem póstuma ao desembargador Raymundo Nogueira de Faria. Desde então, outros desembargadores e desembargadoras tiveram suas trajetórias apresentadas através do projeto.
A indicação do magistrado ou da magistrada a ser homenageado(a) e que terá sua história retratada na série ocorre todos os anos, durante sessão no Tribunal Pleno do TJPA, na qual são escolhidos(as) quatro desembargadores(as), seguindo a alternância de um(a) magistrado(a) vivo(a) e outro(a) já falecido(a), em conformidade com as Resoluções nº 021/1994-GP e nº 020/2011-GP.
A publicação dos perfis é coordenada pela Comissão de Súmula, Jurisprudência, Biblioteca e Revista (CSJBR) do TJPA. Atualmente, a Comissão é presidida pelo desembargador Rômulo José Ferreira Nunes. O Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA é responsável pela produção do conteúdo, bem como por todo o processo de pesquisa e procedimentos metodológicos, o que garante o resultado da obra. Para tanto, é realizada a pesquisa bibliográfica, documental, além da coleta de dados, feita principalmente por meio da técnica de entrevistas (com familiares, amigos e colegas de trabalho) dos(as) biografados(as).
A magistrada
Maria Helena d’Almeida Ferreira em Belém, no dia 16 de janeiro de 1941. Estudou todo o primário no antigo Colégio São Jerônimo. Foi nele que teve como colega de turma a também desembargadora Rosa Maria Portugal. Mais tarde, fez seu ginásio no antigo Instituto Estadual de Educação do Pará, sendo a mesma na qual anos atrás frequentou sua mãe. Também estudou no Colégio Moderno.
A sua graduação foi realizada na Faculdade de Direito do Pará, localizada no Velho Casarão do Largo da Trindade. Algum tempo após concluir seu curso na Faculdade de Direito, em 1965, foi nomeada por Jarbas Passarinho, então Governador do Estado do Pará no período, para ocupar o cargo de Pretora do Termo de São Sebastião da Boa Vista, que pertencia à Comarca de Muaná.
Após prestar concurso público e ser aprovada, em 1969, passou a atuar em Altamira e, a partir daí, atuou por várias outras comarcas do Estado. Na Comarca da Capital foi designada inicialmente para a Vara Cível de Assistência Judiciária, mas também esteve na 13° Vara Cível, assim como chegou a assumir exercício na 7° Vara Cível da Comarca da Capital, em 24 de outubro de 1994, e lá permaneceu por um longo tempo até sua ascensão ao desembargo pelo critério de antiguidade.
Enquanto desembargadora, Maria Helena foi coordenadora dos Juizados Especiais e atuou na 2ª Câmara Cível Isolada. Exerceu por 14 anos o desembargo e hoje goza de sua aposentadoria ao lado de sua única filha, a juíza Marielma Ferreira Bonfim Tavares.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: null / Ricardo Lima / TJPA
Alunos da Faculdade Cosmopolita visitam dependências do Judiciário
Visita mediada estimula a valorização da memória do Judiciário paraense
Alunos de direito da Faculdade Cosmopolita, acompanhados da professora Érika Tupinambá, participaram de mais uma visita mediada, na tarde desta quinta-feira, 20. O projeto do Museu do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) promove passeios guiados pelas dependências do prédio-sede com o objetivo de valorizar a memória do Judiciário paraense, além de promover o conhecimento sobre a estrutura e o funcionamento do sistema de Justiça.
As alunas e os alunos da Faculdade Cosmopolita foram recebidos pela chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Cristina Fernandes Ribeiro; e pelo diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Mendonça Duarte. Em seguida, a visitação foi conduzida pelo servidor Rodolfo Marques, vinculado ao Museu Judiciário.
A visita, que dura pouco mais de duas horas, teve como ponto de partida a Biblioteca Desembargador Antônio Koury, no térreo do prédio. As visitantes e os visitantes conheceram ainda a galeria de fotos de Ex-Presidentes do TJPA; os plenários onde ocorrem as sessões de julgamento, incluindo o Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares, onde são realizadas a sessão do Pleno.
No andar superior, a visitação continuou pelo Memorial do Judiciário, onde localizam-se os espaços Rui Barbosa, Lauro Sodré e Lídia Dias Fernandes, reservados à preservação de móveis e objetos históricos, como cartas de alforria e processos de valor histórico. Além disso, receberam informações acerca da arquitetura e da história do prédio, que antes funcionava como Instituto de Artífices do Pará e Colégio Lauro Sodré.
O Museu do TJPA vem intensificando o trabalho de visitação ao prédio-sede, abrindo programações para vários públicos, como crianças, adolescentes, adultos e acadêmicos. Para agendar sua visita, ligue para (91) 3205-3318 ou envie um e-mail para museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
Foto: Ricardo Lima/TJPA / null
19/04/2023
Turma do curso de Direito conhece sede do Judiciário estadual
Visita mediada ocorreu nesta quarta-feira, 19
No dia dos Povos Indígenas, 19 de abril, o projeto de visitas mediadas do Museu Judiciário incentivou alunos e alunas do 5º semestre do curso de Direito da Faculdade da Amazônia (FAAM) a conhecerem algumas obras sobre a temática dos povos originários, além de aprenderem sobre o Poder Judiciário do estado do Pará e o edifício-sede. O intuito da programação de visitas mediadas é aproximar o público acadêmico do Judiciário. O professor Elizeu Guimarães acompanhou a turma.
A universitária Tassiana Guimarães se interessou por um livro do antropólogo Darcy Ribeiro, datado de 1970, que aborda a integração das populações indígenas no Brasil moderno, no início da visita. Pela primeira vez no prédio-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), ela relatou sua expectativa em conhecer o histórico, as dependências, as atividades e algumas peculiaridades sobre o Judiciário estadual.
“Apesar de tudo o que a gente ouve os professores falarem, aqui sinto como é de verdade. Ao vermos toda a história, podemos nos encontrar realmente e ver a área que realmente queremos. Quando entrei aqui senti que tudo que necessito no momento em termos de conhecimento está aqui e vi que tenho que voltar aqui mais vezes”, disse a aluna, que pretende seguir carreira na área do Direito Penal.
O diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Mendonça Duarte, explicou as funções do Museu Judiciário ao grupo e colocou a equipe à disposição para solucionar dúvidas. A chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Cristina Fernandes Ribeiro, destacou a relevância da biblioteca Des. Antônio Koury na trajetória dos 150 anos de TJPA, tendo acompanhado o 2º Grau desde a criação deste Poder, com o Tribunal de Relação.
O grupo percorreu o prédio acompanhado do servidor Rodolfo Marques e do colaborador Edilson Moraes, ambos vinculados ao Museu Judiciário. O roteiro iniciou na Galeria de Presidentes, passou pela entrada do prédio e pelo Memorial do Judiciário, onde localizam-se os espaços Rui Barbosa, Lauro Sodré e Lídia Dias Fernandes, reservados à preservação de móveis e objetos históricos, como cartas de alforria e processos de valor histórico.
Após o término da sessão do Tribunal Pleno, o grupo teve um breve encontro com a presidente do TJPA, desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, em frente à Galeria de Desembargadores, localizada em frente ao Salão Nobre, e depois seguiu ao plenário Oswaldo Pojucan Tavares, onde aprendeu sobre as sessoões colegiadas com a servidora Tayna Pina. O servidor Manoel Castelo Branco explicou sobre a realização das sessões colegiadas no Plenarinho .
Alguns personagens históricos do Judiciário estadual, como o desembargador Agnano Monteiro Lopes, primeiro negro a assumir a presidência do TJ entre 1968 e 1975, e que deu origem do tradicional doce Monteiro Lopes também foram apresentados à turma.
Além dos setores, a visitação apresenta detalhes sobre a gestão do TJPA, como sua composição, as Comarcas do estado as eleições e a posse do corpo diretivo do TJPA, as formas de ascensão ao desembargo, o quinto constitucional e o Decanato, entre outros aspectos.
Em seguida, o grupo seguiu para outros pontos do prédio-sede. Nas exposições História e Restauro e Construção e Implantação, conheceram um pouco da história do prédio-sede, reformado e a inaugurado em 2006, que já funcionou como Instituto de Artífices do Pará e Colégio Lauro Sodré. Depois, alunos e alunas percorreram as escadarias, onde aprenderam detalhes arquitetônicos da edificação eclética com predominância neoclássica.
O Museu do TJPA vem intensificando o trabalho de visitação ao prédio-sede, abrindo programações para vários públicos, como crianças, adolescentes, adultos e acadêmicos. Para outras informações, clique AQUI. Para agendar sua visita, ligue para (91) 3205-3318 ou envie um e-mail para museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Divulgação / TJPA
18/04/2023
Visita monitorada apresenta Judiciário ao público universitário
Cesupa esteve presente no prédio-sede do TJPA nesta terça-feira, 18
Laura Denise e Daniela Favacho são alunas do 5º semestre do curso de Direito do Centro Universitário do Pará (Cesupa). Nesta terça-feira, 18, elas estiveram pela primeira vez no edifício-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), acompanhadas da turma com 20 alunos, do professor Yuri Serra Teixeira, em mais uma visita monitorada promovida pelo Museu Judiciário, para conhecer personagens e fatos históricos do Poder Judiciário do Pará e do prédio que o sedia.
As visitas monitoradas ao prédio-sede do TJPA apresentam a história, o funcionamento, as dependências, as atividades executadas e algumas peculiaridades do Judiciário paraense aos (às) acadêmicos(as), que poderão futuramente seguir carreira no Tribunal ou em áreas afins. “Achei muito interessante. Muito bom saber de todo esse passado que existe, principalmente da história, é interessante para quem quer ingressar nessa carreira, estar por dentro da magistratura”, disse Daniela Favacho, que pretende seguir carreira como delegada federal ou promotora.
Já a colega Laura disse estar impressionada com a edificação, que já funcionou como Instituto de Artífices do Pará e Colégio Lauro Sodré e ainda mais com os conhecimentos adquiridos na visita. “Acho interessante não só a parte arquitetônica do prédio, mas a explicação de todos os funcionamentos internos, a gestão, achei muito interessante. Estou impressionadíssima com o prédio, ele é muito bonito, a conservação, todos os detalhes”, afirmou a aluna, que pretende ingressar na magistratura ou na carreira do Ministério Público.
No início da visita, a chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Cristina Fernandes Ribeiro, recepcionou o grupo e apresentou a Biblioteca Desembargador Antônio Koury, e o acervo de cerca de 47 mil livros catalogados, majoritariamente ligados ao Direito, além de títulos e plataformas disponíveis em meios digitais, como a Plataforma Fórum e o site da biblioteca.
O influenciador digital Olivar Pinheiro é dono de um perfil na rede social Instagram, @belemontemehoje, acompanhou o grupo de universitários(as) na visita. Por meio de fotografias que comparam os cenários de ontem e de hoje, o perfil conta a história de Belém e de outras localidades do estado, como Igarapé-Açu, Cotijuba, Outeiro, Ananindeua e Castanhal, bem como de suas edificações, patrimônio, ruas e curiosidades. Na ocasião, ele registrou a história do prédio e do Judiciário paraense em seu perfil.
“Não sou historiador, tenho a fotografia com um hobbie. Quando comecei a fazer o perfil comecei a perceber a necessidade das pessoas em conhecer Belém, que muita gente não conhece. Lembro de um passeio que fiz pela escola, à Estação das Docas, e isso ficou na minha cabeça. Sei que aqui no TJPA existem projetos de visita de escolas públicas e isso é muito importante porque as pessoas têm que fazer isso desde pequenas”, observou sobre a importância de difundir detalhes históricos sobre a cidade e o estado.
O grupo visitou as dependências do prédio acompanhado do servidor do Serviço de Museu e Documentação Histórica Rodolfo Marques e do colaborador Edilson Moraes. Além dos setores, a visitação explica detalhes sobre a gestão do TJPA, como sua composição, de 30 desembargadores(as), as Comarcas do estado as eleições e a posse do corpo diretivo do TJPA, as formas de ascensão ao desembargo, o quinto constitucional e o Decanato, entre outros aspectos.
O professor Yuri Serra Teixeira, que acompanhou a turma, já compareceu a diversas visitas à sede do TJPA por diversas instituições e julga como fundamental o conhecimento da estrutura, do funcionamento e da história ligada ao Judiciário. “Esta turma está trabalhando uma disciplina que tem relação com a prática, então, conhecerem as decisões, onde são tomadas, como se organiza o Judiciário paraense e onde está a estrutura do nosso sistema de Justiça Criminal faz com que eles tenham a dimensão do que estamos trabalhando dentro de sala de aula e como está sendo decidido também. Acredito que seja singular na formação deles”, avalia.
Alguns personagens históricos, como o desembargador Artur Teódulo dos Santos Porto, um dos compositores do hino do Pará, e a desembargadora Lydia Dias Fernandes, primeira mulher a presidir um Tribunal de Justiça no Brasil, foram apresentados ao grupo na galeria de presidentes. A visitação passou ainda pelo Salão Nobre e pelo espaço reservado à preservação de móveis no Memorial do Judiciário, onde ficam peças como o rosto de Lauro Sodré, o Busto de Rui Barbosa, documentos e objetos históricos do Judiciário.
No Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares, a analista judiciário Tayna Pina abordou sobre o funcionamento das sessões do Pleno do TJPA, que ocorrem às quartas-feiras, além de algumas peculiaridades sobre vestimentas usadas pelos magistrados e servidores e as temáticas geralmente debatidas nos encontros
No Hall dos Plenarinhos, os acadêmicos puderam ouvir uma breve exposição do oficial de Justiça Edvaldo Lima Júnior, que falou sobre as peculiaridades da atividade de oficial e sobre a necessidade de estudos para a obtenção de aprovação em concursos públicos
O Museu do TJPA vem intensificando o trabalho de visitação ao prédio-sede, abrindo programações para vários públicos, como crianças, adolescentes, adultos e acadêmicos. Para agendar sua visita, ligue (91) 3205-3318 ou envie um e-mail para museu@tjpa.jus.br.
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#ParaTodosVerem#PraCegoVer
Fotografias em carrossel
Primeira imagem mostra jovens homens e mulheres, de pé, juntos em escadaria externa do prédio Sede do TJPA para foto oficial
Segunda imagem mostra jovens homens e mulheres, de pé, juntos no corredor do edifício Sede, diante da galeria de imagens dos ex. presidentes do TJPA. Todos os partcipantes prestam atenção na explicação do homem usando terno preto.
Terceira Imagem mostra homem segurando e mosttrando tela de celular com informações no Instagram
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: TJPA / Érika Miranda
30/03/2023
Acadêmicos de Direito conhecem edifício-sede
Visita mediada de alunos do Centro Universitário Uninassau ocorreu nesta quinta-feira, 30
A turma do primeiro período do curso de Direito do Centro Universitário Mauricio de Nassau (Uninassau) teve nesta quinta-feira, 30, uma manhã cercada de conhecimentos, personagens e fatos históricos sobre o Poder Judiciário estadual. Na ocasião, os (as) 21 acadêmicos(as) realizaram uma visita mediada ao prédio-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), na qual aprenderam sobre a história, as atividades executadas pelo Judiciário e um pouco da história do estado do Pará.
A chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Cristina Fernandes Ribeiro, recepcionou e apresentou o grupo à biblioteca des. Antônio Koury, que utiliza vários recursos da tecnologia da informação e possui um acervo de cerca de 7 mil livros catalogados, majoritariamente ligados ao Direito. Elaine Ribeiro apresentou as plataformas disponíveis no site da biblioteca e ofereceu aos (às) alunos (as) o acesso tanto ao catálogo online quanto à consulta de livros físicos, de 8h às 15h.
O grupo visitou a galeria de presidentes acompanhado do servidor Rodolfo Marques, que apresentou personagens históricos do Judiciário estadual, como o desembargador Artur Teódulo dos Santos Porto, que foi um dos compositores do hino do Pará e a desembargadora Lydia Dias Fernandes, primeira mulher a presidir um Tribunal de Justiça, entre 1979 e 1981, que também recebeu o papa João Paulo II na ocasião de sua visita a Belém.
“É uma visita histórico-jurídica. Procuramos mostrar o funcionamento, mostrar as dependências, contar algumas curiosidades, mostrar a eles como podem eventualmente trabalhar no Tribunal como servidores, como magistrados. É uma forma de aproximar a Academia do Judiciário e reforçar a responsabilidade do Poder Judiciário enquanto órgão público, sempre aberto a atender, não somente a comunidade acadêmica, mas a sociedade com um todo”, explica o servidor Rodolfo Marques sobre o objetivo do projeto de visitas monitoradas ao TJPA.
A visitação passou pelo Salão Nobre, pela Galeria de Presidentes e pelo espaço reservado à preservação de móveis no Memorial do Judiciário, onde ficam peças como o Busto de Rui Barbosa e documentos históricos do Judiciário. No Plenarinho, o servidor Manoel Castelo Branco explicou sobre a realização das sessões colegiadas e no plenário Oswaldo Pojucan Tavares, a servidora Tayna Pina explicou sobre os feitos julgados, sobre as sessões do Tribunal Pleno ao grupo e esclareceu dúvidas dos(as) universitários(as).
A coordenadora do curso de Direito da Faculdade Uninassau, professora Grace Amanajás, explica que levou o grupo para a visitação para que se habitue à futura realidade de trabalho. “A visita ao TJPA faz com que os alunos comecem a perceber na prática o que estudamos na faculdade na teoria e veem que aqui realmente a justiça é feita, já veem que o processo vem para cá, que vai ser apreciado pelos desembargadores e que você não estuda algo que está fora de sua realidade. Na verdade é bem próximo, é algo que você já tem que se acostumar. Eles são do primeiro período e já trago para que eles se habituem a isto”, disse.
Em seguida, o grupo seguiu para outros pontos do prédio-sede. Com o auxílio do colaborador do Museu Judiciário Edilson Moraes, conheceu a galeria de desembargadores(as) e as exposições História e Restauro e Construção e Implantação, onde conheceram um pouco da história do prédio-sede, reformado e a inaugurado em 2006, que já funcionou como Instituto de Artífices do Pará e Colégio Lauro Sodré. Depois, alunos e alunas percorreram as escadarias, onde aprenderam detalhes arquitetônicos da edificação eclética com predominância neoclássica.
Marcela Cardoso cursa o terceiro período de Direito, veio junto com a turma conhecer o prédio e aprovou a visita. “A visita de hoje é muito importante para meu conhecimento, meu currículo, minha vida acadêmica e minha vida futura. Ainda não decidi o que vou seguir, mas vejo como de extrema importância. Esta visita abre nossa mente para buscarmos outras coisas”, disse a aluna, que faz parte da Comissão Universitária da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB- PA).
O Museu do TJPA vem intensificando o trabalho de visitação ao prédio-sede, abrindo programações para vários públicos, como crianças, adolescentes, adultos e acadêmicos. Para outras informações, clique AQUI. Para agendar sua visita, ligue para (91) 3205-3318 ou envie um e-mail para museu@tjpa.jus.br.
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Fotografias em carrossel mostra na primeira imagem moças e rapazes, de pé, olhando para a mulher de vestido e cabelos ondulados. Ao lado da mulher, dois homens usando terno. Todos estão na biblioteca do prédio Sede do TJPA . Segunda imagem, mostra moças e rapazes em foto posada no interior Plenarinho 1. A terceira imagem mostra em primeiro plano moças e rapazes de costas, de pé, atentos à explicação da mulher de vestido, cabelos compridos, ondulados.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: TJPA / Érika Miranda
28/03/2023
O projeto Museu Criança está de casa nova, localizada na Casa Amarela 2, no bairro de Nazaré, em Belém. O começo da nova fase foi marcado pela visita de cerca de 30 crianças da creche estadual Orlando Bitar, nesta segunda-feira, 27, ao Museu do Judiciário Estadual, que levou a eles (as) a história e o funcionamento do Judiciário paraense, contados por meio de super-heróis, fadas madrinhas, música, teatro de bonecos e historinhas. A ação integra a programação dos 150 anos do Judiciário paraense.
A presidente da Comissão de Gestão da Memória, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, iniciou as atividades com uma saudação e agradeceu a presença das crianças no local e reforçou a importância do conhecimento adquirido sobre o Judiciário para o futuro delas. “É uma sensação de alegria e de conforto, é indescritível, porque podemos levar conhecimento às crianças que estão iniciando a vida escolar e esta apresentação, esta visita, são muito importantes para a vida delas”, avalia.
O conceito de Justiça, como ela pode ser aplicada na vida diária, o que é e como funciona um museu, detalhes sobre personagens e símbolos que cercam o Judiciário como a deusa Themis, a balança e a espada foram alguns dos assuntos que as crianças, entre 5 e 6 anos, aprenderam na ocasião.
Edilson Moraes, terceirizado junto à equipe do Museu, conduziu a programação e explicou o funcionamento de um tribunal, apresentando aos pequenos as figuras de magistrados e magistradas. Em seguida, as crianças acompanharam a história do cãozinho Luce e de seu amigo bem-te-vi, de autoria do desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior, atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE do Pará), contada pela servidora Lene Carvalho.
Os pequenos conheceram também a história de um menino que queria ser um super-herói da justiça e virou magistrado, inspirada na vida do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, narrada pela estagiária Keyth Lorrany.
Uma das crianças participantes, o menino Murilo Barroso, 5 anos, disse que gostou do projeto, institucionalizado em 2023 por meio da Portaria nº. 735/2023 no DJE. Entusiasmado ele relata: “Achei bem legal, ouvi histórias. Gostei porque tem várias coisas antigas, a gente viu esculturas, é bem legal aqui”, disse.
Música teatro
Além de aprender sobre a Justiça, as crianças se descontraíram, cantando músicas infantis ao piano junto com a professora Tereza Mônica Cruz, fizeram um passeio pela Casa Amarela e assistiram a uma apresentação de teatro de bonecos que narrou o conflito judicial com dona Onça, presa em uma cova deixada por caçadores e diz querer devorar o Sr. Raposo, que a ajudou a sair de uma armadilha.
As atividades prosseguiram com desenho e pintura, uma pausa para o lanche e, ao final, as crianças posaram para fotos trajando a toga, vestimenta da magistratura, e receberam um kit com brindes.
A diretora da creche, que atende cerca de 630 crianças de 2 a 5 anos, Vera Leão, agradeceu pela oportunidade de levar alunos e alunas ao museu e, com isso, acrescentar experiências e conhecimento, inclusive para sua equipe docente. “Além da emoção que é muito grande, estou muito agradecida ao TJPA. Ficamos muito felizes e é uma experiência muito boa, que as crianças veem e aprendem sobre a justiça. Isto é muito importante, tanto para elas como para nós, até para os professores que estão aqui conosco. Estamos muito felizes”, disse.
A concepção do novo Museu Judiciário é ser um espaço de cultura, de lazer, de liberdade e de muito aprendizado sobre o Judiciário, como explica a chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Leiliane Sodré Rabelo. “Temos uma mudança na concepção do projeto Museu Criança, pois podemos atender um número maior de pessoas, com atividades, música, situação que, de certa forma, o prédio Lauro Sodré, em razão de ser um espaço administrativo e de trabalho, nos limitava. Então, a ideia é termos um espaço de mais liberdade. Temos o projeto Rota dos Palacetes, e este novo espaço será incluído na rota, além de ideias de trazermos projetos para cá, como Vozes no Museu”, disse. Segundo Leiliane Rabelo, na nova sede há também mais oportunidade de ampliação de projetos, como o Museu Criança, para grupos diversos de visitantes. “Temos também uma programação para os próximos grupos, de uma vez ao mês, trazermos integrantes de uma escola pública, preferencialmente, e trabalharmos também a inclusão. A ideia é que o espaço atenda aos diversos
públicos, desde crianças, pessoas com deficiência, idosos, e seja aberto a todos e a todas mesmo”, disse.
