Decisão foi anunciada nesta terça, 8, durante sessão do 2º Tribunal do Júri de Belém
O comerciante Ivomar Lopes Navegantes Junior, 33 anos, foi condenado a 18 anos e seis meses de reclusão, em regime fechado, pela morte do mecânico Alan Yago Lima Pinto, 31. A decisão foi anunciada nesta terça-feira, 8, durante sessão do 2º Tribunal do Júri de Belém, presidido pelo juiz Homero Lamarão Neto. O réu segue preso, sem direito de recorrer em liberdade.
O argumento apresentado pela Promotoria de Justiça do júri foi acolhido em sua totalidade, conforme a denúncia de que o crime foi praticado com crueldade, torpeza e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. A vítima teria sido morta por praticar furtos no bairro da Marambaia, local do crime.
Em defesa do acusado atuou o defensor público Alex Mota Noronha, que defendeu a tese de que o réu cometeu homicídio privilegiado, “ao ter agido sob relevante valor moral”. Em interrogatório, Ivomar somente confessou ser autor da morte e nada mais declarou, reservando-se ao direito de se manter em silêncio e não respondendo a mais nenhuma das perguntas dos tribunos.
Segundo a denúncia, por volta das 5 horas do dia 8 de agosto de 2024, Alan Pinto foi atraído até a passagem Dalva, no bairro da Marambaia, em Belém, e agredido até a morte com diversas pedradas na região da cabeça.
Conforme apurado, o crime foi praticado por Ivomar Lopes e pelo adolescente A. C. S. R., que frequentava a Praça da Cabanagem. Segundo testemunhas, Alan teria sido morto por estar praticando furtos pela redondeza.