Foi por meio da conciliação que o ex-casal Magno e Lorena Penha conseguiram resolver o divórcio, a guarda do filho de 10 anos e a pensão alimentícia. Visivelmente aliviados, os dois saíram do Fórum Cível de Belém nesta sexta-feira, 26, com as suas pendências resolvidas. Eles participaram do mutirão de conciliação do Centro Judiciário de Solução de Conflito (Cejusc) Varas de Família, do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA).
“Fiquei satisfeito com o trabalho de conciliação do Judiciário. Eu queria resolver e foi resolvido. Ambas as partes ficaram satisfeitas. Eu quero que a minha ex-mulher seja feliz da mesma forma que eu sou feliz. Também quero o meu filho do meu lado. Ela ficou com a guarda, mas eu tenho o direito de visitá-lo. Aos finais de semana, poderemos jogar futebol”, ressaltou Magno Penha.
Lorena Penha concordou com o ex-marido. “Graças a Deus foi tudo resolvido. Me senti muito feliz porque é algo que pode ser complicado. Nós não estávamos entrando em acordo nenhum. Hoje, eu sei que pela Justiça eu posso ter essa resposta. Pela Justiça a gente sabe que vai ser resolvido”, destacou.
A força-tarefa envolveu cerca de 100 processos das 8 Varas de Família de Belém. Segundo a coordenadora do Cejusc Varas de Família, juíza Eliane Figueiredo, nesses mutirões de conciliação, a média de conciliação é em torno de 70%. “O nosso trabalho é realmente realizar os mutirões de conciliação para que os processos sejam resolvidos logo. A cultura da pacificação social é uma política judiciária nacional, instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ)”, explicou a magistrada.