O diretor de Departamento de Documentação e Informação, Claikson Mendonça Duarte, acrescenta que o intuito é, de uma forma dinâmica, aproximar museu e sociedade. “Nosso entendimento é que o museu precisa ser um museu vivo, onde não existam apenas exposições que apresentem a justiça, mas onde possamos desenvolver ações e projetos, como o projeto museu Criança. Isso movimenta a nossa casa, faz com que consigamos difundir a informação para um público que normalmente demoraria anos até ter acesso à informação sobre o Poder Judiciário, o aproximando assim da sociedade”, observou.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Airton Nascimento/TJPA / null
Grupo de estudantes da Fibra participa de visita mediada ao TJPA
Projeto visa aproximar o Judiciário da sociedade
Exatos 26 estudantes do terceiro semestre do Curso de Direito do Centro Universitário FIBRA participaram de visita mediada ao edifício-sede do Poder Judiciário do Pará, na terça-feira, 21. A ação foi coordenada pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), Rômulo José Ferreira Nunes, que também é professor da FIBRA.
A visita teve a duração de duas horas e meia, com início na Biblioteca Desembargador Antônio Koury. A recepção inicial foi feita pelo diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte, e pela chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro.
Na escadaria interna, os estudantes receberam as boas-vindas da presidente da Comissão da Gestão da Memória do TJPA, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias.
No Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares, sob a exposição da Analista Judiciária Tayna Pina, os acadêmicos entenderam o funcionamento das sessões do Pleno, que ocorrem às quartas-feiras, As visitantes e os visitantes também foram informados sobre algumas peculiaridades, como a questão das vestimentas.
No Salão Nobre da Presidência e no Memorial do Judiciário, os estudantes viram objetos históricos do acervo e entenderam de forma detalhada a estrutura institucional do Judiciário.
No Plenário I, conversaram com o servidor Manoel Castelo Branco Júnior. e tiveram acesso a informações a respeito do funcionamento e dos dias das sessões.
A culminância da atividade ocorreu no gabinete do desembargador Rômulo Nunes. No espaço, tanto o magistrado quanto o servidor Rafael Le Bihan falaram um pouco das rotinas de trabalho e dos desafios da atividade judiciária.
A visita foi planejada e executada pela equipe do Serviço Museu e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Pará, através do analista judiciário Rodolfo Marques e do colaborador Edilson Mores. A unidade administrativa é vinculada ao Departamento de Documentação e Informação do Tribunal.
As visitas mediadas presenciais ao edifício-sede do Tribunal ocorrem, em geral, às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h30. Elas podem ser agendadas pelo telefone (91) 3289.7196 e/ou pelo e-mail museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Rodolfo Marques
Foto: Érika Miranda / TJPA
Os estudantes conheceram, além da Biblioteca e do Plenário, o Salão Nobre, as duas escadarias, as galerias de desembargadores e de presidentes do TJPA
Na quinta-feira, 9 de março, cerca de 25 estudantes do 3º semestre do Curso de Direito do Centro Universitário FIBRA realizaram visita ao Edifício-sede do Poder Judiciário do Pará, no bairro do Marco, em Belém.. A visita teve a coordenação da professora Shelley Primo Alcolumbre e duração aproximada de duas horas e meia, com início na Biblioteca Desembargador Antônio Koury, quando os convidados receberam as palavras de boas-vindas do Diretor do Departamento de Documentação e Informação do TJPA, Claikson Duarte.
No Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares, os discentes tiraram dúvidas e ouviram a exposição da Analista Judiciário Tayna Pina, que explicou o funcionamento e as peculiaridades das sessões do Pleno, que ocorrem sempre às quartas-feiras. Uma das curiosidades é o uso da pelerine, uma das vestes adequadas para que se adentre o espaço.
Os estudantes conheceram, além da Biblioteca e do Plenário, o Salão Nobre, as duas escadarias, as galerias de desembargadores e de presidentes do TJPA, o Memorial do Judiciário, os demais Plenários, as Unidades de Processamento Judiciais e as exposições permanentes sobre o histórico do prédio.
No Hall dos Plenários, observaram o funcionamento das quatro salas e adentraram o Plenário I, onde puderam conversar com o servidor Manoel Castelo Branco Júnior. Manoel explicou para os acadêmicos o funcionamento das sessões presenciais e híbridas (às segundas, terças e quintas), as demandas apresentadas e as formas de participação.
A atividade teve a mediação dos integrantes equipe do Serviço Museu e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Pará. Na ocasião, a condução foi do Analista Judiciário Rodolfo Marques e do colaborador Edilson Moraes. A unidade administrativa é vinculada à Divisão de Arquivo e ao Departamento de Documentação e Informação do Tribunal.
As visitas mediadas presenciais ao edifício-sede do Tribunal acontecem, em geral, às terças e quintas-feiras, das 09h às 11h. Elas podem ser agendadas pelo telefone (91) 3205.3318 e/ou pelo e-mail museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Informações do Serviço Museu e Documentação Histórica do TJPA
Foto: Divulgação /
Estudantes de direito visitam Edifício-sede do TJPA
As visitas medidas proporcionam um mergulho na história do Poder Judiciário do Pará
Nessa última terça-feira, 7, 12 estudantes do terceiro semestre do Curso de Direito do Centro Universitário FIBRA participaram de visita mediada ao Edifício-sede do Poder Judiciário do Pará. A visita teve a coordenação, pela FIBRA, da professora Shelley Primo Alcolumbre.
A visita teve a duração de duas horas e meia, com início na Biblioteca Desembargador Antônio Koury.
No Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares, no Salão Nobre da Presidência e no Memorial do Judiciário, os acadêmicos entenderam o funcionamento das sessões do Pleno – que ocorrem às quartas-feiras –, viram objetos históricos do acervo e entenderam de forma detalhada a estrutura institucional do Tribunal de Justiça do Pará.
Os acadêmicos também se fizeram presentes às duas escadarias principais do prédio, nas quais ouviram informações sobre história e algumas peculiaridades. Nos plenarinhos, eles tiveram acesso à informação sobre o funcionamento e dias das sessões.
A visita foi planejada e executada pela equipe do Serviço Museu e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Pará. A unidade administrativa é vinculada ao Departamento de Documentação e Informação do Tribunal.
As visitas mediadas presenciais ao edifício-sede do Tribunal acontecem, em geral, às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h. Elas podem ser agendadas pelo telefone (91) 3289.7196 e/ou pelo e-mail museu@tjpa.jus.br.
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Homens e mulheres, de pé, juntos e posicionados no espaço do salão Nobre do prédio Sede do Tjpa, tendo ao fundo a Galeria de Presidentes
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Informações do Serviço de Museu e Documentação Histórica
Foto: Divulgação
07/03/2023
Após uma pausa de dois anos, o Papo Justo, podcast do Tribunal de Justiça do Pará, volta ao ar em nova temporada, que abre com uma conversa com o escultor Francelino Mesquita, o primeiro artista plástico convidado a mostrar suas obras no espaço de exposições temporárias do Museu do Judiciário Estadual, que funciona desde dezembro passado na Casa Amarela, em Nazaré. "Euetimiriti", a 26ª exposição de Francelino Mesquita em 23 anos de carreira, ressignifica elementos da natureza amazônica, como a tala do jupati, a raiz do mututi, a cuia pitinga e o miriti, em obras tridimensionais, em estilo móbile, que dialogam com os sentidos da arte, da cultura amazônica e do meio ambiente no Pará. O Papo Justo é apresentado pela jornalista Thamyres Nicolau e pelo jornalista Edir Gaya, da Web Rádio Jus do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), e está disponível no player da Web Rádio Jus (www.webradiojus.com.br), em todas as plataformas digitais e nas redes sociais do TJPA. Ouça aqui o Papo Justo com Francelino Mesquita.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Edir Gaya
28/02/2023
Acadêmicos e acadêmicas de tiveram a oportunidade de conhecer os detalhes da arquitetura do prédio sede e o funcionamento do TJPA
Cerca de 20 estudantes do terceiro e do quinto semestre do curso de Direito da Faculdade Integrada da Amazônia (Finama) participaram da visita mediada presencial ao edifício-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), nesta terça-feira, 28. A visita teve a duração aproximada de pouco mais de duas horas, tendo como ponto de partida a Biblioteca Desembargador Antônio Koury, no térro do prédio.
Além de conhecer as principais dependências e saber um pouco mais sobre a história do Poder Judiciário do Estado, acadêmicos e acadêmicas tiveram a oportunidade de adentrar o Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares, para entendimento acerca do funcionamento e das peculiaridades das sessões do Tribunal Pleno, que ocorrem sempre às quartas-feiras. Ao final, foram ofertados aos alunos e às alunas três exemplares do livro que conta a história do Poder Judiciário paraense.
A visita teve a mediação da equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, vinculado ao Departamento de Documentação e Informação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), através do servidor Rodolfo Marques e do colaborador Edilson Moraes, ambos do Serviço de Museu e Documentação Histórica, além da servidora Tayna Pina, da Secretaria Judiciária do TJPA.
As visitas mediadas presenciais ao edifício-sede do Tribunal ocorrem, em geral, às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h. Elas podem ser agendadas pelo e-mail museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Anna Carla Ribeiro
Foto: null / Ricardo Lima / TJPA
Arte, cultura e sustentabilidade. Esses são os principais fundamentos da exposição "Euetimiriti", do escultor paraense Francelino Mesquita, o primeiro artista plástico convidado a expor no espaço de exposições temporárias do Museu do Judiciário Estadual, desde 7 de dezembro passado, quando o novo espaço do museu foi inaugurado na Casa Amarela, no bairro de Nazaré, em Belém. Chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), Leiliane Rabelo classifica como "muito feliz" a escolha de Francelino para inaugurar o espaço reservado aos artistas paraenses, para que possam apresentar ao público seus trabalhos. "A gente foi muito feliz ao escolher o Francelino pelo compromisso dele com a sustentabilidade, a partir dos elementos da nossa cultura amazônica", diz ela.
O escultor Francelino Mesquita nasceu em Belém do Pará e iniciou sua trajetória como artista em 1999, quando foi premiado na Fundação Curro Velho, pelo projeto 'Cobra Criada', com três esculturas produzidas com a tala de jupati.
Desde então, ele não parou mais de produzir esculturas em estilo móbile. São 23 anos de carreira, 20 exposições coletivas e 26 individuais. Entre as várias premiações que obteve, ele destaca a que recebeu com nove anos de carreira, pelo Arte Pará, em 2008, mesmo ano em que também apresentou a sua primeira exposição individual, na galeria Theodoro Braga, do Centur, com esculturas feitas a partir da tala de Jupati, cujo nome foi Crescentia cugetê, o nome científico da cuieira. Ele mostrou também trabalhos feitos a partir da bucha do miriti. "Desde então, não paro de produzir, me inscrevendo em editais, estou sempre expondo minhas produções artísticas para que o público possa conhecê-las e admirá-las", diz ele.
Jupati - Francelino Mesquita usa matéria-prima da natureza amazônica: a tala de jupati, o miriti, a raiz do mututi e cuia pitinga, essa última ele classifica como muito rica para a produção artística e gastronômica - pinta-cuias, grafismos-cuia e o uso no consumo do tacacá. "A cuia é muito utilizada no artesanato e na culinária; o miriti também, nosso patrimônio cultural e imaterial, dos brinquedos de miriti de Abaetetuba.
Então, eu também trago o fortalecimento do nosso patrimônio cultural através da utilização dessa matéria-prima, que é muito forte na nossa cultura, no nosso artesanato; e eu trago para as artes plásticas, na minha arte visual a utilização dessa matérias para a produção das minhas esculturas, de forma muito consciente da extração dessa matéria-prima, que vem da nossa natureza, da nossa Amazônia, numa forma muito sustentável eu tento retirá-la da natureza, sem agredir tanto", ressalta.
O artista diz que o fortalecimento do patrimônio cultural e imaterial do Pará (as cuias de Santarém, os brinquedos de miriti etc) é uma das principais motivações de suas exposições, sem negligenciar a questão ambiental. "Eu busco também fortalecer o cuidado ambiental com esse material extraído da natureza. O homem vem destruindo a cada dia a nossa Amazônia. Então, a minha exposição traz também essa sensibilidade de ter esse cuidado ambiental com tudo o que vem da natureza, tudo o que vem da nossa Amazônia, não só essas matérias que utilizo, mas todas as matérias-primas utilizadas para produção artística, produção de móveis, produção dos artesanato. Então, eu trago essa sensibilidade para o público também ter cuidado com o nosso meio ambiente", pondera.
Móbile - "Euetimiriti" é a 26ª exposição individual de Francelino. São mais de 40 obras, entre esculturas produzidas com a tala de jupati, com o miriti, com a cuia, com a raiz do mututi, muitas delas em estilo móbile. "Por ser uma exposição com esculturas contemporâneas, o público tem mais instigamento em tentar fazer uma leitura mais conceitual de cada obra, de cada tema, sobre aquele tema do título da obra, e com isso fruir mais a sua imaginação para despertar também a sensibilidade de proteger o meio-ambiente. Essa é uma das finalidades das minhas exposições: incentivar o público a, cada vez mais, ter cuidado com a proteção do meio ambiente", diz Francelino.
Leiliane Rabelo diz que o contato com o trabalho de Francelino Mesquita se iniciou a partir da relação do artista com o Museu mantido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará. "A gente conheceu o trabalho dele e fez o convite e ele veio de forma muito humilde e montou toda a exposição, são esculturas a partir dos recursos da Amazônia - miriti, mututi a tala de jupati -, elementos da natureza, colhidos da floresta que muitas vezes a gente mesmo desconhece; então ele ressignifica esses materiais e traz pra gente a alegria de poder contemplar esculturas belíssimas", garante. A exposição "Euetimiriti" fica no Museu do Judiciário Estadual até 30 de junho.
SERVIÇO:
Exposição "Euetimiriti", de Francelino Mesquita.
Local: Museu do Judiciário Estadual (Avenida Nazaré, nº 582, esquina com a Travessa Quintino Bocaiúva - Casa Amarela).
Visitação de segunda a sexta, das 8 às 14h.
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Imagem do escultor Francelino em exposição de peças em miriti no Museu do Tribunal de Justiça.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Edir Gaya
Musica, dança, discursos e depoimentos na homenagem ao Juiz Claudio Rendeiro no Museu Judiciário
"Ele conseguiu reviver em mim a crença na Justiça brasileira, através de seu testemunho como juiz", disse Silvia Nádia Machado, pedagoga aposentada do Judiciário que atuou como assessora técnica do Programa Começar de Novo, coordenado pelo juiz Claudio Rendeiro, o homenageado na primeira programação aberta ao público desde a inauguração, em dezembro passado, do novo espaço do Museu Judiciário Desembargador Agnano Monteiro Lopes, na avenida Nazaré, nesta quarta-feira, 18.
Criador do personagem humorístico Epaminondas Gustavo, o juiz Claudio Rendeiro morreu em decorrência de complicações da Covid-19, em 18 de janeiro de 2021, Dia Internacional e Estadual do Riso. A data estadual foi institucionalizada em homenagem ao magistrado e comediante, por meio de projeto de lei do deputado Dirceu Ten Caten, que também participou do evento no Museu Judiciário.
Sílvia Nádia mediou a roda de conversa "O juiz Claudio Lopes Rendeiro", durante a programação intitulada “Claudio Rendeiro: Trajetória, Memórias e Saudade”. "O doutor Claudio era um juiz singular, alguém que marcou muito a minha vida como profissional e eu acho que as de todos que trabalhavam com ele, porque ele nos ensinou muita coisa, principalmente a levar a vida com alegria e fazer a Justiça funcionar a favor de todos, sem discriminação", disse ela, ao classificar o magistrado como "humanitário", que tinha orgulho de ser chamado de "garantista", porque de fato conduzia a Vara de Execução Penal de forma a assegurar os direitos dos que estavam no cárcere e levar-lhes oportunidades de reinserção social. "Com muito bom humor, ele conseguia fazer o trabalho dele e nos estimular a fazer o melhor possível", disse ela.
Irreverência - A irreverência e a aversão aos protocolos eram características marcantes da atuação do magistrado, assinala Sílvia Nádia, ao lembrar que, nas cadeias, durante os mutirões penais, muitas vezes o magistrado costumava cozinhar para os presos. "Ele gostava de cozinhar. Era uma pessoa muito bem humorada, mas também muito responsável", frisa.
Sílvia Nádia diz que os servidores da VEP já sabiam que, com ele, os mutirões penais não se resumiam a meros eventos burocráticos para verificar as progressões de penas. "No CRF (Centro de Recuperação Feminina), ele fez desfile de moda, levou aula de dança, teatro, coral, aula de musicalização, tudo que ele achava importante para a ressocialização das pessoas, ele levava essas oportunidades".
Ela também fez um resgate histórico sobre as raízes do Começar de Novo, programa de ressocialização de egressos cuja origem é um projeto da equipe do juiz Claudio Rendeiro, a partir das ações desenvolvidas pela Vara de Execução Penal, que foi nacionalizado na gestão do ministro Gilmar Mendes à frente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
"Ele conseguiu muitas parcerias, vagas de trabalho pras pessoas do Começar de Novo", lembrou. O juiz Claudio Rendeiro atuou durante 14 anos na Vara de Execução Penal, de onde saiu para presidir a 4ª Vara do Tribunal do Júri de Belém.
Humor - A desembargadora Rosi Maria Gomes, presidente da Comissão de Gestão Documental e da Comissão de Gestão da Memória, que representou a presidente do TJPA, desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, na homenagem ao magistrado, assinalou a relevância da preservação da memória de um juiz que se destacou por abrir um canal direto de diálogo entre o Judiciário e a sociedade, de forma leve, didática, profundamente ligada às raízes culturais da região e com muito humor.
"Todo mundo conheceu o Cláudio pelo sorriso, pela alegria, pela intelectualidade. Hoje, nós achamos por bem fazer uma homenagem a ele", disse ela.
Músico e humorista, Adilson Alcântara lembra que a primeira aparição em um espetáculo de humor em teatro feita por Epaminondas Gustavo foi em um show de Adilson no Teatro Margarida Schiwazzappa, em 2017, depois que eles se conheceram por meio do músico Salomão Habib.
"Nós somamos muito, porque ele era muito musical e meu espetáculo tem muita música e, com isso, eu aprendi muita coisa e sempre tou aprendendo; até hoje a gente aprende com as coisas que ele fez e que deixou pra gente", assinalou.
Afeto - Uma das gestoras do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, do qual Claudio Rendeiro era um incansável colaborador, a juíza Vanilza Malcher ressaltou atributos dele, como alegria e afetuosidade em relação às pessoas e às coisas, lembrou a relação carinhosa que o magistrado mantinha com sua terra natal - São Caetano de Odivelas, nordeste do Estado - e disse que a figura dele está "imortalizada em nossos corações pelo humor irreverente, respeitoso, didático e humano".
Organizadores do evento junto com a juíza Vanilza, o diretor do Departamento de Documentação e Informação e a chefe do Serviço de Museu do TJPA, respectivamente Claickson Duarte e Leiliane Rabelo, agradeceram à família e aos amigos do juiz pela doação de parte do acervo relacionado ao personagem Epaminondas Gustavo, entre os quais acessórios cênicos (paneiros, tipitis, esculturas de patos, abadás de blocos), 1,5 mil áudios que serão disponibilizados no site do Museu, além da cessão de um piano que era do juiz.
A família do magistrado foi representada pela viúva, Maria de Fátima Fernandes Rendeiro, e pelos filhos e filha. "Ficamos felizes de ver a memória dele preservada, tudo o que ele fez pelo Pará dentro da magistratura e fora dela também, e nós só temos a agradecer por isso", disse Pedro Rendeiro, um dos filhos do juiz Claudio Rendeiro. Na ocasião, foram assinados quatro atos, três dos quais de doação de acervo e um outro de cessão (do piano).
A programação cultural do evento contou com as participações do músico Alan Roffé, que apresentou várias canções feitas com e para o personagem Epaminondas Gustavo; de Ly Rabello, Dimmi da Viola e Adriana Paiva; do violonista Salomão Habib e de um grupo de brincantes do "Vaca Velha", um dos tradicionais bois de máscara de São Caetano de Odivelas. O público também assistiu a um vídeo sobre o homenageado.
Também estiveram presentes ao evento a desembargadora Zuíla Dutra, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT 8); a juíza Betânia de Figueiredo Pessoa, coordenadora do 2º Cejusc de Justiça Restaurativa; Shérida Keila Pacheco Bauer, juíza auxiliar da 3ª entrância, juíza Valdeíse Maria Reis Bastos, titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém; e a secretária de Administração do TJPA, Débora Gomes.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Edir Gaya
Foto: Ricardo Lima / null
Casa Amarela é a nova sede do Museu do Judiciário
O Museu do Judiciário Paraense abriu as portas à visitação pública em seu novo espaço, situado à avenida Nazaré, esquina com a Travessa Rui Barbosa, nº 582, em Belém. A programação especial de inauguração incluiu, nesta quarta-feira, 7, o lançamento de livros da série Perfil dos Magistrados, apresentação do histórico do palacete denominado Casa Amarela e visitação à nova sede. Na ocasião, também foi apresentado o novo espaço na edificação que passa a funcionar a Casa de Justiça e Cidadania, com a revitalização do imóvel.
A inauguração do espaço foi realizada pela presidente do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, junto à presidente da Comissão da Gestão da Memória, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias. Estiveram presentes magistrados(as), servidores(as) e convidado(as) de vários segmentos.
Em discurso, a presidente do TJPA lembrou que o "Museu do Judiciário Paraense celebrou, no ano passado, 50 anos de existência e é considerado o pioneiro da Justiça Estadual, no Brasil, de acordo com o Presidente do Tribunal de Justiça do Pará e patrono do espaço, Desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, durante pronunciamento de inauguração no ano de 1971".
A desembargadora Célia Pinheiro destacou que "no biênio 2021-2023, profissionalizamos, sublinhamos, identificamos, propomos e concebemos medidas que oferecem sustentabilidade, inovação e acessibilidade em localização privilegiada, o que facilita o maior fluxo de visitantes.
A partir de agora, seremos capazes de intensificar a operacionalização de ações, captação de recursos para proteger, conservar, inovar a gestão de nosso patrimônio cultural móvel e imóvel, a fim de evitar ocorrências de sinistros".
A desembargadora Rosi de Farias afirmou que "os museus são importantes instrumentos de preservação da memória e do patrimônio cultural de um povo. Por isso, a inauguração de um novo espaço de nosso museu representa uma significativa conquista do Judiciário paraense, porque, o presente e o futuro são construídos com uma base sólida de referências importantes do nosso passado", disse, acrescentando que "Um povo sem memória compromete seu futuro".
A presidente da Comissão da Gestão da Memória destacou que o espaço "passa a ser um museu de portas abertas. Com isso, irá dinamizar suas atividades museais, sobretudo dentro de uma proposta socioeducativa, reforçando seu compromisso com toda a sociedade, crianças, pessoas com deficiências, idosos, turistas e demais interessados pela história e memória da justiça da Amazônia", afirmou a desembargadora Rosi de Farias.
O novo Museu do Judiciário conta com várias áreas, com a sala interativa, com o históricos da digitalização de ações cíveis e criminais e os processos de repercussão na sociedade, como "A mulher e o circo" e "Monstro do Morumbi"; a exposição permanente com dedicação ao Epaminondas Gustavo, personagem do juiz Cláudio Rendeiro, falecido em decorrência de complicações da Covid-19; a representação do Tribunal do Júri; a sala de exposição temporária; e a área do projeto Museu Criança.
Na oportunidade, a desembargadora Rosi de Farias agradeceu ao artista plástico Francenildo Mesquita, que expôs suas obras na sala de exposição temporária com expressões artísticas em miriti, buriti e cuia. Ele possui mais de 23 anos de carreira artísticas e relevantes premiações, além de Salões de Arte, nos cenários nacional e internacional.
História - Durante a inauguração, a servidora do Poder Judiciário do Pará, historiadora Marly Cunha, explicou que realizou pesquisa histórica sobre o palacete e compartilhou um pouco de sua experiência e algumas informações sobre o prédio que sedia o Museu.
Entre vários aspectos, a servidora relatou que a história do imóvel, datado de meados de 1900, se confunde com a história da cidade de Belém, em especial com o crescimento e desenvolvimento da cidade no limiar do século XIX e no início do século XX, período marcado pelas riquezas oriundas da extração e comercialização da borracha, o que permitiu transformações significativas no processo de urbanização da capital paraense marcando a época, tradicionalmente denominada de belle-époque.
Conforme a explanação da historiadora, os primeiros registros são do início do século XX. O primeiro proprietário do imóvel foi o Sr. Lourenço Lucidoro Ferreira da Motta, tenente-coronel da Guarda Nacional e funcionário do município de Belém. Em 1910, o imóvel é listado no inventário entre os bens deixados aos seus herdeiros. Na partilha de bens, a inventariante era a viúva Dona Thereza de Lalôr Motta. Em agosto de 1917, o imóvel foi vendido para D. Maria Leopoldina Lobato de Miranda, e, posteriormente, herdado pela sua filha, D. Branca de Miranda Lobato. O palacete pertencia à família da desembargadora Maria Edwiges de Miranda Lobato, que esteve presente à cerimônia de inauguração.
Livros - A entrega do novo espaço do Museu do Judiciário contou com o lançamento de dois volumes de livros da série Perfil dos Magistrados (desembargador Humberto de Castro e desembargador Jaime Dos Santos Rocha), seguido de depoimentos. A desembargadora Célia Pinheiro, que foi casada com o desembargador Humberto de Castro, disse que o "vigésimo oitavo volume enaltece a memória do Desembargador Humberto de Castro. Amazonense falecido em 2010, que dignificou e prestou valiosa colaboração ao Poder Judiciário Paraense onde atuou desde 1965 a 1987 como juiz, mesmo ano em que foi empossado Desembargador, Corregedor-Geral de Justiça entre 1997 e 1999, até aposentar-se em 2000".
"O Desembargador Humberto de Castro, com quem tive a honra de dividir experiências da vida profissional e pessoal, foi eternizado dando nome ao Fórum da centésima décima terceira comarca do Judiciário Paraense, a de Vitória do Xingu, durante a gestão do Desembargador Leonardo Tavares, na Presidência do Tribunal de Justiça do Pará, no biênio 2019-2021", afirmou a presidente do TJPA que recebeu o exemplar das mãos da desembargadora Rosi de Farias.
A magistrada afirmou que "o vigésimo nono livro presta uma merecida homenagem a Jaime dos Santos Rocha, empossado Juiz em 1965, apenas quatro anos depois de bacharelar-se em Direito. Tornou-se Desembargador do Tribunal de Justiça do Pará, em 1995, onde permaneceu até 2002, quando se aposentou", disse a desembargadora Célia Pinheiro que entregou um livro à Cláudia Rocha, filha de Jaime.
Amigo do desembargador Jaime Oliveira, João Nazareno Moraes, presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Pará, prestou depoimentos acerca da vida pessoal e profissional do magistrado, a pedido da família, juntamente com o procurador de Justiça Sérgio Tibúrcio dos Santos Silva.
Visita - O público pôde participar de uma visitação às dependências do Museu, a fim de conhecer e interagir com o acervo. A chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Leiliane Sodré, classificou a mudança de espaço como uma ampliação do Museu do Judiciário e como uma maior possibilidade de realização de projetos voltados à memória, a exemplo do Museu Criança. “Tudo aqui é novidade. Vamos receber um acervo do juiz Cláudio Rendeiro, há um acervo de móveis que foi reformado e vai compor o cenário de um Tribunal do Júri, também temos um espaço de um mini-auditório. O grande diferencial é que aqui vamos poder desenvolver mais projetos. Por exemplo, o projeto Museu Criança, que foi recentemente publicado e premiado, aqui, vamos poder executá-lo com uma frequência maior. A partir do ano que vem, a ideia é que possamos fazer duas vezes ao mês uma edição do projeto, que ocorria uma vez ao mês”.
Leiliane Sodré acrescenta que a equipe do Museu realiza tratativas para a inclusão do Museu do Judiciário na rota dos palacetes, circuito de evento que percorre museus e palacetes no entorno da avenida Nazaré, bem como a implantação de alguns projetos como Vozes no Museu, a fim de trazer música ao novo espaço.
O diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte, enfatiza o avanço obtido com a mudança de sede, que representa uma abertura de portas para a sociedade. “A ampliação do Museu, com uma nova sede, representa um avanço muito importante no aspecto da preservação da memória institucional, porque deixamos de atender basicamente nosso público interno e as instituições de ensino, e passamos a ser um museu de portas abertas para a sociedade. Isto é muito significativo para a difusão da informação. Seremos um museu dentro da cidade de Belém, que vai poder receber visitantes de outro Estado ou outra pessoa que queira conhecer um pouco da memória do Judiciário. Vamos estar de portas abertas a partir deste momento”, avalia.
A ação observa as diretrizes da Resolução nº. 324/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que institui diretrizes e normas de Gestão de Memória e de Gestão Documental e dispõe sobre o Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname).
Com a mudança de sede do museu, a programação de visitas monitoradas ao edifício-sede do TJPA será mantida. Todas as terças e quintas haverá uma equipe do Museu para atender o público previamente agendado.
Estiveram presentes a secretária de Administração, Débora Gomes; o secretário Judiciário, Jonas Libório; o secretário de Auditoria Interna, Tiago Guimarães; a secretária de Engenharia e Arquitetura, Silene Menezes; o capitão de Exército, Manoel Rendeiro Jr., irmão do juiz Cláudio Rendeiro; a professora Corina Frade, diretora do Núcleo de Práticas Jurídicas da Fabel, instituição parceira da Casa de Justiça e Cidadania; o Luiz Augusto Barbosa, representante do Centro Cultural do Tribunal Regional Eleitoral do Pará; o Marcelo Dergan, representando o Centro de Memória da Amazônia; o Michel Pinho, presidente da Fundação Cultural de Belém (Fumbel); o Antonio Lobo Soares, diretor do Museu Paraense Emílio Goeldi; a juíza do trabalho Vanilza de Souza Malcher; a juíza Antonieta Ferrari Miléo, coordenadora da Casa de Justiça e Cidadania; a juíza Ângela Tuma, diretora do Fórum Criminal de Belém; e a juíza Edna Moura Palha.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro e Will Montenegro
Foto: null / TJPA / Ricardo Lima
05/12/2022
Alunas e alunos do curso de Edificações do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) tiveram a oportunidade de conhecer, na manhã desta segunda-feira, 5, os detalhes da arquitetura e história do prédio que abriga a sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA). As estudantes e os estudantes, oriundos do campus de Conceição do Araguaia, sendo alguns moradores de comunidade rural, percorreram vinte horas de estrada de ônibus até Belém com objetivo de vivenciar experiências na capital que eles só conheciam através de fotos.
A visita ao prédio-sede foi acompanhada pela equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, ligado ao Departamento de Documentação e Informação. No local, eles conheceram a história do prédio, detalhes da arquitetura, além de terem noções gerais sobre o funcionamento do Judiciário, incluindo informações sobre a estrutura e principais funções dos seus membros.
O estudante Yuri Renan Moraes da Silva, de 17 anos, era um dos 16 que participavam da visita. Ele contou que só tinha estado em Belém uma vez, ainda criança, e que estava sendo uma grande oportunidade. “Eu já tinha vindo a Belém, mas não tinha lembranças. É uma experiência muita boa para observar as questões históricas e arquitetônicas”, disse.
Biblioteca Des. Antonio Koury, Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares, Salão Nobre, escadarias, galerias de desembargadores(as) e de presidentes do TJPA, Memorial do Judiciário, Plenários e as exposições permanentes foram alguns dos locais visitados.
A professora Adrieny Bernardo, uma das quatro que estavam acompanhando a visita, explicou que a experiência era a chance entender as matérias técnicas na pratica. “Eles estão muito alegres e ficaram impressionados com a história do prédio. Para quem quer seguir na área, é uma realização”, afirmou. Foi a segunda vez que alunos do IFPA, campus Conceição do Araguaia, visitaram o prédio-sede do TJPA. A programação deles seguiu com outras visitas pela cidade, incluindo pontos importantes de engenharia e arquitetura.
As visitas mediadas presenciais ao edifício-sede do Tribunal podem ser agendadas pelo telefone (91) 3205-3318 e/ou pelo e-mail museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Vanessa Vieira
Foto: Airton Nascimento / Rodolfo Marques / null
Os projetos “Museu Criança” e “Justiça na Escola”, este em parceria com a Escola Judicial do Pará (EJPA), conquistaram a 3ª e a 4ª colocação na 3ª edição do Prêmio Inova Servidor – Consolidando a Cultura da Inovação, promovido pela Escola de Governança Pública do Estado do Pará e Secretaria de Estado de Planejamento e Administração, na modalidade Serviço.
A premiação ocorreu no início da noite de quarta-feira, 9, no Teatro Estação Gasômetro. Os projetos, desenvolvidos por servidores e colaboradores do Departamento de Documentação e Informação, vinculado à Secretaria de Administração do Tribunal de Justiça do Pará, estavam entre os dez finalistas.
O Museu Criança ficou com a pontuação de 71,90 e teve o cheque de valorização de R$ 2.200,00, além de um troféu e certificados. Já o projeto Justiça na Escola teve 71,80 pontos, com o cheque de valorização de R$ 1.100,00. Estiveram presentes à premiação o diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte; a chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Leiliane Rabelo; o analista judiciário do Serviço, Rodolfo Marques; o colaborador do Departamento, Edilson Peixoto; e a chefe de Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro.
Na terça-feira, 8, ocorreram as defesas orais, presenciais e remotas, etapa que foi cumprida pelos servidores Leiliane Rabelo, Rodolfo Marques e Elaine Ribeiro.
Museu Criança – Desenvolvido pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica, o projeto ocorre mensalmente e é direcionado ao público infantil, por meio de visitas lúdico-pedagógicas ao edifício-sede do Poder Judiciário do Pará. Tem como objetivo a difusão da importância da preservação da memória do país, enfatizando a memória do Poder Judiciário e destacando a relevância dos valores e atitudes necessárias ao pleno exercício da cidadania.
Justiça na Escola – O projeto, criado e executado pela Divisão de Biblioteca, é desenvolvido em parceria com a EJPA. A ação, realizada nas escolas, promove palestras e vivências sobre temas que afetam a sociedade e a comunidade escolar, demonstrando a atuação prática do Poder Judiciário, permitindo a aproximação da comunidade estudantil com o trabalho de prestação jurisdicional desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Pará.
O III Prêmio Inova Servidor, que ocorre simultaneamente ao Quinto Colóquio de Governança Pública, insere-se na política governamental de qualificação profissional, através de soluções inovadoras na gestão pública do Pará.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa/TJPA
Programação lúdica e educativa do projeto Museu Criança no intuito de apresentar o Judiciário ao público infantil
Grupo de cerca de 40 alunos e alunas dos 3º e 4º anos da Escola de Ensino Fundamental Casa da Criança Santa Inês
O projeto Museu Criança realizou nesta quinta-feira, 27, mais uma manhã com programação lúdica e educativa, no intuito de apresentar o Judiciário ao público infantil. Desta vez, um grupo de cerca de 40 alunos e alunas dos 3º e 4º anos da Escola de Ensino Fundamental Casa da Criança Santa Inês se reuniu na biblioteca Des. Antônio Koury para conhecer a história do Judiciário por meio de historinhas, fantoches e brincadeiras em linguagem específica ao público.
A presidente da Comissão de Gestão da Memória do Judiciário do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, fez uma breve saudação de boas-vindas às crianças. Em seguida, membros da equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, trajados de personagens ligados ao Judiciário, como a deusa grega Themis, e a figura de um magistrado, contaram histórias dos elementos da Justiça e demonstraram às crianças algumas profissões relacionados ao sistema de Justiça, como advogado(a), juiz(a) e desembargador(a).
As crianças ouviram a história do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, patrono do Museu do TJPA, primeiro negro a assumir o cargo de desembargador do Brasil (1960) e primeiro presidente negro de um Tribunal de Justiça (1968-1975). A história da origem do doce que leva o sobrenome do desembargador Agnano Monteiro Lopes também foi apresentada às crianças.
Nascido em uma família humilde, Agnano tornou-se juiz de direito e conheceu uma moça chamada Laura, de origem portuguesa. No casamento de Agnano e Laura, a pedido da mãe do noivo, a doceira confeccionou um doce em homenagem aos noivos, mesclando as cores preto e branco, para simbolizar a união do casal. O doce é envolvido em uma camada de açúcar, que simboliza o amor, e recebeu o nome de Monteiro Lopes, sobrenome adotado após o casamento.
Os(as) alunos(as) assistiram ao vídeo musical com fantoches, numa releitura de um conto popular que conta a história do conflito entre dona Onça, presa em uma cova deixada por caçadores, e o Sr. Raposo, que tenta resgatá-la, porém a onça diz querer devorar quem a ajudou. Os dois animais vão ao Judiciário dos animais, presidido pelo rei da selva, Sr. Leão, para resolver a questão de a raposa não ser devorada pelo felino.
A produção resulta de uma parceria entre os Tribunais de Justiça do Estado do Pará (TJPA), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-8ª Região) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE\PA). Por meio do vídeo, que reflete sobre o que é justiça e busca saber o que de fato é ser justo, as crianças aprendem que as questões relacionadas à justiça devem ser vivenciadas no cotidiano do ambiente escolar e familiar, com base na igualdade e na equidade. Ao entenderem que existem regras a serem seguidas na sociedade, as crianças estabelecem aprendizados sobre os valores morais a serem vivenciados.
O grupo participou ainda de algumas brincadeiras. Houve distribuiçao de brindes e fotografias dos(as) alunos(as) vestidos(as) vestidos de mini juízes e juízas.
Daniel e Ailane são alunos do 3º e do 4º ano da Escola, respectivamente. Ailane contou que participou de uma brincadeira e gostou bastante de toda a programação. “Gostei da brincadeira, gostei também da sessão de fotos que eles fizeram, porque quando eu crescer, quero ser uma juíza”, disse. Daniel também participou das brincadeiras, ganhou brinde e disse que gostou da história da Dona Onça.
As crianças ainda fizeram um lanche, produziram pinturas e, ao final, a equipe do Museu do TJPA guiou o grupo num passeio pelo prédio-sede do TJPA e pelo jardim.
A professora de língua portuguesa, irmã Antonieta Vieira da Silva, acompanhou as crianças na ocasião e aprovou a iniciativa. “Este momento é muito importante para eles. É a primeira vez que eles vêm aqui, e da maneira como está sendo passado como acontece a Justiça, através de historinhas, a equipe bem preparada e chega até os alunos, além da participação deles, é muito positivo. Quero parabenizar toda a equipe, pois será um grande conhecimento para eles”, avalia.
O projeto Museu Criança, do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, é realizado em parceria com a biblioteca des. Antônio Koury, que mensalmente realiza programações. A iniciativa conta com o apoio de servidores(as), estagiários(as) dos Serviços de Museu e da Biblioteca do TJPA, ligados ao Departamento de Documentação e Informação, além de um grupo de estagiários(as) voluntários(as) do curso de História da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Estadual do Pará (UEPA)
A chefe do serviço de Museu e Documentação Histórica, servidora Leiliane Rabelo, avalia de forma positiva a realização do projeto no decorrer do ano. “Minha avaliação é muito positiva, mais de 150 crianças já participaram e temos 4 escolas e creches participando. A nossa alegria é quando conseguimos aproximar o Judiciário, com sua história e peculiaridades, das crianças, que só conseguem entender o Judiciário bem de longe, quando passam aqui em frente e veem o prédio. É uma alegria muito grande compartilhar isso com elas”, disse.
O agendamento para 2022 já foi encerrado, porém, reabrirá no final do ano para novas escolas interessadas. Para outras informações sobre o projeto, é possível encontrar em contato com o Serviço de Museu e Documentação Histórica pelo telefone (91) 3205-3318.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeira
Foto: null / Ricardo Lima / TJPA
25/10/2022
Estudantes de Direito do Centro Universitário UNINASSAU durante a visita ao prédio-sede do Poder Judiciário do Pará
Cerca de 25 estudantes de 1º e 2º semestres do Curso de Direito do Centro Universitário UNINASSAU participaram, nesta terça-feira, 25, da visita mediada ao prédio-sede do Poder Judiciário do Pará, organizada pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica do Departamento de Documentação e Informação.
Com a duração aproximada de duas horas, a visita teve início na Biblioteca Des. Antônio Koury. As boas-vidas às turmas foram feitas pela presidente da Comissão de Gestão da Memória do TJPA, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, que destacou a importância e a necessidade de conhecimento sobre o Poder Judiciário do Pará.
No Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares e no Memorial do Judiciário, acadêmicos e acadêmicas entenderam o funcionamento das sessões do Tribunal Pleno, visualizaram objetos históricos do acervo e conheceram de forma detalhada a estrutura institucional do TJPA. Na ocasião, estudantes puderam acompanhar uma parte da sessão de posse de juízes e juízas à 3ª Entrância, no Salão Nobre do TJPA.
Estudantes puderam presenciar parte da solenidade que marcou a promoção de magistrados e magistradas para a 3ª entrância do Judiciário Paraense. No Plenário IV, os acadêmicos acompanharam parte da sessão da 2ª Turma de Direito Penal. As turmas estiveram sob coordenação do professora Grace Amanajás.
As visitas mediadas presenciais ao edifício-sede do Tribunal ocorrem, em geral, às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h. Elas podem ser agendadas pelo telefone (91) 3205.3318 e/ou pelo e-mail museu@tjpa.jus.br.
Imagens AQUI
Descrição das Imagens:
#ParaTodosVerem #ParaCegoVer
Carrossel com duas imagens, em que, na primeira, pode-se ver mulher jovem, à esquerda, falando a grupo de jovens estudantes do curso de Direito da UNINASSAR. Eles estão em salão bem iluminado, aparecendo, em primeiro plano, mobiliário e tapete do acervo patrimonial e histórico do Tribunal. Na segunda, aparece a desa. Rosi Mari Gomes de Farias, de costas, à direita, falando aos estudantes do alto de uma pequena escadaria no interior do prédio sede.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Rodolfo Marques, com edição de Will Montenegro
Foto: Ricardo Lima e Rodolfo Marques / null
Alunos e alunas de Direito visitaram o edifício-sede do TJPA na última quinta-feira
Estudantes do Curso de Direito da Universidade da Amazônia (UNAMA) Parque Shopping durante visita ao prédio-sede do TJPA
Cerca de 30 estudantes do sétimo e do oitavo semestre do Curso de Direito da Universidade da Amazônia (UNAMA) Parque Shopping participaram na última quinta-feira, 20, de uma visita mediada ao prédio-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), na qual aprenderam sobre a história e as atividades executadas pelo Poder Judiciário do Pará. A visita teve a coordenação do orientador do Núcleo de Práticas Jurídicas do campus, professor Paulo Henrique Costa.
A visita teve a duração aproximada de duas horas e meia, com início na Biblioteca Des. Antônio Koury. No Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares, alunos e alunas tiveram a palavra de boas-vindas da desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, residente da Comissão de Gestão de Memória do TJPA. Em sua fala, ela convidou acadêmicos´e acadêmicas a conhecerem mais a história do Judiciário paraense.
Também houve a exposição da servidora Tayna Pina, assessora do Plenário, que explicou o funcionamento e as peculiaridades das sessões do Pleno, que ocorrem sempre às quartas-feiras. Uma das curiosidades é o uso da pelerine, veste necessária para adentrar o espaço.
Acompanhados(as) da equipe Serviço de Museu e Documentação Histórica, os(as) estudantes conheceram, além da Biblioteca e do Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares, o Salão Nobre, as duas escadarias, as galerias de desembargadores(as) e de presidentes do TJPA, o Memorial do Judiciário, os demais Plenários, as Unidades de Processamento Judiciais (UPJs) e as exposições permanentes sobre o histórico do prédio.
No hall dos Plenários, foi a vez de a desembargadora Margui Gaspar Bittencourt conversar com os acadêmicos. A magistrada lembrou de várias experiências que teve como juíza e como diretora do Fórum Cível da Capital e ressaltou que a capacidade de comunicação e o conhecimento jurídico são pré-requisitos para a atuação profissional.
A atividade teve a mediação dos integrantes equipe do Serviço Museu e Documentação Histórica. A unidade administrativa é vinculada ao Departamento de Documentação e Informação.
As visitas mediadas presenciais ao edifício-sede do Tribunal ocorrem, em geral, às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h. Elas podem ser agendadas pelo telefone (91) 3205-3318 e/ou pelo e-mail museu@tjpa.jus.br.
Imagens AQUI
Descrição da Imagens:
#ParaTodosVerem #ParaCegoVer
Carrossel com dua imagens, onde na primeira aparecem jovens ouvindo explicação de servidor do TJPA, que aparece de costas, no primeiro plano da foto. A segunda imagem apresenta estudantes e professores posando para foto em que aparece a desembargadora Margui Bittencourt, ao centro.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro e Rodolfo Marques
Foto: Ricardo Lima/TJPA / Rodolfo Marques
Desa. pres. Célia Regina Pinheiro conversou com os estudantes de Direito
Alunos e alunas 4º semestre do curso de Direito da Faculdade Integrada da Amazônia (Finama) no edifício-sede do TJPA
A aula da disciplina Prática Interdisciplinar IV foi diferente para alunos e alunas 4º semestre do curso de Direito da Faculdade Integrada da Amazônia (Finama) nesta quinta-feira, 13. Em uma visita ao edifício-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), os(as) universitários(as) aprenderam sobre o funcionamento e a história do Poder Judiciário do Pará. A programação faz parte do projeto de atividades coordenado pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica, que tem o objetivo de aproximar estudantes e acadêmicos(as) das rotinas Judiciário paraense.
Recepcionado pela equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, o grupo iniciou a visita na Biblioteca Des. Antônio Koury, com a divulgação do acervo e de como é possível acessá-lo. No Salão Nobre do Edifício-Sede, os alunos tiveram a palavra de boas-vindas da presidente do Tribunal de Justiça do Pará, desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro. Ela ressaltou aos alunos a necessidade de permanentes estudos para o ingresso nas carreiras jurídicas.
A visitação percorreu outros pontos do prédio, onde foram contadas as histórias de alguns personagens ligados ao Judiciário paraense, como da primeira mulher a chefiar um Poder Judiciário no Brasil, a desembargadora Lydia Dias Fernandes, que presidiu o TJPA entre 1971 a 1981; e do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro negro a assumir a presidência do TJPA, entre 1968 e 1975.
O professor Antônio Gama leciona a disciplina Prática Interdisciplinar IV, que abrange conhecimentos sobre os Tribunais Regionais (TJPA, TRT8, TRF1 e TRE do Pará), supervisionou o grupo formado por cerca de 40 universitários(as), dos turnos da manhã e da noite. Ele afirma que o conteúdo e a vivência prática no Judiciário adquiridos com a visita contribuem para a experiência profissional dos(as) futuros operadores do Direito.
“Esta visita instiga, estimula o aluno exatamente no procedimento prático, na prática forense. Eles conhecem como é o procedimento no Tribunal, e sabem que aqui vão precisar em um determinado momento da vida profissional. É importante para estimulá-los, dar mais energia a eles, para saberem como um Tribunal funciona, porque às vezes o advogado sai da faculdade e não conhece o lado prático. Hoje, o acadêmico de Direito já sabe que aqui funciona o 2º Grau, o desembargo, e sabe onde funcionam as turmas, as secretarias e isto é de suma importância para o conhecimento prático e também de conteúdo”, disse o professor.
Alunos e alunas seguiram pelas escadarias, onde aprenderam detalhes arquitetônicos da edificação eclética com predominância neoclássica. A visitação passou ainda pelo Salão Nobre, pela Galeria de Presidentes e pelo Memorial do Judiciário, espaço reservado à preservação de móveis, onde ficam peças como o Busto de Rui Barbosa e documentos históricos do Judiciário. No plenário des. Oswaldo Pojucan Tavares, o grupo ouviu explicações sobre os feitos julgados e sobre as sessões do Tribunal Pleno.
A equipe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA é formada pelo diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte; pela chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Leiliane Sodré Rabelo; pelo servidor Rodolfo Marques e pelos(as) colaboradores do Museu Judiciário: Edilson Moraes, Keyth Lorrany Pinto e Natália dos Anjos.
O Museu do TJPA vem intensificando o trabalho de visitação ao prédio-sede, abrindo programações para vários públicos, como crianças, adolescentes, adultos e acadêmicos. Para agendar sua visita, ligue para (91) 3205-3318 ou envie um e-mail para museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Ricardo Lima/TJPA / null / Rodolfo Marques
Visita apresenta histórico do Judiciário
Programação ocorreu nesta quinta-feira,29 de setembro
Servidores do TJPA, com professora e alunos da faculdade FIBRA
Luiz Carlos da Rocha Cunha cursa Direito na mesma turma que a filha, Luma Prince Cunha. Eles estiveram em visita mediada pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica no prédio-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), nesta quinta-feira, 29.
“A impressão é a melhor possível porque estamos na casa da Justiça no Estado. É bom conhecer, respirar essa história toda da Justiça. E na questão da união da teoria à prática, uma não caminha sem a outra, nem é completa se houver só um dos dois. Isto é muito importante para que sejamos profissionais melhores”.
Já a filha Luma acrescentou que “achei deslumbrante, é minha primeira vez aqui, então acho muito importante, para agregar conhecimento, entender a história do lugar e que, com certeza, vamos pisar mais à frente como futuros operadores do Direito”, avalia.
O conhecimento sobre a história do TJPA foi o assunto da aula da turma do 8º. semestre, do qual Luiz e Luma integram, do curso de Direito do Centro Universitário Fibra. Alunos e alunas visitaram o edifício-sede, os personagens, os fatos e o funcionamento do Judiciário estadual. A programação faz parte do projeto de atividades coordenado pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica, que tem o objetivo de aproximar estudantes e acadêmicos(as) das rotinas do Poder Judiciário do Pará.
A recepção ao grupo ocorreu na Biblioteca Des. Antônio Koury, A presidente da Comissão da Memória do Judiciário, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, saudou os(as) universitários(as) “ A satisfação é nossa em recebê-los, pois sabemos do interesse pelo conhecimento, principalmente o conhecimento da nossa casa, da nossa história, do nosso Tribunal”, disse. O diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte; a chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Leiliane Sodré Rabelo; e a chefe da Divisão de Biblioteca Elaine Ribeiro também participaram da acolhida .
Chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Leiliane Rabelo lembrou que há dois anos, a professora que acompanhou a visitação, Ariane Amoras, procurou o Museu Judiciário para solicitar que fosse mantido o acesso de visita à sede do TJPA no período da pandemia de Covid-19, por meio das visitas virtuais.
Em seguida, o grupo seguiu para os pontos principais do prédio-sede. Guiado pelo servidor Rodolfo Marques com o auxílio dos(as) colaboradores do Museu Judiciário Edilson Moraes, Keyth Lorrane e Natália dos Anjos, o grupo conheceu a galeria de desembargadores(as), as exposições História e Restauro e Construção e Implantação, que registram a reforma e a inauguração do prédio-sede, em 1º. de dezembro 2006, onde já funcionou o Instituto de Artífices do Pará e o Colégio Lauro Sodré. Depois, alunos e alunas percorreram as escadarias, onde aprenderam detalhes arquitetônicos da edificação eclética com predominância neoclássica.
A professora Ariane Amoras celebrou o retorno às visitas presenciais para alunos e alunas do curso de Direito. “Agradeço ao Judiciário pela oportunidade de ser ouvida e de trabalhar esta nova linha de inserção dos alunos, tanto da parte jurídica quanto de outras áreas, neste universo que é o Tribunal, nesta área magnífica, relativizamos espaço e tempo e conseguimos otimizar o conhecimento”.
Para a professora, que realiza há alguns anos as visitas monitoradas, a retomada às visitações presenciais é emocionante. “Tanto para os alunos, que estavam no ambiente virtual em 2020, depois num ambiente híbrido e, agora, no presencial, quanto para mim como professora, advogada, cidadã. Acredito que precisamos ter esta interação entre a teoria e prática, não tem como fazer dissociação”. Em relação à continuidade das visitas guiadas no ambiente virtual, a professora explica que elas garantem o direito ao acesso à informação e fazem parte da essência da advocacia 5.0, que têm a perspectiva de trabalhar a inserção do (a) advogado(a) no ambiente virtual.
A visitação passou ainda pelo Salão Nobre, pela Galeria de Presidentes e pelo espaço reservado à preservação de móveis no Memorial do Judiciário, onde ficam peças como o Busto de Rui Barbosa e documentos históricos do Judiciário. No plenário Oswaldo Pojucan Tavares, a servidora Tayna Pina explicou sobre os feitos julgados, sobre as sessões do Tribunal Pleno ao grupo e esclareceu dúvidas dos(as) universitários(as).
O Museu do TJPA vem intensificando o trabalho de visitação ao prédio-sede, abrindo programações para vários públicos, como crianças, adolescentes, adultos e acadêmicos. Para outras informações, clique AQUI. Para agendar sua visita, ligue para (91) 3205-3318 ou envie um e-mail para museu@tjpa.jus.br
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Ricardo Lima/TJPA / null
História do Judiciário é apresentada a estudantes de Direito
Visita monitorada ocorreu nesta terça-feira no prédio-sede do TJPA
A visitação faz parte do projeto de visitas monitoradas, coordenado pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica e parceiros
Cerca de 40 alunos e alunas do quarto semestre do curso de Direito da Universidade da Amazônia passaram a manhã desta terça-feira, 27, conhecendo o prédio-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), seu histórico e funcionamento. A visitação mediada faz parte do projeto de atividades coordenado pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica, que tem o objetivo aproximar estudantes e acadêmicos(as) das rotinas de Poder Judiciário do Pará.
O grupo conheceu a galeria de desembargadores(as), na qual aprenderam com o servidor Rodolfo Marques, do Serviço de Museu e Documentação Histórica, e com a equipe do Museu sobre o histórico, a reforma do prédio e a construção do anexo, além de detalhes sobre a carreira da magistratura. Em seguida, alunos e alunas percorreram os principais pontos do prédio. Nas escadarias, o grupo aprendeu detalhes sobre a arquitetura do prédio de estilo eclético com predominância neoclássica. A visitação passou ainda pelo Salão Nobre e o plenário Oswaldo Pojucan Tavares e encerrou na Biblioteca Des. Antônio Koury.
“Gostaria de louvar a iniciativa do TJPA de promover esta visita aos estudantes e à sociedade em geral. É uma forma de o Tribunal se aproximar da sociedade, mostrar o seu trabalho”, elogiou o professor Ricardo Nasser Sefer, atual procurador-geral do Estado do Pará. “Os alunos ficaram muito felizes, muito ansiosos. Temos, hoje, aqui grande maioria da turma e poucas ausências, sentimos uma ansiedade muito grande deles em conhecer os órgãos do Poder Judiciário e o Tribunal de Justiça do Pará, com toda sua história, toda sua relevância. Sem dúvida, é um momento de muita alegria, muito aprendizado para esses alunos e, sem dúvida, é um momento que vai marcar a vida acadêmica de cada um deles para que eles possam traçar os seus sonhos, seja um dia voltando, aqui, como advogados, como servidores do Judiciário estadual ou, quem sabe, como magistrados”, disse.
Os(as) alunos(as) conheceram também alguns personagens importantes da história do Judiciário estadual, como o desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro negro a assumir o cargo de desembargador em todo Brasil (1960) e o primeiro presidente negro de um Tribunal de Justiça (1968-1975), e fatos sobre a sede do Judiciário, como a recepção anual à imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré no período do Círio.
A universitária Giuliana Nunes, que pretende seguir a carreira de promotora de Justiça, fez sua primeira visita à sede do TJPA na ocasião e aprovou a iniciativa. “Só passava em frente e sempre tive vontade de conhecer aqui desde o início do curso. É uma oportunidade muito grande, estou muito feliz de estar aqui, é muito bom conhecer mais da história do Tribunal”, disse.
Nos Plenários, o desembargador Rômulo José Ferreira Nunes participou da visita dando palavras de incentivo e reforçando a importância do Poder Judiciário. "Pode parecer clichê, mas nunca desistam dos seus sonhos", reforçou o magistrado.
Participou também o secretário d eSegurança Pública Ualame Machado.
O Museu do TJPA vem intensificando o trabalho de visitação ao prédio-sede, abrindo programações para vários públicos, como crianças, adolescentes, adultos e acadêmicos. Para outras informações, clique AQUI. Para agendar sua visita, ligue para (91) 3205-3318 ou envie um e-mail para museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: TJPA / Érika Miranda
23/09/2022
Visita promove acessibilidade a pessoas com deficiência
Programação faz parte da Primavera de Museus
Visita de alunos e alunas cegos(as) e surdos(as) e com deficiências múltiplas
A visita teve acompanhamento de intérprete de Libras
Um grupo de cerca de 15 alunos e alunas da segunda etapa da Educação de Jovens e adultos (EJA) e do Núcleo de Deficiência Múltipla da Unidade Educacional Especializada Astério de Campos, que atende pessoas com deficiência, realizou uma visita mediada nesta quinta-feira, 22, ao prédio-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) com foco na acessibilidade.
Formado por alunos e alunas cegos(as) e surdos(as) e com deficiências múltiplas, o grupo conheceu as dependências e o histórico do prédio que abriga a sede Poder Judiciário paraense, por meio das ferramentas de acessibilidade disponíveis no local, auxiliados(as) por intérpretes de libras.
A visita iniciou com uma apresentação, feita pela estagiária do curso de História da Universidade do Estado do Pará (UEPA) Natalia dos Anjos e pela chefe do Serviço de Museu e Documentação Histótica Leiliane Sodré sobre os três Poderes, representantes da Justiça, símbolos da justiça, direitos e deveres de cidadãos(ãs),em especial o direito à acessibilidade e sobre a figura do desembargador, que foi interpretado por um aluno.
A chefe do Serviço de Referência Bibliográfica Josiane Neves, fez uma apresentação sobre a Biblioteca Antônio Koury, especializada em Direito. Após esse momento, os alunos fizeram uma caminhada pelo acervo e conheceram uma prova em braille para o concurso público de juízes(as). Em seguida, conheceram o prédio, guiados(as) pelo servidor Rodolfo Marques e colaborador Edilson Moraes. Eles fizeram uma visita às dependências, que incluíram o Salão Nobre, as escadarias e as exposições História e Restauro e Construção e Implantação.
A coordenadora Luiza Moura de Souza, que acompanhava o grupo, afirmou que o momento foi de reconhecimento do direito à acessibilidade. “A gente pensa que para eles(as) é limitado, mas eles(as) saem daqui com uma bagagem muito grande. Lá, eles vão passar isso para a gente, conversando, tirando dúvidas e acho que é muito bom, porque eles(as) têm um aproveitamento muito grande e ficamos felizes e por termos acesso a este ambiente, que é nosso vizinho e tem toda uma história. Acho importante vocês abrirem as portas para esta minoria, que às vezes não tem acesso”, disse.
Localizada na avenida Almirante Barroso, nº. 2226, no Souza, em Belém, a unidade é especializada no trabalho com educação de surdos(as) e na educação de pessoas com surdocegueira e deficiência múltipla sensorial. Na unidade, pessoas com deficiência têm acesso a atendimento educacional especializado; Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA) para pessoas com deficiência múltipla, pessoas surdas e pessoas com surdocegueira.
A atividade integra a programação da 16ª edição da Primavera dos Museus, realizada em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE), do Tribunal Regional do Trabalho da 8a. Região (TRT8) e do Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA). A ação nacional é coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), e visa mobilizar os museus brasileiros a elaborarem programações especiais voltadas para um mesmo tema. Em 2022, “Independências e museus: outros 200, outras histórias” foi o tema selecionado.
A atividade também fez alusão ao Dia Nacional de luta das pessoas com deficiências, transcorrido no dia 21 de setembro.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea CordeiroExposição monetária valoriza acessibilidade e inclusão
Em parceria com outros tribunais, TJPA apresenta moedas e cédulas históricas e oferece dispositivos que garantem a participação de pessoas com algum tipo deficiência no evento
Alunos da Unidade de Ensino Especializado Professor Astério de Campos visitaram a exposição. | Mauro Ângelo/Diário do Pará
Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) promoveu, na última segunda-feira (19) , o evento “História, Independência e Acessibilidade: o bicentenário sob a ótica da Numismática e da Acessibilidade”, que contou com a exposição de moedas e cédulas históricas de colecionadores, palestras e uma apresentação de carimbó do Coletivo Cunhatã.
A programação faz parte da 16ª edição da Primavera de Museus, em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT-8) e do Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA).
De acordo com a presidente do TJPA, desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, o evento teve o objetivo de dar destaque a história brasileira com ênfase na questão da acessibilidade. “É muito prazeroso a gente fazer um trabalho de união com vários tribunais. A gente comemora, faz e dá o destaque necessário para aquilo que é de suma importância para todos nós. A gente trata de acessibilidade de forma ampla e restrita. Os museus contemplando esse caminhar, isso é muito gratificante para todos nós, que a gente sedimenta entendimentos, sedimenta atitudes, sedimenta, sobretudo, o amor, que ele não pode deixar de estar presente nessas relações com a humanidade e da humanidade”, disse.
PASSADO
“A história nos remete cada ato, cada ação da nossa vida. É a gente olhar para traz construindo o futuro em tudo. A gente vê nas moedas as inaugurações, as evoluções que a gente nem conhece. É um momento ímpar que a gente consolida tudo isso e pode verificar e fazer o melhor mostrando de onde nós viemos, onde nós estamos e para onde nós estamos indo. Quando a gente fala de museu e história, não temos ideia da amplitude do que é isso e a gente se depara com a nossa história pessoal. A gente precisa saber respeitar cada momento que se passou e projetar o futuro”, completou a magistrada.
Com o tema “Independências e museus: outros 200, outras histórias”, o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), coordenador da ação nacional da Primavera dos Museus, visa mobilizar os museus brasileiros como forma de elaborar programações direcionadas. Nesse sentido, em 2022, o evento foi pensado como forma de abordar o estudo histórico das moedas em conjunto com a questão da acessibilidade, tendo como foco o bicentenário da Independência.
“O evento é para nós mostrarmos a nossa história, as nossas memórias resistentes que são belíssimas e precisam ser divulgadas. O próprio tema já nos diz sobre a acessibilidade a todos e à todas, por isso, fazer esse material ser conhecido”, disse a presidente da Comissão de Gestão da Memória do TJPA, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias.
“Aqui é possível encontrar a evolução monetária da história do Brasil em todo esse processo de Independência. Como a maioria dessas moedas tem um alto relevo, a ideia é trazer o público para que tenha contato com essa história. Os museus e toda guarda da história tem que estar acessível a todos. Então, é trazer esse público para compartilhar com eles essa história e, por meio dessas moedas de alto relevo, eles poderem fazer o toque, no caso das pessoas cegas, e tem a disponibilização dos intérpretes de libras para que seja, de fato, uma história acessível a todos”, reiterou a chefe de Museu Judiciário do TJPA, Leiliane Rabelo.
É muito prazeroso a gente fazer um trabalho de união com vários tribunais. A gente comemora, faz e dá o destaque necessário para aquilo que é de suma importância para todos nós. A gente trata de acessibilidade de forma ampla e restrita”, Célia Regina de Lima, presidente do TJPA.
Estudantes relatam experiência incrível
Durante toda a manhã, o público pôde analisar a ampla exposição do material monetário brasileiro, assim como dos demais países. A visitação, organizada no hall de entrada do Anexo I, recebeu um grupo de alunos da Unidade de Ensino Especializado Professor Astério de Campos, formado por pessoas com deficiência auditiva, que tiveram a oportunidade de conhecer as diversas moedas, cédulas e medalhas históricas a partir da explicação facilitada por um intérprete. Segundo a vice-diretora da escola, Reny Silva, a visita foi essencial para promover um conhecimento a partir da visualização da história por meio do material.
“A nossa escola trabalha com alunos surdos, cegos e deficiências associadas. Então, os surdos são muitos visuais, eles precisam da visualização da situação, os sinais, as palavras, a figura. Aqui, eles observando tudo isso, é muito importante para eles até pela questão da acessibilidade, de estar adentrando o Tribunal de Justiça. É saber que as pessoas surdas também são cidadãs, que têm direitos, deveres e isso a gente vê como a possibilidade de estar em todos os cantos”, afirmou.
O estudante Matheus Alencar, 20, esteve de frente, pela primeira vez, com uma exposição pautada na acessibilidade. “Eu achei a exposição muito boa, ver pela primeira vez a soma dessas histórias me deixa muito feliz. Eu fiquei muito emocionado de conhecer a cultura de outros países e a daqui também, considero como uma forma de conhecimento”, disse.
PALESTRAS
Além da exposição do material histórico, o evento ainda contou com duas palestras. A primeira teve enfoque na evolução da moeda brasileira nos 200 anos de Independência, ministrada por Claudemiro Avelino de Souza, juiz do Tribunal de Alagoas (TJAL). A segunda, por sua vez, abordou a temática “Acessibilidade, História e Cidadania” e foi ministrada pelo chefe do Setor de Estágios do TJPA, Antônio Carlos Sampaio Martins de Barros Júnior.
Segundo o juiz Claudemiro Avelino de Souza, um dos palestrantes, a explicação visava divulgar a necessidade de preservação da memória trazida a partir da questão monetária como objeto que perpassa as relações humanas no Brasil desde o momento da invasão pelos portugueses. “A moeda é um documento original, um documento de época e as informações que ela traz em si são parte da história. Quando você começa a ver uma coleção de moedas, se elas estiverem sistematicamente organizadas, você sente claramente as transformações”, ressaltou.
“Quando você volta ao Brasil Colônia, no ciclo do ouro, era um volume imenso de peças belíssimas feitas em ouro porque era a realidade da época. Temos, inclusive, belas moedas de ouro disputadíssimas no mercado internacional pela sua beleza, importância e, evidentemente, pelo valor intrínseco, o valor do metal da moeda”, destacou o juiz do TJAL, Claudemiro de Souza.
A programação segue até amanhã com uma visita guiada, com foco na acessibilidade, ao prédio sede do TJPA. Mais uma vez, alunos com deficiência da Unidade Educacional Especializada Astério de Campos conhecerão as dependências e o histórico do prédio que abriga o Judiciário paraense, através de dispositivos de acessibilidade disponíveis no local.
Fonte: Diário do Pará
Texto: Irlaine Nóbrega/Diário do Pará
Foto: Mauro Ângelo
Abertura da Primavera de Museus aborda História, Independência e Acessibilidade
Judiciário promoveu evento na segunda-feira, no Anexo I da sede do TJPA
Servidor Rodolfo Marques, do Museu do Judiciário, fala a estudantes sobre símbulos e aspectos históricos do TJPA
A evolução da moeda brasileira ao longo dos 200 anos da Independência do Brasil e as mudanças no conceito de Acessibilidade no período foram abordados no evento “História, Independência e Acessibilidade: o bicentenário sob a ótica da Numismática e da Acessibilidade”, nesta segunda-feira, 19, no auditório Desa. Maria Lúcia Gomes Marcos dos Santos, no Anexo I do prédio-sede. A ação integra a programação da 16ª edição da Primavera dos Museus, realizada em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral do Pará, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região e do Tribunal de Contas do Estado do Pará.
Na abertura do evento, a presidente da Comissão de Gestão da Memória do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, disse estar satisfeita com a integração entre as quatro instituições realizadoras do evento (TJPA, TRE do Pará, TRT8 e TCE-PA) e as parcerias firmadas por elas, como a que ocorreu no primeiro semestre, ocasião em que foi realizada a 20ª. Semana de Museus e da Memória do Judiciário Paraense, e agora na 16a. Edição da Primavera de Museus. “Buscamos aproveitar este ambiente do bicentenário da Independência do Brasil para renovar a leitura sobre este fato histórico. Serão alguns dias de programação, visitas ao prédio histórico, exposições e palestras, em que conheceremos mais sobre moedas, cédulas e medalhas históricas”, explicou.
A abertura do evento teve participação da presidente do TJPA, desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro. A presidente do TRE do Pará, desembargadora Luzia Nadja Guimarães do Nascimento, destacou a interligação entre os tribunais por meio de redes cooperativas, como a Rede Nacional de Bibliotecas Judiciárias. “Iniciamos neste estado em 2014 e hoje estamos interligados por diversas redes cooperativas entre Tribunais, colocando em prática um dos princípios fundamentais dos museus: o intercâmbio interinstitucional”, disse.
Ainda na mesa de abertura, estiveram presentes o desembargador José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior; a juíza Emília Parente da 35ª. Zona Eleitoral e membro da Comissão de Memória do TRE do Pará, e do juiz do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Claudemiro Avelino de Souza.
Exposição - Durante toda a programação, o público pôde conferir uma exposição de moedas, cédulas e medalhas históricas. Além do acervo referente ao TJPA, formado por exemplares da medalha da Ordem do Mérito Judiciário e outros itens, uma exposição do TRE do Pará contou a evolução da moeda brasileira nos 200 anos de Independência, e reuniu colecionadores de moedas, cédulas, medalhas e figurinhas no hall de entrada do Anexo I.
O expositor Marcelinho coleciona moedas, cédulas e álbuns da Copa do Mundo há quase 30 anos . Seu acervo é formado por diversas moedas nacionais antigas, provenientes de diversos períodos – Brasil Colônia, Império, República e de várias fases da economia brasileira, além de exemplares de moedas de mais de 100 países diferentes.
Para o colecionador, que iniciou apenas juntando moedas e passou a catalogá-las e organizá-las, o evento é uma porta que se abre para o mundo do colecionismo. “Existem muitos colecionadores, mas infelizmente temos muitas portas fechadas para nós, estamos um pouco no anonimato em relação a isto. A exposição é importante, porque desta forma podemos conhecer a história do Brasil e do mundo. Cada peça dessas tem uma história, uma situação que ocorreu naquele período, e podemos fazer uma trajetória a partir disso. A história de um País gira em torno das moedas com certeza”, disse.
Palestras - O juiz do TJAL Claudemiro Avelino de Souza fez uma exposição sobre a evolução da moeda brasileira nos 200 anos de Independência. Formado em História e colecionador desde os 10 anos, o magistrado relacionou as mudanças monetárias no Brasil com o contexto de diversos momentos históricos do país, além de apresentar itens raros, como a Peça da Coroação, primeira moeda do Brasil independente, cunhada para a coroação de D. Pedro I em 8 de dezembro de 1822, que é a mais valiosa moeda brasileira já vendida em leilão.
O chefe do Setor de Estágios do TJPA, Antônio Carlos Sampaio Martins de Barros Júnior, ministrou a segunda palestra do dia, sobre Acessibilidade, História e Cidadania, na qual abordou os diferentes modelos de abordagem do poder público e da sociedade acerca da Acessibilidade e das pessoas com deficiência no decorrer do tempo.
Segundo Antônio Carlos, inicialmente predominava a internação das pessoas com deficiência e a violência institucional no Brasil. Esse modelo passou a uma visão de adequação das pessoas com deficiência à sociedade. Somente a partir da metade do século XX, foi ampliado o questionamento desses modelos e iniciado um novo modelo voltado à integração social, para que a sociedade se adapte à pessoa com deficiência e passe a reconhecer como direito a presença das pessoas com deficiência.
O palestrante enfatizou ainda a importância do direito à acessibilidade estar previsto na Constituição Federal de 1988 e de alguns marcos para emancipação de pessoas com deficiência, além de outros avanços na área.
Em seguida, os debates foram mediados pelo Prof. Dr. Rodolfo Silva Marques, servidor do Serviço de Museu e Documentação Histórica. O encerramento da programação ficou por conta do Coletivo Cunhatã, que apresentou carimbó aos (às) participantes.
Participaram do evento o juiz convocado ao 2º. Grau Altemar da Silva Paes e a juíza convocada ao 2º. Grau Margui Gaspar Bittencourt, além da secretária de Administração do TJPA, Débora Gomes; do diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte, e da chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Leiliane Sodré.
Visita - Um grupo de cerca de 15 alunos(as) do Ensino Médio da Unidade Educacional Especializada Astério de Campos, direcionada à educação de pessoas com deficiência auditiva, compareceu à exposição de moedas, acompanhado da vice-diretora Reny Silva e assistiu à programação com o auxílio de tradutores de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Descrição das Imagens:
#ParaTodosVerem #ParaCegoVer
Carrossel com sete fotos coloridas, onde, na primeira, pode-se ver, em captura de ponto de vista elevado, servidor do TJPA , à esquerda, falando a adolescentes em amplo e bem iluminado salão. Na segunda, vêem-se mulheres dançando carimbó, com saias pintadas com bandeiras estilizadas do Estado do Pará. Na terceira aparece homem adulto falando ao microfone, com painel às suas costas. A quarta imagem, mostra jovem adulto, falando ao microfone em púlpito, com painel às suas costas. A quinta imagem, mostra senhora de vestido vermelho e preto, de frente, falando ao microfone, com olhos voltados à sua frente. A sexta imagem, mostra jovem adulta, de pé, visitando exposição de numismática e conversando com expositor à sua direita. A sétima imagem, mostra dispositivo de honra, com autoridades e público que aparece de costas.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: null / Ricardo Lima/TJPA
Judiciário abre Primavera de Museus
Programação será realizada na próxima segunda-feira, 19, no Anexo I da sede do TJPA
“História, Independência e Acessibilidade: o bicentenário sob a ótica da Numismática e da Acessibilidade”, é o tema de um evento que contará com palestras, exposição de colecionadores de moedas e cédulas históricas e uma apresentação cultural de carimbó. Promovido pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), o evento ocorrerá na próxima segunda-feira, 19, a partir de 8h30, no auditório Desembargadora Maria Lúcia Gomes Marcos dos Santos, localizado no anexo I do prédio-sede do TJPA. A ação integra a programação da 16ª edição da Primavera dos Museus, realizada em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral do Pará, do Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região e do Tribunal de Contas do Estado do Pará.
O evento tem inscrições na modalidade presencial e de participação on-line. Inscreva-se aqui. Todos os participantes inscritos receberão certificado.
Durante toda a programação o público poderá conferir uma exposição de moedas, cédulas e medalhas históricas, que ficará aberta à visitação de 8:30h até o final da programação, às 12h, no hall de entrada do evento. O acervo exposto será disponibilizado por colecionadores (as).
A abertura oficial do evento, às 10 horas, terá a presença da presidente do TJPA, desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro e de dirigentes de órgãos do sistema de justiça participantes da Primavera dos Museus: Tribunal Regional do Trabalho da 8ª. Região (TRT8), presidido pela desembargadora Graziela Leite Colares; Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), presidido pela desembargadora Luzia Nadja Guimarães do Nascimento; eTribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA), presidido pela conselheira Maria de Lourdes Lima de Oliveira.
O evento contará ainda com as presenças da presidente da Comissão de Gestão da Memória do TJPA, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias; do desembargador Luis José de Jesus Ribeiro, conselheiro do Fórum Nacional Permanente em Defesa da Memória da Justiça do Trabalho (Memojutra) e da juíza de Direito Gisele Camarço Leite, membro da Comissão de Gestão da Memória.
A evolução da moeda brasileira nos 200 anos de Independência será a temática abordada na primeira palestra, às 10h30, proferida pelo juiz do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Claudemiro Avelino de Souza. A segunda palestra do dia abordará Acessibilidade, História e Cidadania, e será ministrada pelo chefe do Setor de Estágios do TJPA, Antônio Carlos Sampaio Martins de Barros Júnior. A partir das 11h30, iniciam-se os debates, mediados pelo Prof. Dr. Rodolfo Silva Marques, servidor do TJPA. O encerramento da programação ficará por conta do Coletivo Cunhatã, que apresentará carimbó aos (às) participantes.
O evento “História, Independência e Acessibilidade: o bicentenário sob a ótica da Numismática e da Acessibilidade” faz parte da programação da 16ª. Edição da Primavera dos Museus, ação nacional coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), que visa mobilizar os museus brasileiros a elaborarem programações especiais voltadas para um mesmo tema. Em 2022, “Independências e museus: outros 200, outras histórias” foi o tema selecionado.
Visita guiada com acessibilidade - A programação segue no dia 21, com uma visita guiada ao prédio-sede do TJPA com foco em acessibilidade. Um grupo de alunos(as) da Unidade Educacional Especializada Astério de Campos, formado por pessoas com deficiência, conhecerá as dependências e o histórico do prédio que abriga o Judiciário paraense, por meio de ferramentas de acessibilidade disponíveis no local.
Descrição de Imagem
#ParaTodosVerem#ParaCegoVer
Imagem de uma divulgação do 16ª edição Primavera dos Museus com o tema “História, Independência e Acessibilidade: o bicentenário sob a ótica da Numismática e da Acessibilidade”, que será dia 19 de setembro. A imagem tem fundo preto com letras brancas e verdes.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Divulgação
Estudantes da Unifamaz realizam visita guiada à sede do TJPA
Sete estudantes conheceram detalhes do edifício-sede do Judiciário Estadual
Estudantes do curso de Direito da Unifamaz participaram da visita mediada presencial ao edifício-sede do Poder Judiciário do Pará
Sete estudantes do curso de Direito do Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (Unifamaz) participaram da visita mediada presencial ao edifício-sede do Poder Judiciário do Pará, na última terça-feira, 6. A visita teve a duração aproximada de duas horas, tendo como ponto de partida a Biblioteca Desembargador Antônio Koury.
Além de conhecer as principais dependências e saber um pouco mais sobre a história do Poder Judiciário do Estado, acadêmicos e acadêmicas tiveram a oportunidade de adentrar o Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares, para melhor entendimento acerca do funcionamento e das peculiaridades das sessões do Pleno, que ocorrem sempre às quartas-feiras.
A visita teve a mediação da equipe do Serviço Museu e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Pará, vinculado ao Departamento de Documentação e Informação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA). As visitas mediadas presenciais ao edifício-sede do Tribunal ocorrem, em geral, às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h. Elas podem ser agendadas pelo telefone (91) 3205-3318 e/ou pelo e-mail museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Anna Carla Ribeiro
Foto: TJPA / Érika Miranda
Quarenta estudantes conheceram detalhes do edifício-sede do Judiciário Estadual
40 estudantes do quarto semestre do curso de Direito do Centro Universitário do Pará participaram da visita mediada presencial ao edifício do TJPA
Cerca de 40 estudantes do quarto semestre do curso de Direito do Centro Universitário do Pará (CESUPA) participaram da visita mediada presencial ao edifício-sede do Poder Judiciário do Pará, na quinta-feira, 25. A visita teve a duração aproximada de duas horas, tendo como ponta de partida a Biblioteca Desembargador Antônio Koury.
Além de conhecer as principais dependências e saber um pouco mais sobre a história do Poder Judiciário do Estado, acadêmicos e acadêmicas tiveram a oportunidade de adentrar o Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares, interagindo com a assessora do espaço, a servidora Tayna Pina, para melhor entendimento acerca do funcionamento e das peculiaridades das sessões do Pleno, que ocorrem sempre às quartas-feiras.
Também houve a oportunidade de acompanhamento de uma sessão virtual no Plenário I, com a 3ª Turma de Direito Penal, presidida pela desembargadora Eva do Amaral Coelho, com o suporte do servidor Manoel Castelo Junior.
A atividade teve a supervisão do professor Yuri Serra Teixeira, responsável pela disciplina de Direito Penal III, e teve a mediação da equipe do Serviço Museu e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Pará, vinculado ao Departamento de Documentação e Informação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA).
As visitas mediadas presenciais ao edifício-sede do Tribunal acontecem, em geral, às terças e quintas-feiras, das 09h às 11h. Elas podem ser agendadas pelo telefone (91) 3205.3318 e/ou pelo e-mail museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Anna Carla Ribeiro, com informações de Rodolfo Marques
Foto: TJPA / Paula Diocesano
23/08/2022
Ação do Serviço de Museu e Documentação Histórica valoriza memória do Judiciário
30 estudantes de duas turmas de Direito do Centro Universitário Fibra visitaram, presencialmente, o edifício-sede do Tribunal de Justiça do Pará
A visita foi coordenada pelos integrantes do Serviço de Museu e Documentação Histórica, unidade vinculada ao Departamento de Documentação e Informação do TJPA
Cerca de 30 estudantes de duas turmas de Direito do Centro Universitário Fibra visitaram, presencialmente, o edifício-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), nesta terça-feira, 23. Na oportunidade, as alunas e os alunos puderam conhecer, entre outros locais, o Salão Nobre da Presidência do TJPA, o Memorial do Judiciário, o Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares, as galerias dos atuais integrantes da Corte, o Hall dos Plenários, e a exposição permanente.
A visita foi coordenada pelos integrantes do Serviço de Museu e Documentação Histórica, unidade vinculada ao Departamento de Documentação e Informação do TJPA ,e contou ainda com a professora Shelley Primo Alcolumbre, que supervisionou a atividade.
Durante a visita, as visitantes e os visitantes receberam informações sobre a formação da Corte de Justiça, a respeito dos processos de escolha dos dirigentes e sobre o quinto constitucional, além do funcionamento administrativo do TJPA. Foram ressaltados ainda dois ineditismos do Poder Judiciário do Estado: a desembargadora Lydia Dias Fernandes como a primeira mulher a presidir um Tribunal de Justiça no Brasil, entre 1979 e 1981; e o desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro homem autodeclarado negro a chefiar um Poder Judiciário no país, entre 1968 e 1975.
As visitas mediadas presenciais ao edifício-sede do Tribunal ocorrem, em geral, às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h. Elas podem ser agendadas pelo telefone (91) 3205-3318 e/ou pelo e-mail museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
Foto: Érika Miranda / TJPA
18/08/2022
Programação ocorreu nesta quinta-feira, 18
Alunos e alunas do quarto semestre do curso de Direito do Centro Universitário Fibra conheceram o prédio-sede do Tribunal de Justiça do Pará
Rodolfo Marques, servidor do TJPA e guia junto a equipe do Museu Judiciário, conduziu os visitantes aos principais pontos do prédio
Alunos e alunas do quarto semestre do curso de Direito do Centro Universitário Fibra conheceram o prédio-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) na manhã desta quinta-feira, 18. A visita presencial marcou o início da programação do segundo semestre do projeto de visitas monitoradas, coordenado pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica em parceria com a Coordenadoria de Cerimonial do TJPA, que tem o objetivo de aproximar estudantes e acadêmicos(as) das rotinas do Poder Judiciário do Pará.
No início da visitação, os (as) universitários(as) assistiram a uma palestra sobre a história do Judiciário e seu funcionamento na Biblioteca des. Antônio Koury. Em seguida, guiado pelo servidor Rodolfo Marques, do chefe interino do do Serviço de Museu e Documentação Histórica, e pela equipe do Museu do Judiciário, o grupo de visitantes percorreu os principais pontos do prédio, como o Salão Nobre, o plenário desembargador Oswaldo Pojucan Tavares e as escadas históricas. A cada lugar que passavam, os (as) universitários (as) conheciam detalhes sobre a história e a arquitetura de cada um dos setores visitados.
Foi a primeira vez que a universitária Maria Eduarda Gomes, de 20 anos, visitou a sede do Judiciário paraense. Para ela, conhecer o Tribunal é de extrema importância, principalmente para alunos(as) do curso de Direito, já que o órgão fará parte da caminhada futura dos(as) acadêmicos(as).
“Esta visita faz a gente voltar a ser criança, sabe quando a gente quer visitar um lugar que a gente quer muito conhecer? Todo mundo estava ansioso para vir aqui, para conhecer e entender um pouco. Esta visitação vai trazer muito conhecimento e muita didática, para entender como funciona este local, que vai ser de extrema importância futuramente para nós”, disse.
A visita serviu também para que universitários(as) possam ter ambientação à estrutura do Judiciário e, assim, consigam alinhar a prática ao que estudam em sala de aula, como explica a professora de Direito Penal do Centro Universitário Fibra Shelley Primo Alcolumbre, que acompanhou o grupo na visita.
“O simples fato de conhecerem o endereço, o funcionamento, as instalações é importante. Mesmo que eles não tenham uma base, por exemplo, processual, para entenderem um julgamento, uma sessão plenária, o fato de visualizarem isso já ajuda quando eles aprenderem a matéria de Procedimento. É importante, também, porque quando eles começarem a estagiar saberão diferenciar o Fórum Cível, o Fórum Criminal, do Tribunal, porque tendem a chamar tudo de Tribunal, e saber o que é o 1º. Grau e o 2º. Grau”, disse.
A diretora, em exercício, de Documentação e Informação, Leiliane Sodré Rabelo, esclarece sobre a importância deste tipo de programação, tanto para o TJPA, quanto para o público visitante.“Para nós, é importantíssimo mostrar para a sociedade que o TJPA está aberto, primeiramente à visitação, à importância de conhecer a história do Judiciário paraense e seu funcionamento. Há um interesse muito grande para os estudantes da área de Direito, em conhecer antecipadamente o funcionamento e este momento serve também como um momento de prática acadêmica”, avalia.
O Museu do TJPA vem intensificando o trabalho de visitação ao prédio-sede, abrindo programações para vários públicos, como crianças, adolescentes, adultos e acadêmicos. Para agendar sua visita, ligue para (91) 3205-3318 ou envie um e-mail para museu@tjpa.jus.br
Descrição da Imagem
#ParaTodosVerem#PraCegoVer
Fotografias em carrossel: A primeira imagem descreve Mulheres e homens, brancos, brancas, pardos, pardas, uns com máscaras outros sem máscaras, todos em uma escada com tapete vermelho cobrindo o centro dos degraus e todas e todos olha para cima para uma foto posada.A segunda imagem descreve mulhers e homens de pé olhando para o painel onde se encontra galeria de fotos dos presidentes e a frente dela, homem com terno preto, pele parda e cabelos pretos, falando aos visitantes. A terceira Imagem descreve Mulheres e homens caminhando pelo Salão Nobre do TJPA , passando por cadeiras e mesas antigos que decoram o ambiente durante visita. A quarta imagem descre homem de terno preto, cabelos pretos, camisa branca por dentro explicando aos homens e mulheres que estão ao seu lado, a galeria de fotos dos desembargadores do TJPA que está à frente deles
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Érika Miranda / TJPA
11/08/2022
Programação do projeto Museu Criança ocorreu em alusão à data de início dos Cursos Jurídicos no País.
Estudantes das escolas estaduais Dr. Justo Chermont e Albanízia de Oliveira Lima na Biblioteca Des. Antônio Koury
Estudantes das duas escolas com professores e servidores do TJPA, ao final da visita
A segunda edição do projeto Museu Criança levou 30 alunos e alunas do ensino médio das escolas estaduais Dr. Justo Chermont e Albanízia de Oliveira Lima à Biblioteca Des. Antônio Koury, do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), onde participaram de uma programação recreativa e informativa sobre o Judiciário nesta quinta-feira,11. A atividade é alusiva à data que marca o início dos Cursos Jurídicos no País, 11 de agosto.
Uma roda de conversa intitulada “A deusa e os super-heróis” iniciou a programação. Os(as) adolescentes aprenderam sobre alguns símbolos do Judiciário, como a deusa grega Themis, a balança, a toga, além do funcionamento do Poder Judiciário.
Aretha Nicole, de 14 anos, uma das alunas do oitavo ano da escola Dr. Justo Chermont, considera seguir carreira jurídica e disse que a deusa da justiça Themis foi o elemento que chamou mais sua atenção na programação do TJPA. “Já pensei nisso. Acho muito legal as pessoas defenderem os outros e defenderem a Justiça. Gostei mais da deusa Themis e também gostei muito da explicação sobre a espada e outros símbolos da Justiça”.
A programação seguiu com a seção Palavra do(a) Magistrado(a), que contou com a participação do desembargador José Maria Teixeira do Rosário, à frente da Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (CEIJ) do TJPA. Entrevistado pelo servidor Rodolfo Marques, do Serviço de Museu e Documentação Histórica, o magistrado conversou com os(as) adolescentes, contou um pouco de sua carreira na magistratura, iniciada em 1988, e explicou sobre a função de um juiz ou uma juíza, e da área da Infância e Juventude, que atua em defesa dos direitos de crianças e adolescentes.
“O juiz, na verdade, não só julga, não fica somente em seu gabinete. Hoje, o juiz cumpre um papel social, tem que sair e conhecer a comunidade, a sociedade, para poder realmente decidir com qualidade e saber realmente o que está decidido. Hoje não se permite mais que o juiz fique só em gabinete. A (área) Infância e Juventude tem uma grande particularidade em relação a outras esferas, pois um juiz tem maior possibilidade de conhecer a realidade do local onde está atuando”, disse.
O desembargador José Maria do Rosário deixou também uma mensagem relacionada à escolha profissional dos(as) estudantes, ao dizer que o momento de estudo é o momento de descoberta de vocações e tendências, que diferem e dependem de cada indivíduo, e por isso não devem ser impostas. A desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, presidente da Comissão de Gestão da Memória do Judiciário, também participou da programação.
Idealizado pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, em parceria com a Biblioteca Des. Antônio Koury, o projeto Museu Criança visa promover um diálogo entre o Poder Judiciário do Estado do Pará, não somente com o público infantojuvenil, mas também com toda a sociedade, como explica o diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte.
“Procuramos, inicialmente, atender a Creche Cordeirinhos de Deus, um abrigo para crianças menores, e agora pensamos em diversificar, atendendo outro público, de adolescentes da escola pública, e tentar alterar a imagem do Judiciário para essas crianças, pois há uma imagem muito formalizada da Justiça. Este é nosso papel enquanto servidores e enquanto desembargadores”, avalia.
Para Claikson Duarte, o momento de aprendizado e divertimento pode repercutir no desenvolvimento dos(as) alunos(as). “A participação dos adolescentes conosco é enriquecedora para eles, principalmente pelas questões trazidas pelos desembargadores que participaram e também pelas curiosidades que permeiam nosso Judiciário. Se eles visualizarem, por exemplo, um filme que tenha um Tribunal funcionando, vão identificar esses símbolos, porque adquiriram conhecimento aqui conosco. Então, eles sabem que contribuímos para a formação deles”, disse.
A iniciativa do projeto conta com o apoio de servidores(as), estagiários(as) do Serviço de Museu e da Biblioteca do TJPA, além de um grupo de estagiários(as) voluntários(as) do curso de História da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Estadual do Pará (UEPA). O agendamento para 2022 já foi encerrado, porém, reabrirá no final do ano para novas escolas interessadas.
A história do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro negro a assumir o cargo de desembargador em todo Brasil (1960) e o primeiro presidente negro de um Tribunal de Justiça (1968-1975), foi contada pela chefe do serviço de Museu e Documentação Histórica, servidora Leiliane Rabelo. O doce Monteiro Lopes, criado para ser servido no casamento do desembargador, também foi distribuído como lembrança da programação. Os(as) estudantes fizeram um lanche e houve um momento de descontração, em que os(as) alunos(as) fizeram fotos vestidos(as) de toga, representando juízes ou juízas mirins.
A programação encerrou com uma visita às dependências do prédio-sede, onde os estudantes aprenderam sobre o funcionamento do TJPA e a história da edificação, que já abrigou o Instituto Paraense de Educandos e Artifices e o colégio Lauro Sodré. A professora Terezinha Sodré foi estudante do colégio nos anos 80 e disse se sentir muito gratificada por ter acompanhado seus alunos e alunas do oitavo ano do Ensino Médio da escola Dr. Justo Chermont na visita à sua antiga escola, onde hoje funciona a sede do Judiciário estadual.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Ricardo Lima/TJPA / null
22/06/2022
Visitas mediadas presenciais são retomadas no edifício-sede do TJPA
A volta das visitas mediadas presenciais ao edifício sede do Poder Judiciário do Pará
As visitas mediadas presenciais ao edifício-sede do Poder Judiciário do Pará foram retormadas no prédio-sede do Tribunal de Justiça do Pará. Na terça-feira, 21, houve a visita de cerca de 25 acadêmico(a)s dos cursos de Administração e de Ciências Contábeis da Faculdade Estácio de Belém à sede do TJPA, na Avenida Almirante Barroso. As visitas são encaminhadas pelo Departamento de Documentação e Informação (DDI) por meio do Serviço de Museu e Documentação Histórica, retomou .
Na ocasião, os estudantes, acompanhados por servidore(a)s e colaboradore(a)s do Judiciário paraense, conheceram a estrutura da Biblioteca Des. Augusto Koury, do Museu Des. Agnano Moura Monteiro Lopes, a escadaria principal do prédio, o corredor das Secretarias, o Salão Nobre da Presidência do TJPA, o Memorial do TJPA e o Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares. A visita foi uma atividade prática dos alunos na disciplina de Gestão, sob a responsabilidade da professora Alessandra Carneiro.
Para o chefe em exercício do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, Rodolfo Marques, “as visitas mediadas são importantes para conhecer melhor o funcionamento de um órgão público, como o TJPA, além de permitir um conhecimento maior sobre a história do Judiciário do Pará, em uma proposta que mescla teoria e prática”.
De acordo com diretor do Departamento de Documentação, Claikson Duarte, “a volta das visitas presenciais traz uma oportunidade única para acadêmicos de diferentes áreas poderem fazer intercâmbio de aprendizado com o Poder Judiciário do Pará, além de sempre ser uma oportunidade de reforçar o conhecimento sobre a memória do TJPA, que começou a funcionar em 03 de fevereiro de 1874”.
Retorno - Em virtude do período pandêmico, no Brasil, iniciado em março de 2020, tais visitas presenciais de grupos de estudantes estavam suspensas. Com o avanço da vacinação e com as decisões governamentais em relação a protocolos de distanciamento e de uso de máscaras, as visitas presenciais aos prédios do TJPA voltam, gradativamente, a ocorrer.
Agendamento - As visitas mediadas – presenciais ou virtuais – podem ser agendadas pelo e-mail museu@tjpa.jus e/ou pelo telefone (91) 3205.3318, e ocorrem, preferencialmente, às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Carla Ribeiro
Foto: TJPA / Érika Miranda
14/06/2022
25 crianças da Creche Lar Cordeirinho de Deus brincaram e aprenderam em manhã recreativa na biblioteca des. Antônio Koury no TJPA
A manhã desta terça-feira, 14, foi de muita diversão e aprendizado para 25 crianças da Creche Lar Cordeirinhos de Deus, serviço de acolhimento de crianças que se encontram momentaneamente fora de seus lares por determinação judicial. Na biblioteca des. Antônio Koury, do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), elas conheceram, em meio a brincadeiras, historinhas, balões e doces, alguns elementos da Judiciário, como a deusa grega Themis, algumas ocupações relacionados ao sistema de Justiça, como advogado(a), juiz(a) e desembargador(a), bem como os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Esta foi a primeira programação realizada pelo projeto Museu Criança, do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, em parceria com a biblioteca des. Antônio Koury, que mensalmente realizará programações lúdicas para que crianças das escolas participantes conheçam o Judiciário. A iniciativa conta com o apoio de servidores(as), estagiários(as) do Serviço de Museu e da Biblioteca do TJPA, além de um grupo de estagiários(as) voluntários(as) do curso de História da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Estadual do Pará (UEPA). O agendamento para 2022 já foi encerrado, porém, reabrirá no final do ano para novas escolas interessadas.
“Percebemos que há um distanciamento muito grande da sociedade como um todo perante o Judiciário, a sociedade ainda vê o Judiciário como uma instituição muito tradicional, que eu só procuro em momentos muito difíceis da vida. Então, este é o momento para se criar uma cultura desde cedo, para que a criança possa enxergar o Judiciário como um espaço dela, um espaço público onde ela pode também ter a oportunidade de estar inserida na cultura, na educação e possa perceber que o Judiciário não é só obrigação judicial, que é o mais importante, pois é a atividade-fim, mas que também é obrigação do Judiciário preservar a sua memória, sua cultura e incentivar isso desde cedo com as crianças”, avalia a chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, Leiliane Sodré Rabelo.
A programação iniciou com uma roda de conversa, pontuada por perguntas e observações das crianças. Em seguida, um teatro de fantoches contou a história de uma onça, presa em uma armadilha deixada por caçadores, e uma raposa que, ao tentar resgatá-la, tem que ir ao Judiciário dos animais para resolver a questão de não ser devorada pelo felino.
As crianças ouviram a história do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro negro a assumir o cargo de desembargador em todo Brasil (1960) e o primeiro presidente negro de um Tribunal de Justiça (1968-1975). O colaborador Edillson Moraes, do Serviço de Museu e Documentação Histórica, representou um desembargador e guiou as crianças num passeio pelo prédio-sede do TJPA e pelo jardim. As crianças tiveram momentos para lanchar, para ler e para colorir, e levaram de brinde o doce Monteiro Lopes e um kit de colorir personalizado.
Uma das participantes, uma menina, de 10 anos, aprovou a programação e disse que o que mais chamou sua atenção foi a história da deusa Themis. “Eu achei bem legal e depois que acabar vou pegar na biblioteca uns livros”, disse.
A diretora-presidente da Creche Casa lar Cordeirinhos de Deus, Noemi de Lima Rodrigues, destacou a importância da atividade para uma mudança de mentalidade nas crianças abrigadas em relação ao Judiciário. “Foi uma boa iniciativa, é um aprendizado, porque juiz, para eles, decide quem vai e quem fica, no caso do abrigo. Então é muito importante esse momento de leitura, de interação com os outros, isso ajuda a tirar esse medo de estar no Tribunal, de estar em uma audiência, esse é o medo de muitas crianças porque para elas pode significar uma perca de família, uma situação que não tem volta, mas eles estão vendo agora algo que está se transformando em lazer. Foi muito importante o dia para eles, sei que vai marcar muito na sua história, na sua vida um dia que eles têm para contar a outras crianças sobre o que é o Tribunal”, disse.
"O evento Museu Criança possui os cunhos social e pedagógico em sua essência, e serve como ponte para aproximar o Poder Judiciário da comunidade. As crianças da Creche Casa Lar Cordeirinhos de Deus puderam conhecer um pouco da história do Tribunal de Justiça do Estado do Pará por uma perspectiva lúdica e divertida, e certamente esta visita ao Prédio Sede Lauro Sodré ficará guardada nas memórias positivas de cada aluno e aluna que aqui estiveram", afirmou o diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte."
A próxima edição do projeto Museu Criança será no dia 11 de agosto, em alusão ao Dia do Advogado e terá alunos e alunas da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Dr. Justo Chermont, localizada no bairro da Pedreira, em Belém.
Para outras informações sobre o projeto, falar com o Serviço de Museu e Documentação Histórica pelo telefone 3205-3318.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: TJPA / Érika Miranda
08/06/2022
A identificação e tratamento de antigos processos conta com o apoio da UFPA desde 2017
Leiliane Rabelo, chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do Judiciário paraense junto com os demais participantes envolvidos no projeto
Durante a 6ª Semana Nacional de Arquivos, que ocorreu na última terça-feira, 7, no campus de Bragança da Universidade Federal do Pará (UFPA), houve a assinatura simbólica de novo convênio a ser firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) e a UFPA. O convênio tem por finalidade a salvaguarda, tratamento, disponibilização para acesso, descrição e difusão das informações contidas na documentação judicial do acervo do arquivo permanente do TJPA, provenientes das Comarcas de Bragança e de Ourém, datados até o ano de 1988.
Nesse sentido, já existia convênio entre os dois órgãos desde 2017, mas foi preciso ser formalizado novo convênio para atender o art. 17 da Resolução 324 do Conselho Nacional de Justiça, que faculta aos Tribunais estabelecer convênios com órgãos ou entidades de caráter histórico, cultural, social e universitário para auxílio nas atividades de gestão documental, sob coordenação e supervisão das Comissões Permanentes de Avaliação Documental e das unidades de Gestão Documental existentes nos Tribunais. Representou o TJPA no evento a chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do Judiciário paraense, Leiliane Rabelo.
O novo convênio tem como meta a continuidade dos trabalhos de identificação e de tratamento dos documentos históricos provenientes das Comarcas de Bragança e de Ourém, assim como a elaboração e publicação, ao final do trabalho de organização dos acervos das Comarcas, de um índice dos documentos agrupados em fundos arquivísticos, que servirá como instrumento de pesquisa. Também será concluída a transferência da documentação organizada para o prédio do Laboratório de História e Patrimônio Cultural na Amazônia, vinculado à Faculdade de História do campus de Bragança da UFPA. Haverá, ainda, a promoção da interação das instituições com a sociedade local e regional, através de atividades e eventos que divulguem o acervo e debatam a sua importância.
Texto: Anna Carla Ribeiro
Foto: Divulgação
Judiciário paraense inicia a celebração dos museus e da memória
Abertura ocorreu no Centro Cultural da Justiça eleitoral, que inaugurou o seu centro de memória virtual
"Sem memória, a gente não existe", diz Carla Ferreira, integrante do comitê gestor do Centro Cultural do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE do Pará), local da solenidade de abertura da 20ª Semana dos Museus e da Memória do Judiciário brasileiro nesta terça-feira, 17.
A iniciativa celebra o 10 de Maio, data em que o príncipe regente, Dom João VI, criou no Rio de Janeiro, a Casa da Suplicação, órgão de cúpula do Judiciário brasileiro, que passou a julgar agravos e outros recursos antes só analisados em Lisboa. A data comemorativa foi instituída por meio de resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“Memória é uma coisa fundamental na nossa vida pessoal e na vida das instituições. É preciso que a gente conte as histórias, é preciso que a gente não esqueça os passos, os processos para você chegar onde você está. Para você pensar o seu futuro, você tem que necessariamente verificar o seu passado”, argumenta Carla.
Ela lembra, por exemplo, que este ano a Justiça eleitoral brasileira completa 90 anos, assim como o primeiro código eleitoral brasileiro e a conquista do direito ao voto pelas mulheres.
Para celebrar essas efemérides, agenda conjunta do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), do TRE do Pará, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE) marcou a abertura da programação, durante a qual foi inaugurando o Centro de Memória Virtual da Justiça Eleitoral, com acervo do arquivo histórico do TRE do Pará e do Centro de Memória da Amazônia, produto de parceria firmada com a Universidade Federal do Pará.
Uma exposição de fotografia, intitulada “Novos Olhares sobre as Eleições no Pará”, reúne parte das imagens premiadas e selecionadas em um edital do centro cultural de 2020 e que representa olhares e experiências dos que constroem o processo eleitoral.
Resgate - O vice-presidente do Tribunal de Justiça do Pará, desembargador Ronaldo Valle, representou a desembargadora-presidente Célia Regina de Lima Pinheiro. Para ele, o evento resgata a importância dos museus dos tribunais, onde as pessoas podem rever fatos da época que antecedeu a Constituição Federal de 1988 e também lembrar os que prestaram inestimáveis serviços aos Tribunais. “É também a oportunidade de ver documentos históricos e materiais usados naquela época e que hoje em dia já não se usa mais, como máquina de escrever etc, tudo é bom pra resgatar a memória”, disse.
A mesa de abertura da solenidade foi composta pela desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento, presidente do TRE do Pará, pelo desembargador Ronaldo Valle, vice-presidente do TJPA, pela desembargadora Sulamir Palmeira Monassa de Almeida, curadora do Centro de Memória do TRT8; e a conselheira Rosa Egídia, vice-presidente do TCE-PA.
Programação
Quarta-feira, 18, a partir das 9h,
TRT-8
Palestra “O poder dos Museus - Fonte de Pesquisa como Aprendizado do Futuro”, para adolescentes.
Bate-papo com a Curadoria do Memorial do TRT-8 e apresentação de dança da Companhia Cynthia Charone.
Quinta-feira, 19, das 9h às 11h30
TJPA - Biblioteca Des. Antônio Koury, no edifício-sede do Poder Judiciário do Estado.
Alunos da Escola Santana do Aurá.
A “Magia do Museu Judiciário” explora a emoção, o sonho e o lúdico, para crianças de seis a oito anos, com roda de conversa para ilustrar as funções de um magistrado, ações interativas sobre as vestimentas de juízes(as) e desembargadores(as) e apresentação do teatro de fantoches “A dona Onça e a Justiça”.
Atividade “Uma doce lembrança da história de Agnano Monteiro Lopes”, o primeiro desembargador negro a presidir um Tribunal de Justiça no Brasil, no biênio 1979-1981.
Sexta-feira, 20, a partir das 10h
TCE-PA
Exibição do vídeo institucional “Serzedello: um vulto da República”, com visitação guiada para autoridades e estudantes do ensino superior, no Espaço Cultural do acervo histórico da vida e dos feitos de Serzedello Corrêa.
Descrição da Imagem:
#ParaTodosVerem #ParaCegoVer
Fotografia capturada em auditório, onde aparece adulto de cabelos grisalhos, usando paletó com camisa branca e gravata listrada em tons de azul, tendo painéis à sua esquerda e atrás; do lado direito podendem-se ver bandeiras do Brasil, do Estado do Pará e outra. No primeiro plano, aparecem costas de pessoas sentadas ouvindo o discurso.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Edir Gaya
Foto: Ricardo Lima/TJPA
31/03/2022
Exposição virtual mostra história da primeira mulher a chefiar o TJPA
Desa. Lydia Dias Fernandes esteve à frente do Judiciário entre 1979 e 1980
A primeira mulher a presidir um Tribunal de Justiça no Brasil, a desembargadora Lydia Dias Fernandes (1922-2014), é também a primeira homenageada pela Exposição Virtual Ineditismos – Ano I. A iniciativa, alusiva aos 148 anos do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), celebrado fevereiro deste ano, é realizada pelo Departamento de Documentação e Informação do TJPA, por meio do Museu do Judiciário paraense, e visa realizar, anualmente, exposições temáticas para marcar o aniversário do TJPA.
“A ideia da exposição é a comemoração do aniversário do Tribunal de Justiça. A cada ano, a ideia é que nós tenhamos uma nova exposição comemorativa de aniversário. Por se tratar de uma exposição virtual, pensamos em garantir o acesso de um maior número de pessoas, adequando uma nova tendência de virtualização dos museus no Brasil”, destacou a diretora de Documentação e Informação do TJPA, Leiliane Rabelo.
A desembargadora Lydia Dias Fernandes chefiou o Poder Judiciário do Pará entre 1979 e 1980. O ano de 2022 também marca o centenário de nascimento da magistrada, falecida em 2014. Documentos, fotos e homenagens, todos digitalizados, compõem a exposição, ilustrando a longa e profícua trajetória da magistrada.
“Todos os anos, serão lançadas exposições virtuais e/ou presenciais para tratar das questões históricas do Tribunal. O TJPA foi o pioneiro em alguns assuntos. Um deles foi ter tido a primeira mulher a presidir um Tribunal de Justiça no Brasil, que é o caso da desembargadora Lydia Dias Fernandes. A escolha do tema neste primeiro ano foi exatamente nesse sentido”, explicou o chefe de Serviço de Museu, Rodolfo Marques.
A exposição utiliza como recursos metodológicos escala temporal e cards interativos, com textos e imagens, e ficará disponível durante todo o ano de 2022, funcionando de forma virtual, por meio do Portal do TJPA (https://www.tjpa.jus.br/PortalExterno/institucional/Homenagem-a-Desembargadora-Lydia-Fernandes/807289-apresentacao.xhtml).
Lydia Fernandes: alguns fatos de vida e história
Descrição da Imagem
#ParaTodos Verem#PraCegoVer
Imagem mostra mulher sentada diante do computador, usando máscara olhando exposição virtual na tela
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Anna Carla Ribeiro
Foto: Érika M Nunes
08/03/2022
Iniciativa é tema de entrevista do programa Memória Viva com a coordenadora do Comitê de Participação Feminina do TJPA
A entrevistada é a juíza auxiliar da Coordenadoria Estadual de Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar e Coordenadora do Comitê de Participação Feminina do TJPA, Reijjane Ferrera. Ela explica que o repositório integra a Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário, instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o intuito de estimular a igualdade de gênero.
A juíza explica que se trata de um espaço virtual que concentrará dados curriculares e obras produzidas por mulheres juristas com especialidade em áreas do Direito. Trata-se, portanto, de uma ferramenta que valoriza e reconhece a produção intelectual de mulheres, mas que no TJPA vai além do que prevê a resolução do CNJ e reunirá também informações e produções de mulheres de outras áreas do conhecimento. O repositório dará visibilidade às produções científicas de mulheres no âmbito acadêmico, educacional ou profissional, como palestras, cursos e oficinas, publicação de artigos, livros dentre outros.
Criado em julho de 2019, o Comitê de Participação Feminina no Poder Judiciário do Pará reafirma o compromisso do TJPA com a garantia da igualdade entre homens e mulheres e busca incentivar, mobilizar e monitorar ações que ampliem a participação feminina no âmbito do Judiciário. O programa Memória Viva vai ao ar às terças, quintas e sábados, pela Web Rádio Jus (webradiojus.com.br) em dois horários: às 9h e às 16 horas.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Edir Gaya
Foto: Érika M Nunes
11/02/2022
Comitiva do TJPA participará do curso, que terá duração de um ano
A Escola Paulista da Magistratura iniciará no dia 18 de fevereiro o 2° Núcleo de Estudos em História e Memória para 2022. O curso terá a duração de um ano e consistirá em um importante aprendizado e interação entre servidoras, servidores e magistradas e magistrados de vários órgãos do Judiciário brasileiro.
Pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), participarão do curso a presidente da Comissão de Gestão da Memória, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias; a juíza Gisele Mandes Camarço, membro da Comissão; a diretora interina do Departamento de Documentação e Informação, Leiliane Rabelo; e o chefe interino do Museu do TJPA, Rodolfo da Silva Marques; e a servidora Márcia Gouveia.
O centenário da Semana de Arte Moderna, os 90 anos da Justiça Eleitoral, o bicentenário da independência do Brasil, entre outros temas, farão parte do conteúdo programático da nova capacitação. Haverá, também, três módulos temáticos com assuntos teóricos e práticos ligados à Biblioteca, Museu e Arquivo. A desembargadora Luciana Almeida Prado Bresciani e o juiz Carlos Alexandre Bottcher, ambos do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), são os coordenadores do curso.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Anna Carla Ribeiro13/12/2021
Museu do TJPA celebra 50 anos de história e memória do Judiciário
Diversas palestras sobre preservação da memória fizeram parte do evento comemorativo
A presidente da Comissão de Gestão Documental e Comissão de Gestão de Memória do TJPA, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, realizou o discurso de abertura da programação. “Para nós, é uma satisfação enorme termos sido pioneiros na Federação na criação de um museu no Judiciário e de sermos atuantes até hoje. Para os estudantes, e falo isso porque também sou professora, é muito importante aprenderem sobre a nossa história, sobre os nossos antepassados”, considerou.
O primeiro palestrante do evento foi o juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e membro do Programa Nacional de Memória do Poder Judiciário (Proname), Carlos Alexandre Böttcher. Em sua fala, ele ressaltou que é papel de todos os três Poderes de preservar a memória do Brasil.
“O Tribunal de Justiça do Pará, como a desembargadora Rosi já ressaltou, foi pioneiro em todo o País a criar o seu próprio museu. Essa data é um marco. Nós sabemos, pelo Artigo 216 da Constituição Federal, que traz a definição do que é o patrimônio cultural. A Constituição também prevê no Artigo 23 que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger esse patrimônio cultural. Quando tratamos de patrimônio cultural, a competência é de todos os entes federativos, inclusive do Judiciário”, destacou o magistrado.
A historiadora e servidora aposentada do TJPA, Cacilda Maria Saraiva Pinto, realizou palestra sobre o tema "Monteiro Lopes: meio século de resistência do Museu Judiciário”. Durante a palestra, ela afirmou que o museu precisa estar próximo da população. “É a comemoração da memória do Judiciário. Eu vim aqui para trazer uma experiência de que o Museu precisa estar junto da comunidade. Ele não pode ser um local suntuoso em que as pessoas não saibam sequer que é permitida a entrada. O povo precisa saber dos seus direitos e da sua história”, considerou.
Na ocasião, também houve a palestra “Amazônia e Cultura: o Brasil e o sistema internacional contemporâneo”, com o pós-doutor em Ciência Política pela Unicamp e coordenador-geral do Departamento de Relações Internacionais do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC), José Luiz Niemeyer dos Santos Filho. Já o diretor do Sistema Integrado de Museus e Memórias da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Armando Sobral, realizou palestra sobre os espaços de memória do Pará.
Após as palestras, houve, ainda, o lançamento da exposição virtual “Perdas, memórias e recomeços”, em homenagem às vítimas da Covid-19 e a apresentação cultural do cantor André Matos.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Anna Carla Ribeiro22/11/2021
Juíza e servidoras(es) concluem curso de História e Memória Judiciária
Capacitação ocorreu a distância e foi realizada pela Escola Paulista da Magistratura
Juíza e servidoras(es) do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) finalizaram o primeiro Curso de Extensão Universitária em História e Memória Judiciária, promovido pela Escola Paulista da Magistratura (EPM). Realizado na modalidade a distância, o curso iniciou em novembro de 2020 e teve 210 inscritos entre ministras, ministros, desembargadoras, desembargadores, juízas, juízes servidoras e servidores de Tribunais brasileiros.
O Judiciário paraense foi representado pela juíza integrante da Comissão de Gestão da Memória do TJPA, Gisele Camarço Leite; pela diretora do Departamento de Documentação e Informação, Pollyanna Pires; pela chefe do Museu do TJPA, Leiliane Rabelo; e pela técnica operacional Ariel Soares.
O curso tinha caráter teórico e prático. No primeiro momento, o foco foi na discussão acadêmica destinada à produção científica e à publicação de artigos. No segundo, o escopo se concentrou no intercâmbio de experiências e reflexões pelos profissionais, magistrada(o)s e servidora(e)s de todo o País, que têm interesse ou atuação nas áreas de História e Memória do Judiciário, História do Direito, Gestão da Memória e Gestão Documental.
A partir desse curso, a chefe do Museu do TJPA, Leiliane Rabelo, produziu um artigo que sairá no Volume 2 da revista Cadernos Jurídicos, da EPM.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Anna Carla Ribeiro
13/09/2021
Publicação é resultado de parceria entre TJPA e UFPA para preservação da memória
O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) lançou recentemente a publicação digital “Entre atos e autos”, que reúne artigos científicos produzidos a partir dos documentos históricos do Judiciário na Comarca de Bragança entre os anos 1839 e 2019. O e-book, comemorativo dos 180 anos da Comarca de Bragança, é fruto de um convênio assinado entre as duas instituições em 2017 para que processos antigos da cidade fossem devidamente tratados e catalogados para poderem ser objeto de pesquisas e estudos.
O e-book traz como diferencial os registros históricos da Comarca com um olhar diferenciado, que é o olhar de pesquisadores e historiadores. É possível perceber por meio dos documentos judiciais juntados as modificações dos costumes e da cultura conforme a sociedade foi evoluindo.
“A documentação histórica do Tribunal de Justiça do Pará transcendeu o seu valor jurídico primal e atingiu o seu valor históricoculturalsocial trazendo a luz um importante recurso para a memória institucional e da sociedade. Há muitos anos a comunidade científica debruçase sobre os acervos documentais de diversas instituições devido ao seu rico manancial de informações e a Universidade Federal do Pará, campus de Bragança, por meio da Faculdade de História, visualizou na documentação do TJPA, nas Comarca de Bragança e Ourém, a riqueza e potencialidade para construção de conhecimento da história nas relações sociais e culturais da Amazônia”, destacou no Prefácio do livro a presidente da Comissão de Gestão Documental e Comissão de Gestão da Memória, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias.
Para ter acesso à publicação, clique aqui.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Anna Carla Ribeiro01/09/2021
TJPA institui Programa de Gestão de Memória do Judiciário paraense
Objetivo é preservar e divulgar o patrimônio cultural do Judiciário paraense
O foco do programa será no aperfeiçoamento das ações do Museu Judiciário Desembargador Agnano Monteiro Lopes, que foi criado em 1971. A ideia é que o Museu passe a ser referência no campo da pesquisa e preservação da história do Judiciário paraense na Amazônia.
Entre as ações previstas, está a visita mediada, que já ocorria no TJPA, mas que passará a ser aprimorada, feita de forma remota ou presencial, aos mais diversos públicos, como infantojuvenil, idosos, pessoas com deficiência, acadêmicos, dentre outros, objetivando a oportunidade institucional de interlocução com a sociedade, na qual os visitantes receberão informações sobre a história, curiosidades, estrutura e desenvolvimento do Judiciário paraense.
Para agendar a visita, as interessadas e interessados devem preencher formulário disponibilizado na página eletrônica do TJPA, em link disponível na área do Museu do Portal, e encaminhar o mesmo documento ao email museu@tjpa.jus.br.
Eventos - A Comissão de Gestão da Memória (CGM) e o Museu Judiciário serão responsáveis por demandar ações e atividades alusivas à memória e aos museus, preferencialmente na realização dos seguintes eventos: Primavera de Museus, que ocorre todo mês de setembro; Semana Nacional de Museus, comemorado no dia 18 de maio; e Dia da Memória do Poder Judiciário, que também é comemorado no mês de maio, no dia 10.
Objetos - A incorporação de novos objetos ao acervo do Museu do TJPA corresponderá a um processo para a aquisição e musealização destes, com etapas de avaliação, recebimento e integração ao acervo. Fazem parte do acervo musealizado do TJPA os móveis, documentos, peças, bustos, estatuetas, utensílios, quadros, medalhas, insígnias, fotografias, áudios e vídeos, notícias e quaisquer outros materiais que revelem valor histórico e cultural representativo da história da Justiça do Pará.
Para que o objeto museável seja incorporado ao acervo do TJPA, deverão ser obedecidas as seguintes condições: corresponder ao interesse e objetivo de pesquisa e comunicação do TJPA; ter correlação com a história institucional e do Poder Judiciário paraense e/ou brasileiro; e ser passível de manutenção pelo TJPA mediante a programação alusiva aos custos aceitáveis e às condições de preservação.
Selo - Os procedimentos para afixação ou marcação, via sistema, do selo "Documento Histórico", consistente em emblema identificador dos documentos e processos, judiciais e administrativos, físicos ou digitais, que se revistam de potencial histórico. No âmbito de sua competência, a Comissão Permanente de Avaliação Documental (CPAD) deve avaliar as indicações e pedidos para atribuição de valor histórico a documentos institucionais para aposição do selo “Documento Histórico".
Resolução – A portaria que instituiu o Programa de Gestão da Memória do Poder Judiciário do Estado do Pará foi baseada na Resolução nº 12 do TJPA, de 11 de agosto deste ano, deliberada pelos desembargadores e desembagadoras durante a 29ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno.
O juiz de Direito do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e membro do Comitê do Proname do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Carlos Alexandre Böttcher, parabenizou o TJPA pela ao TJPA pela aprovação das políticas, nas pessoas da desembargadora presidente Célia Regina de Lima Pinheiro, desembargadora Luzia Nadja Nascimento, desembargadora Rosi Maria de Farias, juíza Gisele Camarço, Leiliane Rabelo, Pollyanna Pires e equipes envolvidas.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Anna Carla Ribeiro26/07/2021
Memória Viva entrevista Armando Sobral
Diretor do Sistema de Museus e Memoriais fala sobre a retomada das visitações
Uma entrevista com o artista plástico, professor universitário, produtor cultural e atual diretor do Sistema Integrado de Museus e Memoriais, Armando Sobral, é o destaque do programa Memória Viva, que vai ao ar a partir desta terça-feira, 27, às 9 horas, pela Web Rádio Jus do Tribunal de Justiça do Pará (webradiojus.com.br).
Apresentado pela chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Leiliane Sodré Rabelo, o programa Memória Viva traz uma série de informações sobre o retorno das visitações presenciais aos museus e memoriais sob a gestão do Estado em Belém e sobre como esses espaços se constituem em oportunidades de afirmação de identidades sociais e culturais e de acolhimento nesse momento de crise sanitária.
Os museus e memoriais administrados pelo SIMM em Belém são os seguintes: Memorial Verônica Tembé, no Parque do Utinga; Memorial do Porto e Arqueologia, na Estação das Docas; Museu de Arte Sacra, Museu do Círio, Museu do Forte, Museu da Imagem e do Som, Museu do Estado do Pará, Museu de Gemas, Memorial Amazônico da Navegação, Casa das Onze Janelas e Museu do Marajó Padre Giovanni Gallo.
O programa Memória Viva vai ao ar, pela Web Rádioo Jus, às terças, quintas e sábados, sempre às 9 horas
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Edir Gaya
Foto: Arquivo/Agência Pará
20/05/2021
Semana de Museus divulga espaços de memórias
Evento reuniu Justiça Estadual, do Trabalho e Eleitoral
O lançamento do E-book "Entre Atos e Autos: Gestão Documental, história(s) e memória (s) do Judiciário na Comarca de Bragança-Pa" (1939 – 2019) foi o destaque da programação que encerrou, nesta quarta-feira, 19, as comemorações pelo Dia da Memória do Poder Judiciário e a 19ª Semana Nacional de Museus - Repensando as Políticas e Espaços de Memória no Judiciário Paraense. A programação, que começou no último dia 17 de maio, foi toda realizada de forma virtual. O evento foi promovido pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJPA,) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) e pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), em parceria com o Departamento de Documentação e Informação do TJPA e com a Escola Judicial do Pará (EJPA).
O terceiro dia do evento foi dedicado a divulgação dos espaços destinados a memória do Judiciário. A palestra da coordenadora do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, Leiliane Sodré Rabelo abriu a sequência. A bibliotecária apresentou ao público o Museu do Judiciário Paraense. Ela contou um pouco sobre a História do Museu do Judiciário e as principais ações, como os métodos de gestão documental do acervo; o projeto social “Museu Sobre Rodas”; o Memorial do prédio sede e visitas guiadas presenciais e virtuais.
Já a desembargadora Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, Sulamir Palmeira Monassa de Almeida, apresentou o Memorial da Justiça do Trabalho. A magistrada contou as origens do Memorial, destacando o acervo de documentos, togas e condecorações doadas por magistrados. Também há visitas monitoradas no prédio da Justiça do Trabalho, em especial, para estudantes.
Por último, a analista judiciária Carla Coutinho Ferreira, integrante do Grupo Gestor do Centro Cultural da Justiça Eleitoral do Pará, e o jornalista e fotógrafo, Faustino Alves Castro Júnior, apresentaram o Centro Cultural da Justiça Eleitoral. Eles apresentaram o espaço, destaque para o salão de exposições, galeria de premiações, espaço multimídia para projeção de filmes, galeria de presidentes. Outro destaque, é o projeto de Centro Cultural Virtual, que deverá ser inaugurado em maio de 2022.
A programação seguiu com o lançamento do E-book "Entre Atos e Autos: Gestão Documental, história(s) e memória (s) do Judiciário na Comarca de Bragança-Pa" (1939 – 2019). A obra foi apresentada pela historiadora Magda Nazaré Pereira da Costa. A pesquisadora, que organizou o E-Book junto com a coordenadora do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, Leiliane Sodré Rabelo, contou que o livro foi produzido durante a pandemia, graças a um convênio assinado com o Judiciário. Ela lembrou que a Comarca de Bragança é uma das mais antigas do Pará e disse que e-book possui artigos resultantes de pesquisas acerca das documentações mais importantes oriundas da Comarca. A historiadora fez questão de ressaltar que as parcerias, como as que foram firmadas por convênio, são muito importantes para a pesquisa historiográfica na Amazônia.
Os trabalhos encerraram com a exibição de dois vídeos. O primeiro, que conta a História do Judiciário do Pará, foi apresentado pela diretora do Departamento de Documentação e Informação, Pollyanna Pires. O segundo, que conta a história das revistas do Judiciário, foi apresentado pela chefe de divisão da Biblioteca, Elaine Ribeiro
Confira esses e outros vídeos sobre a História do Judiciário aqui
Conheça a Biblioteca Digital aqui
Assista o webinário aqui
19/05/2021
Programação ocorre em alusão ao Dia da Memória do Poder Judiciário e à 19ª Semana Nacional de Museus
Desa. Sulamir Palmeira Monassa apresentou o primeiro processo trabalhista do Tribunal Regional no Trabalho da 8ª. Região
Julgamentos considerados memoráveis ocorridos no Estado do Pará foram lembrados no segundo dia do webinário alusivo ao Dia da Memória do Poder Judiciário e à 19ª Semana Nacional de Museus - Repensando as Políticas e Espaços de Memória no Judiciário Paraense, transmitido na terça-feira, 18. O evento é realizado pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJPA,) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) e pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), em parceria com o Departamento de Documentação e Informação do TJPA e com a Escola Judicial do Pará (EJPA). Confira AQUI o webinário.
Caso Dorothy Stang
Os juízes do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) Lauro Alexandrino Santos e Lucas do Carmo de Jesus apresentaram os trâmites do processo referente ao assassinato de Dorothy Stang, missionária norte-americana, em 12 de fevereiro de 2005. Foram denunciados dois executores: Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Batista, o comerciante de madeira Amair Feijoli Cunha, como intermediário, e os fazendeiros Vitalmiro Bastos Moura e Regivaldo Pereira Galvão como mandantes. O crime foi motivado em razão do interesse dos envolvidos na área destinada pelo Incra para a implantação de Projeto de Desenvolvimento Sustentavel (PDS).
O juiz Lauro Alexandrino Santos, que respondia pela comarca de Pacajá desde 2003, da qual Anapu fazia parte em 2005, remontou o histórico da missionária, engajada política e socialmente na região e levantou a estatística de assassinatos feita pela Comissão Pastoral da terra, com as mesmas características, por conta de conflitos no campo: 38 ao total e 16 somente no estado do Pará. Lauro Alexandrino Santos lembrou o contexto do TJPA à época, que tinha como presidente o desembargador decano do TJPA, Milton Nobre, e como juízes auxiliares a hoje desembargadora presidente do TJPA, Cé¿ia Regina de Lima Pinheiro e o hoje desembargador e Leonardo de Noronha Tavares, diretor geral da EJPA.
Lucas do Carmo de Jesus assumiu a titularidade da comarca, dando continuidade aos trabalhos do antecessor, Lauro Alexandrino. O magistrado detalhou o andamento da demanda, ainda em Anapu, desde o recebimento da denúncia, a a divisão do processo, relatou a repercussão do caso na mídia e a decisão de pronúncia dos cinco então acusados, que foram submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri pelo homicídio qualificado por promessa de recompensa e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
O processo foi desaforado posteriormente para Belém e distribuído eletronicamente para a 2ª. Vara do Júri de Belém em 07/11/2005, à época presidida pelo juiz Claudio Montalvão das Neves. O promotor Edson Augusto Cardoso de Souza foi designado para atuar no processo. Executores, intermediário e fazendeiros foram julgados em 2005, 2006 e 2017, sendo condenados e interpuseram recursos de apelação. Regivaldo foi julgado em 2010.
Primeiro processo trabalhista
A desembargadora Sulamir Palmeira Monassa de Almeida apresentou o primeiro processo trabalhista do Tribunal Regional do Trabalho da 8a. Região (TRT8). A desembargadora enumerou fatos que antecederam o Judiciário trabalhista, como a criação do Ministério do Trabalho, em 1931, o contexto histórico e o surgimento dos tribunais trabalhistas no Brasil. No ano de 1941, José Anacleto Nery, torneiro mecânico sindicalizado, solicitava o pagamento de férias, de outubro de 1938 a outubro de 1940, ao empregador M. S. Pastana. A desembargadora esmiuçou os trâmites da demanda, que resultou em acordo e uma quantia em dinheiro paga a José Anacleto.
A desembargadora explicou que o processo, que se encontra conservado no memorial do TRT8, é de uma valia muito grande, porque representa a sensibilidade do torneiro, bem como uma luta por direitos. “Foi a consagração de um trabalhador, que chegou até as portas da Justiça para buscar, mesmo que fosse apenas um pedido, mas ele buscou seu direito laboral, quando ainda era a primeira vez que se falava em um processo trabalhista. Este processo é uma relíquia para nós porque mostra a efetividade do Direito laboral frente àquele momento histórico que estávamos vivenciando, pós Estado novo”.
Inelegibilidade Reflexa por Relação Estável Homoafetiva
A coordenadora da Escola Judiciária Eleitoral do Pará, Elaine de Jesus Santana da Silva Machado, falou sobre a dificuldade em aplicar a Constituição Federal ao caso concreto no contexto da ação de impugnação de candidata à prefeita de Viseu em 2004, cassada pela Justiça Eleitoral sob o argumento da Inelegibilidade Reflexa por Relação Estável Homoafetiva, em razão de a candidata manter uma relação homoafetiva com a prefeita que já havia sido reeleita. A candidata seria inelegível de acordo com o §7º do artigo 14 da Constituição Federal de 1988, pois o relacionamento homoafetivo deve ter, no direito eleitoral, tratamento similar à união estável, o concubinato e o casamento.
O caso foi o primeiro a abordar a temática no país. Diante do caso concreto, o juiz do caso indeferiu a candidatura. O Tribunal Regional Eleitoral do Pará, por maioria, julgou procedente o recurso da candidata e o Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Gilmar Mendes manteve a inelegibilidade e reconheceu a sentença do juiz.
Elaine analisou o voto da relatora e o acórdão, e seu esforço em materializar o caso concreto aos aspectos constitucionais nos quais se enquadra, como o princípio de igualdade, liberdade e dignidade humana, o artigo 226 da constituição federal parágrafo terceiro que protege a união estável e não proíbe a união entre pessoas do mesmo sexo e a jurisprudência relacionada à união homoafetiva.
As apresentações tiveram mediação do professor Doutor Rodolfo Marques, servidor da Coordenadoria de Cerimonial do TJPA, que pontuou com observações e perguntas as apresentações dos palestrantes.
Programação
A programação continua nesta quarta-feira, 19, quando haverá a roda de conversa “Memória Institucional”, com a apresentação do Museu Judiciário do TJPA pela servidora do Judiciário paraense Leiliane Rabelo. Em seguida, será a vez da desembargadora Sulamir de Almeida apresentar o Memorial da Justiça do Trabalho. Por fim, a servidora do TRE, Carla Ferreira, apresentará o Centro Cultural da Justiça Eleitoral.
Durante a programação da semana, haverá também a apresentação de um vídeo institucional sobre a memória registrada nas revistas do TJPA, e será lançado o e-book “Atos e Autos: Gestão Documental, história(s) e memória (s) do Judiciário na Comarca de Bragança-Pa (1939 – 2019)” e apresentação de edições de revistas antigas do TJPA.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Print Érika M Nunes / TJPA
18/05/2021
Judiciário abre Semana de Memória
Evento remoto ocorre até a quarta-feira, 19, pela Escola Judicial
Juiz Carlos Bottcher falou sobre "A importância das Resoluções do PRONAME/CNJ e do Manual de Gestão da Memória do Poder Judiciário"
O webinário “Repensando as Políticas e Espaços de Memória no Judiciário Paraense” iniciou a programação alusiva à 19ª Semana Nacional de Museus e ao Dia da Memória do Poder Judiciário, do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), que ocorre nos dias 17, 18 e 19 de maio, de 9h às 11h. A abertura do evento, transmitida virtualmente pela Escola Judicial do Pará (EJPA), contou com a presença da presidente do TJPA, desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, e da presidente da Comissão de Gestão Documental e Comissão de Gestão de Memória do TJPA, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias.
Realizado pelo TJPA, pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) e pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8) em parceria com o Departamento de Documentação e Informação do TJPA e com a EJPA, o evento também teve participação da desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento, presidente do TRE-PA e da desembargadora do TRT8, Sulamir Palmeira Monassa de Almeida, que representou a desembargadora Graziela Leite Colares, presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8).
A presidente do TJPA destacou, na ocasião, o caráter de resgate histórico e de respeito ao passado do Judiciário que o webinário possui. “É um evento para falarmos sobre o resgate da história, de olhar para o passado com muita atenção, extrair experiências e conhecimentos para aplicarmos nos dias de hoje, e eventualmente para fazer correções de procedimentos e dar uma promoção mais ágil e efetiva da justiça social”, afirmou.
A parceria e a colaboração com outros tribunais no resgate da memória foram também lembradas pela presidente do TJPA. “A união do Judiciário através dos tribunais é essencial para a troca de informações, para intercâmbios e aprendizados e também para reforçar o estudo da memória para a prevalência do estado democrático de direito, previsto em nossa Carta Magna”.
A desembargadora Célia Pinheiro registrou, ainda, que a programação se insere no contexto do Plano de Gestão do TJPA do biênio 2021-2023, com destaque ao macrodesafio que trata do fortalecimento da relação institucional do Judiciário com a sociedade. “Reitero que o plano de gestão do TJPA está alinhado à missão institucional do TJPA, ficando uma gestão compartilhada para o propósito primordial de realização da justiça través da efetiva prestação jurisdicional no estado do Pará”.
A desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias destacou a relevância do trato com a documentação para a conjunção da memória institucional e social, lembrou que o TJPA foi um dos primeiros a criar a Comissão de Gestão Documental e Comissão de Gestão de Memória, e elencou alguns dos feitos realizados.
“Apesar de nova, a Comissão já conseguiu implementar alguns feitos, como a realização deste evento. O programa Memória Viva, exibido na Web Rádio Jus, do TJPA, que teve sua estreia com uma entrevista da presidente do TJPA. Um vídeo institucional, que será lançado no evento na quarta-feira, 19, e um livro digital em comemoração aos 180 anos da comarca de Bragança, também na quarta-feira. A manualização das principais atividades do Museu do TJPA, a realização de visitas mediadas ao público de forma virtual e muitas outras ações serão implementadas”, disse.
Após a abertura, houve a palestra “A importância das Resoluções do Proname/CNJ e do Manual de Gestão da Memória do Poder Judiciário", ministrado pelo doutor em História do Direito pela Universidade de São Paulo (USP), juiz, formador e coordenador do Núcleo de Estudos em História e Memória da Escola Paulista da Magistratura (EPM) do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Carlos Alexandre Böttcher.
Carlos Alexandre Böttcher fez uma abordagem sobre patrimônio cultural, explanou o Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname), a Resolução nº. 316/2020 do CNJ, que criou o Dia da Memória do Judiciário e a resolução 324/2020, quetrata das diretrizes para a gestão documental e da memória do Poder Judiciário. O palestrante tratou ainda sobre o Manual de Gestão de Memória do Poder Judiciário e a Unidade de Memória, abordou espaços de memória existentes dentro de uma instituição, a forma como ocorre a construção da memória institucional, o Portal de Memória, além de inovações na gestão de memória e redes de memória.
Ao final do dia, houve um debate, mediado pela presidente do TRE-PA, desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento e pela desembargadora do TRT8, Sulamir Palmeira Monassa de Almeida.
A desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento observou que as pessoas que integram a programação da Semana de Museus e abraçam a causa da memória são “batalhadoras pelo que sonham e apaixonadas pela identidade institucional”, lembrando que a construção da memória é um esforço de todos, que nos conecta à identidade.
A desembargadora do TRT8, Sulamir Palmeira Monassa de Almeida, parabenizou os tribunais envolvidos no evento e destacou a grande relevância do reconhecimento da memória do Poder Judiciário. “Os tribunais não podem ser omissos quanto a esta data, que foi escolhida de uma forma plenamente democrática. É nosso dever como representantes dos tribunais envidar esforços para que esta data jamais seja esquecida e seja comemorada”, avaliou.
Segundo dia
A programação segue amanhã, 18, voltada para relembrar julgamentos considerados memoráveis no Estado. Os juízes do TJPA Lauro Alexandrino Santos e Lucas do Carmo de Jesus falarão sobre o caso da Irmã Doroty Stang. Em seguida, a desembargadora Sulamir Palmeira Monassa de Almeida, abordará o primeiro processo trabalhista do TRT8. Após, a coordenadora da Escola Judiciária Eleitoral do Pará, Elaine de Jesus Santana da Silva Machado, falará sobre “Inelegibilidade Reflexa por Relação Estável Homoafetiva – O Caso da Prefeita Reeleita do Município de Viseu”.
Terceiro dia
No dia 19, haverá a roda de conversa “Memória Institucional”, com a apresentação do Museu Judiciário do TJPA realizado pela servidora do Judiciário paraense Leiliane Rabelo. Em seguida, será a vez da desembargadora Sulamir de Almeida apresentar o Memorial da Justiça do Trabalho. Por fim, a servidora do TRE, Carla Ferreira, apresentará o Centro Cultural da Justiça Eleitoral.
Durante a programação da semana, haverá também oa apresentação de um vídeo institucional sobre a memória registrada nas revistas do TJPA, e será lançado o e-book “Atos e Autos: Gestão Documental, história(s) e memória (s) do Judiciário na Comarca de Bragança-Pa (1939 – 2019)” e apresentação de edições de revistas antigas do TJPA.
Confira a íntegra do discurso de abertura da Presidente do TJPA:
“Com muita alegria e satisfação iniciamos a programação alusiva ao Dia da Memória do Judiciário e da 19a. Semana Nacional de Museus, com a temática “Repensando as políticas e espaços de memória no Judiciário paraense”. Pontuo o número três como celebração deste momento. Inicialmente, a observação é sobre a valiosa oportunidade de termos três tribunais reunidos em torno de uma mesma temática: TJPA, Tribunal Regional do Trabalho da 8a. Região e o Tribunal Regional Eleitoral do Pará.
A união do Judiciário através dos tribunais é essencial para a troca de informações, para intercâmbios e aprendizados e também para reforçar o estudo da memória para a prevalência do estado democrático de direito, previsto em nossa Carta Magna. Aproveito, aliás, para agradecer a parceria com os tribunais, nas pessoas de suas respectivas presidentes, desembargadora Graziela Leite Colares, do TRT da 8a. Região e a desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento, do TRE- PA.
A seguir, a referência é aos três dias de evento, em que poderemos usufruir de muito conteúdo e informação. Hoje, com a palestra “A importância das Resoluções do Proname/CNJ e do Manual de Gestão da Memória do Poder Judiciário". Amanhã teremos apresentação de debates sobre os chamados “julgamentos memoriais”, om os estudos de casos de episódios históricos e relevantes do Judiciário estadual, da Justiça trabalhista e do Judiciário eleitoral. No último dia do evento, na quarta-feira, dia 19, a atração é a roda de conversa “ Memória Institucional”, com relatos de experiências dos entes judiciários partícipes deste evento.
Por fim, registro que esta programação também está inserida no contexto do Plano de Gestão do TJPA no biênio 2021-2023. Foram pensados 12 macrodesafios, elencados em três eixos: Sociedade, Processos internos e Aprendizado e Crescimento. Destaco, outrossim, o macrodesafio que trata do fortalecimento da relação institucional do Judiciário com a sociedade.
Reitero que o plano de gestão do TJPA está alinhado à missão institucional do TJPA, ficando uma gestão compartilhada para o propósito primordial de realização da justiça través da efetiva prestação jurisdicional no estado do Pará.
Assim, é um evento para falarmos sobre o resgate da história, de olhar para o passado com muita atenção, e extrair experiências e conhecimentos para aplicarmos nos dias de hoje, e eventualmente para fazer correções de procedimentos e dar uma promoção mais ágil e efetiva da justiça social
Um país feliz é aquele que consegue entender e respeitar a sua história. Desejo a todos e a todas um ótimo evento, com aprendizados e experiências.”
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: null / Will Montenegro
18/05
Universitários da Faculdade de Direito da cidade de Itu, em São Paulo conheceram o histórico, o funcionamento e as curiosidades sobre o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), durante uma visita virtual ao prédio-sede, nesta sexta-feira, 14.
Os alunos assistiram na ocasião a uma apresentação sobre os os símbolos da Justiça, vestes talares, a estrutura, o histórico, membros do Judiciário no Estado, relacionamento do TJPA com a sociedade e outras curiosidades sobre personalidades históricas do Judiciário paraense.
A visita foi guiada pela chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, Leiliane Sodré Rabelo, pelo analista judiciário Rodolfo Marques, da Coordenadoria de Cerimonial, e pela técnica operacional e historiadora Ariel Soares.
A visitação guiada pelo prédio Lauro Sodré, sede do Tribunal de Justiça do Pará passou a ser de forma virtual como forma de dar continuidade ao serviço a fim de estreitar os laços com a comunidade estudantil e acadêmica, para que a história do Judiciário paraense continue a ser passada e possa servir de apoio pedagógico às escolas e universidades.
Durante a visita virtual, foi feito um convite aos universitários para participarem do evento alusivo à 19ª Semana Nacional de Museus e Dia da Memória do Judiciário. O webinário Repensando as Políticas e Espaços de Memória no Judiciário Paraense ocorrerá nos dias 17, 18 e 19 de maio, de 9h às 11h. Inscrições estão disponíveis no site da EJPA por meio deste link. São 300 vagas destinadas a magistrados, magistradas, servidoras e servidores, integrantes do sistema de Justiça e público em geral.
Serviço
Para agendar uma visita guiada, é necessário agendar previamente através do e-mail museu@tjpa.jus.br e sugerir data, hora e aplicativo de reuniões que será utilizado.
Dúvidas pelo telefone (91) 3205-3318 / (91) 98855-8907 (WhatsApp).
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Andréa Cordeiro/captura de tela
07/05/2021
Memória Viva entrevista a presidente do TJPA
Desembargadora Célia Regina sobre as ações de gestão da memória
Presidente do TJPA gravou sobre o tema "A nova gestão do TJPA e as espectativas para o trabalho com a gestão da memória e documental"
A presidente do Tribunal de Justiça do Pará, desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, é a entrevistada na estreia do programa “Memória Viva”, um canal de divulgação e informação sobre os trabalhos na área de Gestão Documental. O programa vai ao ar pela Web Rádio Jus neste sábado, 8, às 9 e às 16 horas, com reprise às terças e quintas-feiras, nesse mesmo horário.
A entrevista da desembargadora Célia Regina foi concedida na última segunda-feira, 3, durante reunião no gabinete da Presidência do TJPA, para tratar do programa de rádio "Memória Viva". O novo programa substitui o “Arquivo Vivo”, exibido desde 2018 na Web Rádio.
Participaram da reunião com a presidente do TJPA a secretária de Administração Débora Moraes Gomes; e a Chefe do Serviço de Museu e Documentação do Poder Judiciário do Pará, Leiliane Sodré Rabelo, que apresenta o Memória Viva.
Na entrevista, a desembargadora Célia Pinheiro fala sobre a nova gestão do TJPA e as expectativas para o trabalho com a gestão da memória e documental.
O “Memória Viva” tem a duração de 5 minutos e vai ao ar sempre às terças, quintas e sábados, nos horários de 9h e 16h. Os temas são de interesse público, como projetos, convênios, curiosidades sobre o trabalho com documentos e arquivos, esclarecimentos técnicos etc. Esses e outros conteúdos podem ser acompanhados pela Web Rádio Jus do Poder Judiciário do Pará, através do link no Portal www.tjpa.jus.br ou pelo endereço www.webradiojus.com.br/radio/. Em 10 de maio, o País celebra o Dia da Memória do Judiciário brasileiro.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Edir Gaya
Foto: null
07/05/2021
O Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), através do Departamento de Documentação e Informação, realizará a 19ª Semana Nacional de Museus e Dia da Memória do Poder Judiciário - Repensando as Políticas e Espaços de Memória no Judiciário Paraense. Para tal, será realizado um webinário sobre o tema, dividido em três dias, em parceria com a Escola Judicial do Poder Judiciário do Pará (EJPA), Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) e Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8). O webinário ocorrerá nos dias 17, 18 e 19 de maio, sempre das 9h às 11h.
No total, serão ofertadas 300 vagas destinadas a magistrados, servidores, atores do sistema de justiça e público em geral. Os interessados devem realizar inscrição através deste link. No primeiro dia, às 9h, ocorrerá a abertura do evento com o webinário “Repensando as Políticas e Espaços de Memória no Judiciário Paraense”, que contará com a presença da presidente do TJPA, desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, e a presidente da Comissão de Gestão Documental e Comissão de Gestão de Memória do TJPA, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias.
Após, às 9h30, haverá a palestra “A importância dos Novos Normativos do CNJ – Resoluções n. 316 e 324 e do Manual de Gestão da Memória e seus instrumentos", ministrado pelo doutor em História do Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e juiz formador e coordenador do Núcleo de Estudos em História e Memória da Escola Paulista da Magistratura (EPM), Carlos Alexandre Böttcher.
Ao final desse dia, haverá debate com a presença das seguintes mediadoras: presidente do TRE-PA, desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento; desembargadora do TRT8, Sulamir Palmeira Monassa de Almeida, e a presidente da Comissão de Gestão Documental e Comissão de Gestão de Memória do TJPA, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias.
O segundo dia será voltado para relembrar os julgamentos considerados memoráveis no Estado. Os juízes do TJPA Lauro Alexandrino Santos e Lucas do Carmo de Jesus falarão sobre o caso da Irmã Doroty Stang. Em seguida, a desembargadora Sulamir Palmeira Monassa de Almeida, abordará o primeiro processo trabalhista do TRT8. Após, a coordenadora da Escola Judiciária Eleitoral do Pará, Elaine de Jesus Santana da Silva Machado, falará sobre “Inelegibilidade Reflexa por Relação Estável Homoafetiva – O Caso da Prefeita Reeleita do Município de Viseu”.
No último dia de evento, haverá a roda de conversa “Memória Institucional” com a apresentação do Museu Judiciário do TJPA realizado pela servidora do Judiciário paraense Leiliane Rabelo. Em seguida, será a vez da desembargadora Sulamir de Almeida apresentar o Memorial da Justiça do Trabalho. Por fim, a servidora do TRE, Carla Ferreira, apresentará o Centro Cultural da Justiça Eleitoral.
Durante a programação da semana, haverá também o lançamento do e-book “Entre Atos e Autos: Gestão Documental, história(s) e memória (s) do Judiciário na Comarca de Bragança-Pa (1939 – 2019)”.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Anna Carla Ribeiro
Foto: Divulgação
15/09/2020
Preservação da memória na era digital
Tema foi debatido por participantes de webnário, nesta quinta-feira
A preservação da memória do Judiciário paraense e os desafios enfrentados na era digital foram abordados em um webinário ocorrido na última quinta-feira, 14, no ambiente virtual da Escola Judicial do Poder Judiciário do Estado do Pará (EJPA). Ministrado pela desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento, vice-presidente e corregedora do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) e pelo desembargador Luis José de Jesus Ribeiro, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT8), o webinário é resultado de uma parceria do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) com o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) e o Tribunal Regional do Trabalho - 8ª Região (TRT8).
O evento faz parte da 14ª Primavera de Museus, uma ação dos museus brasileiros criada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que em setembro mobiliza as instituições cadastradas a realizarem programações para todos os públicos. O webinário teve a participação da professora de Direito Ariane Amoras.
Em sua palestra, a desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento afirmou que todo ser humano traz consigo memórias, e assim como fazem as memórias individuais, as memórias institucionais ajudam a sociedade a narrar suas próprias histórias, bem como retratam os avanços nos direitos conquistados pela sociedade e suas mudanças no decorrer do tempo. Na ocasião, a magistrada relembrou sua própria história, quando em 2011, ao ocupar a presidência da Comissão Permanente de Avaliação Documental do TJPA, fez sua primeira visita ao Arquivo de Belém e ao se deparar com o vasto acervo de processos, fez uma reflexão sobre como os processos foram tratados ao longo da história do Judiciário paraense. A desembargadora constatou então, que o acervo pertencente ao Judiciário conta a história do local de referência, dos municípios paraenses e a própria história do estado do Pará e da realidade de cada região. A Comissão Permanente de Avaliação Documental do TJPA atualmente é presidida pela desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias.
Com o passar dos anos, relatou a magistrada, outros desafios se apresentaram, com a chegada de uma realidade permeada pela digitalização e informatização, que não pode ser negligenciada. A desembargadora enfatizou que a memória institucional deve ser disponibilizada à sociedade para fins educacionais, e lembrou da necessidade de preservação da memória com a utilização de recursos digitais. Para ela, com o advento dos museus virtuais e a disponibilização de seus acervos na internet, a memória encontra uma nova forma de ser contada. Ela lembrou também da existência de grupos de trabalho de preservação de memória, que se empenham em buscar recursos para que essa preservação ocorra.
O desembargador Luis José de Jesus Ribeiro narrou em sua palestra que seu ingresso na preservação da memória do Judiciário Trabalhista iniciou com sua participação na Comissão Permanente de Avaliação de Documentos, da qual foi presidente. Ele destacou o pioneirismo do TJPA e do TRT8 na criação de museus, com a criação do Museu do TJPA, em 1971 e do Memorial do TRT8 em 1988.
Segundo o magistrado, no contexto da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a preservação da memória, indispensável ao aperfeiçoamento das instituições, sofre uma renovação, porque os museus não se limitam mais aos espaços físicos, pois existem outros locais para a guarda desse acervo. O magistrado mencionou a existência de uma rede de magistrados e servidores do Judiciário Trabalhista, que se organiza e luta pela preservação de sua memória.
O desembargador explicou que deve-se evitar pensar em museus de forma binária, ou seja, museus presenciais ou tradicionais em contraposição aos museus virtuais, porém, as duas formas devem ser interpretadas como experiências sensoriais que podem se complementar. O magistrado relatou também que o Memorial do TRT8 foi reinaugurado em 2013, quando foi submetido a curadoria e a um plano museológico, para que sua história fosse conhecida pelos públicos. Segundo ele, a curadoria digital foi adotada após a implementação em larga escala da tecnologia digital, por conta da necessidade de interação entre público e coleções/acervo, para que o objeto seja evidenciado quando exposto, assim como o contexto histórico no qual está inserido. O desembargador ainda ressaltou a importância de fomentar no público infantil um sistema de modelagem, para que gere nele a apreciação pela história e sua preservação.
A professora de Direito Ariane Amoras destacou a importância dos museus e da preservação da memória na formação do perfil profissional do aluno de Direito. Para ela, as visitas aos espaços de preservação servem para que haja uma identificação do histórico do ambiente profissional pelos alunos, bem como um alinhamento entre a teoria e a prática do Direito. Ariane destacou que em 2020, o TJPA proporcionou a visita guiada virtual ao prédio-sede, que pode ser agendada AQUI, e com isso, os alunos do curso tiveram acesso a informações relevantes pra seu aprendizado, referentes ao histórico do Judiciário.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Ricardo Lima
28/08/2020
Museu realiza visita guiada virtual
No dia 28/08/2020 o Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA realizou uma visitação guiada ao prédio sede e a história do judiciário de forma virtual. A Chefe do Serviço de Museu - Leiliane Rabelo foi quem realizaou a apresentação.
O convite feito através da professora Ariane Amoras, do curso de direito na Faculdade Fibra, através da disciplina de Estágio Supervisionado, propiciou aos alunos um mergulho na trajetótia do judiciário paraense.
29/01/2019
Magistrados e familiares prestigiaram evento
O edifício-sede do Poder Judiciário do Pará, que leva o nome do primeiro governador do Estado do Pará, recebeu o busto de Lauro Nina Sodré e Silva, mais conhecido como Lauro Sodré, nesta terça-feira, 29, doado pela família juntamente com outras três peças exclusivas. A cerimônia de aposição do busto foi realizada no Salão Nobre do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), sob o comando do desembargador presidente, Ricardo Ferreira Nunes.
Além do busto, passam a integrar o Memorial do Poder Judiciário do Pará duas medalhas ofertadas ao ex-governador durante uma visita ao estado do Pará, no começo do século XX; um retrato da esposa de Lauro Sodré, Theodora de Almeida Sodré, medindo 37x37 cm; e as partituras de uma valsa composta pelo músico Flávio Vieira, em homenagem à Orminda Sodré Viveiros de Castro, filha de Lauro Sodré, e de uma marcha triunfal, composição de Alípio Cézar.
“O TJPA agradece a generosidade da senhora Vanda Coutinho, bisneta do Lauro Sodré, sobre a intenção da doação e, de imediato, aceitei. As tratativas foram feitas junto à família e, hoje, temos a felicidade, honra e alegria de tê-lo aqui nos protegendo e inspirando nosso dia a dia. Esta sede do Tribunal foi inaugurada pelo desembargador Milton Nobre em 2006. Penso que o busto complementa esta belíssima obra arquitetônica”, destacou o desembargador Ricardo Ferreira Nunes.
Bisneta do 1º governador do Pará, a jornalista Vanda Viveiro de Castro Coutinho procurou o TJPA a fim de doar as peças para um espaço institucional que as conservassem e que contasse a história do importante político do final do século XIX. Vanda, que reside no Rio de Janeiro, contou que as peças pertenceram à Orminda Sodré e chegaram em suas mãos por meio de familiares.
“Ficamos felizes em saber que o nosso bisavô ainda é lembrado e valorizado. Fiquei feliz de reunir e encaminhar essas peças já na quarta geração. Há duas gerações, a família vive no Rio de Janeiro. O próprio Lauro Sodré viveu o resto da vida lá, embora muito ligado ao Pará”, disse.
A jornalista Vanda Coutinho, que estava acompanhada do tataraneto do ex-governador, Vitor Viveiro de Castro Etrusco, lembrou um pouco da história da família de Lauro Sodré. “A filha única, Orminda, viveu com os pais a vida inteira. Ela casou-se e prometeu ao pai não sairia de casa. Os filhos dela conviveram com o Lauro Sodré, por causa dessa promessa de não sair de casa. Meu pai conviveu com Lauro Sodré até se casar. Eu sou carioca, meu pai também nasceu no Rio, mas o Pará sempre foi uma presença na nossa vida, sempre tomamos conhecimento do Pará e dos paraenses pelo amor que a minha família tinha”, ressaltou.
Vanda Coutinho destacou a importância da doação de peças históricas às instituições públicas. “As famílias têm, cada vez mais, menos espaço e tempo e a memória vai se perdendo, se esgarçando. As pessoas vão se distanciando. Então, é importante que as peças estejam no local certo, dedicado a isso, que possa ser visitado e se multiplique”, observou Vanda.
As tratativas com a família para a doação foram encaminhadas pelo Gabinete da Presidência e o Departamento de Documentação e Informação do TJPA. A chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Luana de Paula Alamar, explicou que o Memorial do Poder Judiciário foi organizado para receber adequadamente o acervo em conjunto com a Presidência e a Secretaria de Engenharia e Arquitetura. “Foram as primeiras peças que nós recebemos, doadas pela família. Estamos vendo a possibilidade de receber mais algumas para compor nosso acervo. Como Lauro Sodré foi uma figura muito importante para o nosso Estado, muito emblemático, e denomina o nosso prédio-sede, em homenagem a ele o Tribunal resolveu conservá-lo nesse espaço”, afirmou.
Ao final da cerimônia, a servidora do TJPA e pianista Adriana Paiva executou as partituras da valsa composta pelo músico Flávio Vieira, em homenagem à Orminda Sodré, e da marcha triunfal, composição de Alípio Cézar, em reverência ao Lauro Sodré.
Na ocasião, estiveram presentes o vice-presidente, desembargador Leonardo de Noronha Tavares, presidente eleito para o biênio 2019-2021; a corregedora de Justiça das Comarcas do Interior, desembargadora Vania Fortes Bitar; o coordenador do Grupo Gestor do PJe, desembargador Luiz Neto; os juízes auxiliares da Presidência, Luana Santalices e Lúcio Guerreiro; além de secretários e servidores.
O prédio onde hoje abriga a sede do Judiciário paraense recebeu o nome de Instituto Paraense de Educandos Artífices, mas, em 1899, no governo de Paes de Carvalho, foi denominado Instituto Lauro Sodré, em homenagem a figura importante do líder político. Em 2006, na gestão do biênio do desembargador Milton Nobre, o prédio foi completamente restaurado e passou a funcionar o TJPA.
O Memorial do Tribunal de Justiça é aberto à visitação pública. Informações pelo telefone: 91-3205-3318.
Pianista Adriana Paiva executou as partituras da valsa composta pelo músico Flávio Vieira, em homenagem à Orminda Sodré
Partituras da valsa composta pelo músico Flávio Vieira, em homenagem à Orminda Sodré
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Will Montenegro
Foto: TJPA / Érika M Nunes
14/09/2017
Estudantes fazem visita guiada ao Tribunal
Serviço é oferecido a grupos organizados, após agendamento
Estudantes durante visita monitorada ao TJPA
Cerca de 30 alunos de direito da Faculdade DeVry | Faci participaram, nesta quinta-feira, 21, de visita guiada ao prédio-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA). Os estudantes conheceram curiosidades e a história do Judiciário paraense, além do funcionamento das Seções de Direito Público, Privado e Penal, do Tribunal Pleno e dos setores administrativos do TJPA.
Os alunos foram recebidos pela servidora do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, Cacilda Pinto, e pelo servidor do Cerimonial do TJPA, Klaus Guimarães. Eles também tiveram a oportunidade de conhecer instalações do prédio histórico, onde funcionou a antiga Escola Lauro Sodré.
A professora de Processo Civil, Andrea Pinto, responsável pelo grupo de alunos, ressaltou a relevância da visita guiada para o aprendizado. “Muitas vezes o aluno foca na parte teórica e não tem a oportunidade de conhecer o lado prático da profissão. Isso é possível durante essa atividade. Melhor ainda é obter conhecimento também da parte histórica do nosso Tribunal, assunto que nem sempre é abordado nas salas de aula ou nas experiências de estágio”, afirmou.
O aluno Genison Braga aprovou a iniciativa. “Como acadêmico de direito, é muito importante saber como funciona o cotidiano de um Tribunal, ou seja, de ver de perto as situações que eu irei enfrentar no dia-a-dia como advogado, servidor da área de direito ou como juiz”, explicou.
Esse tipo de atividade, que tem o objetivo de mostrar à sociedade o funcionamento e a memória do Poder Judiciário paraense, é uma das metas do Plano de Gestão desse biênio (2017/2019). Os interessados na visita monitorada podem agendar o serviço gratuitamente no Departamento de Museu do TJPA, pelo telefone 3205-3318.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Anna Carla Ribeiro
Foto: Ricardo Lima
26/06/2017
Judiciário recebe estudantes da UFPA
Alunos de Direito conheceram histórico e a sede do Judiciário
Cerca de 25 acadêmicos do sétimo semestre do curso de Direito da Universidade Federal do Pará fizeram uma visita monitorada às dependências do prédio-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) durante a manhã desta segunda-feira, 26. Na ocasião os estudantes aprofundaram seus conhecimentos sobre a história do Judiciário paraense e puderam aproximar seus conhecimentos teóricos da realidade vivida pelo TJPA.
A programação iniciou com a palestra “Poder Judiciário do Pará – Uma breve história”, ministrada pelo servidor José Roberto Bezerra Maia, na qual foi feito um apanhado histórico da formação do Judiciário no Estado, desde seu início em 1874 até a contemporaneidade. Durante a palestra também foram mencionados personagens históricos, prédios que já abrigaram a sede do Judiciário e casos emblemáticos ligados ao TJPA.
Em seguida, o professor Alex Lobato Potiguar fez uma breve exposição sobre o novo prédio-sede. O professor ainda ressaltou que a vivência do objeto de estudo contribui para que o estudante se aproxime da realidade. “A experiência profissional dos estudantes conta até mais do que a parte didática. Eles saem da sala de aula sem conhecer na realidade como funciona um julgamento, as necessidades, a estrutura atual do Tribunal e isso faz com que duas coisas extremamente importantes se unam: a didática, o aprendizado em sala de aula, e a experiência real de como vem funcionando o Poder Judiciário”.
Os graduandos seguiram para o Salão Nobre com o auxílio do servidor Klaus Guimarães, que guiou os estudantes e explicou detalhes históricos e arquitetônicos sobre os diversos setores da sede do Judiciário. Em seguida, o grupo se dirigiu ao gabinete do presidente do TJPA, desembargador Ricardo Ferreira Nunes, que saudou brevemente o grupo ao dizer que as portas do Judiciário estão sempre abertas, pois os estudantes farão parte dele futuramente. Ao se despedir do grupo, o desembargador desejou que os estudantes alcancem seus objetivos nas diversas áreas do Direito, e aconselhou que eles “Desempenhem suas funções com amor, dedicação, ética e responsabilidade”.
O grupo seguiu para o salão do Pleno, passou pelas escadas históricas e percorreu o Hall das Corregedorias, finalizando a visita no Hall dos Plenários, onde puderam assistir a uma sessão da Seção de Direito Penal em andamento. O estudante Lucival Ribeiro, que também é analista judiciário do TJPA, comentou a importância de ter essa experiência, frente ao conhecimento teórico. “Essa forma de visitação é importante pelo fato de conhecermos na realidade como funciona e qual a estrutura do Judiciário. Na Universidade se aprende a teoria e não se tem noção do que seja a realidade do Tribunal, da Varas Cíveis, Criminais nem do Desembargo. Esse conhecimento não se aprende em livros e é levado para a vida”, concluiu Lucival.
A visita faz parte do projeto de "Visitas Monitoradas", coordenado pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica, junto à Coordenadoria de Cerimonial do TJPA.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: null / Will Montenegro / TJPA
31/05/2017
Creche conhece história do Judiciário
Crianças do Lar Cordeirinho de Deus visitaram sede do TJPA
A servidora Cacilda Pinto fez exposição sobre a história do judiciário paraense a crianças entre 6 e 12 anos, da creche Lar Cordeirinho de Deus
Crianças da Creche Lar Cordeirinho de Deus participaram, na última terça-feira, 30, de visita pedagógica ao Museu Histórico do Judiciário Paraense, localizado no edifício-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA). A servidora Cacilda Saraiva Pinto, chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, conversou com as crianças sobre a história do Tribunal e contou as curiosidades do Judiciário.
Para a pequena Roberta, essa é uma oportunidade de fazer com que a memória da cidade nunca morra. “É legal que a gente aprende todas essas histórias e depois contamos para os nossos coleguinhas que não puderam estar aqui. Então, a nossa história nunca se perde”, destacou.
A educadora social Celia Chagas, que coordenou o grupo, observou que, além da relevância histórica, as crianças da creche Lar Cordeirinho de Deus têm necessidade de conhecer melhor o Judiciário. Todas estão disponíveis para adoção ou ainda aguardam decisão da justiça para definir os seus futuros.
“Essas crianças têm uma vivência constante com o Judiciário, pois precisam se apresentar perante um juiz. Elas sabem que é a partir de uma decisão judicial que o destino delas será traçado. A oportunidade que se abre através dessa visita pedagógica ao Museu do Judiciário é de uma relevância imensa, pois elas, mais do que ninguém, precisam entender o funcionamento da instituição”, destacou.
Durante a visita, as crianças conheceram a história do surgimento da Justiça, do Judiciário paraense e suas curiosidades, com destaque ao desembargador Agnano Monteiro Lopes, primeiro negro a presidir uma corte no Brasil e que por sua história de vida deu origem ao biscoito monteiro lopes, conhecido em Belém.
Cordeirinho de Deus - Fundada no dia 05 de março de 2005 pela irmã Noemi Rodrigues, a creche é uma instituição sem fins lucrativos e não governamental que recebe filhos de mães de baixa renda ou que trabalham, além de crianças encaminhadas pelo Conselho Tutelar, Juizado da Infância e da Juventude e Ministério Público.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Anna Carla Ribeiro
Foto: null / Ricardo Lima/TJPA
15/05/2017
Visita revela história do Tribunal
Alunos de Direito conheceram instalações e ouviram palestra
Estudantes da FIBRA durante visita monitorada ao Prédio do TJPA
Uma manhã para vivenciar na prática conhecimentos teóricos do Direito e conhecer melhor a história do Judiciário. Foi a experiência que aproximadamente 10 alunos do oitavo semestre do curso de Direito da faculdade Fibra, de Belém, tiveram nesta segunda-feira, 15, durante visita monitorada ao prédio-sede do Tribunal de Justiça do Pará. A visita faz parte de um projeto que promove visitas guiadas ao prédio-sede do TJPA, com objetivo de aproximar estudantes das rotinas do Tribunal.
Durante a programação os graduandos assistiram a uma palestra sobre a história do Judiciário e seu funcionamento. A palestra foi ministrada pelo servidor José Roberto Bezerra Maia, do Serviço de Museu e Documentação Histórica. Guiados pelo servidor Saulo Sisnando, os visitantes conheceram detalhes sobre o funcionamento, a história e a arquitetura de cada um dos lugares visitados. A visita percorreu os principais pontos do prédio, e iniciou no Salão Nobre e Salão do Pleno, passou pelas escadas históricas e pelo Hall das Corregedorias e terminou no Hall dos Plenários, onde os estudantes puderam assistir a uma sessão da Seção de Direito Penal em andamento e alinhar a prática ao que estudam em sala de aula.
A visita, inédita para alguns estudantes, foi essencial, na avaliação de Joilson Sampaio Júnior. “ Na faculdade se aprende a lei pura e seca. Na prática, conhecemos os locais que futuramente os operadores do direito atuarão, como funcionam as instalações do Tribunal, e é de fundamental importância termos algumas informações que não temos na academia”, concluiu. A estudante Lei Monteiro, que nunca havia visitado o prédio, considera a experiência única. “Vivenciar o espaço onde o conhecimento será aplicado é uma oportunidade vivida por poucos, pois é o lugar onde de fato você abre seu leque de conhecimento e de visão crítica a ser aplicado”, considerou.
O projeto de visitas monitoradas é coordenado pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica, junto à Coordenadoria de Cerimonial do TJPA.
Servidor Saulo fala sobre o funcionamento do TJPA
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Edir Gaya
Foto: Érika M Nunes
O Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), através do Departamento de Documentação e Informação, realizará a 19ª Semana Nacional de Museus e Dia da Memória do Poder Judiciário - Repensando as Políticas e Espaços de Memória no Judiciário Paraense. Para tal, será realizado um webinário sobre o tema, dividido em três dias, em parceria com a Escola Judicial do Poder Judiciário do Pará (EJPA), Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) e Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8). O webinário ocorrerá nos dias 17, 18 e 19 de maio, sempre das 9h às 11h.
No total, serão ofertadas 300 vagas destinadas a magistrados, servidores, atores do sistema de justiça e público em geral. Os interessados devem realizar inscrição através deste link. No primeiro dia, às 9h, ocorrerá a abertura do evento com o webinário “Repensando as Políticas e Espaços de Memória no Judiciário Paraense”, que contará com a presença da presidente do TJPA, desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, e a presidente da Comissão de Gestão Documental e Comissão de Gestão de Memória do TJPA, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias.
Após, às 9h30, haverá a palestra “A importância das Resoluções do Proname/CNJ e do Manual de Gestão da Memória do Poder Judiciário", ministrado pelo doutor em História do Direito pela Universidade de São Paulo (USP), juiz e formador e coordenador do Núcleo de Estudos em História e Memória da Escola Paulista da Magistratura (EPM) do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Carlos Alexandre Böttcher.
Ao final desse dia, haverá debate com a presença das seguintes mediadoras: presidente do TRE-PA, desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento; desembargadora do TRT8, Sulamir Palmeira Monassa de Almeida, e a presidente da Comissão de Gestão Documental e Comissão de Gestão de Memória do TJPA, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias.
O segundo dia será voltado para relembrar os julgamentos considerados memoráveis no Estado. Os juízes do TJPA Lauro Alexandrino Santos e Lucas do Carmo de Jesus falarão sobre o caso da Irmã Doroty Stang. Em seguida, a desembargadora Sulamir Palmeira Monassa de Almeida, abordará o primeiro processo trabalhista do TRT8. Após, a coordenadora da Escola Judiciária Eleitoral do Pará, Elaine de Jesus Santana da Silva Machado, falará sobre “Inelegibilidade Reflexa por Relação Estável Homoafetiva – O Caso da Prefeita Reeleita do Município de Viseu”.
No último dia de evento, haverá a roda de conversa “Memória Institucional” com a apresentação do Museu Judiciário do TJPA realizado pela servidora do Judiciário paraense Leiliane Rabelo. Em seguida, será a vez da desembargadora Sulamir de Almeida apresentar o Memorial da Justiça do Trabalho. Por fim, a servidora do TRE, Carla Ferreira, apresentará o Centro Cultural da Justiça Eleitoral.
Durante a programação da semana, haverá também o lançamento do e-book “Atos e Autos: Gestão Documental, história(s) e memória (s) do Judiciário na Comarca de Bragança-Pa (1939 – 2019)” e apresentação de edições de revistas antigas do TJPA.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Ana Carla Ribeiro
Foto: Divulgação