MPPA quer ouvir os representantes da empresa responsável pelo aterro sanitário. Moradores pedem a desativação do aterro
Ministério Público do Pará (MPPA) faz nesta segunda-feira (27) a oitiva dos representantes da empresa Guamá Resíduos Sólidos, responsável pelo aterro sanitário de Marituba, na região metropolitana de Belém. Após a tomada de declarações, os promotores de Justiça informarão o resultado da oitiva e as providências que deverão ser adotadas pelo MPPA.
Os representantes da empresa serão ouvidos pelos promotores de Justiça Nilton Gurjão, coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente, Hélio Rubens Pinho e Evandro Aguiar Ribeiro.
Entenda o caso
No dia 1º de março, moradores do bairro São João, em Marituba interditaram a via que dá acesso ao aterro sanitário, próximo à Alça Viária, por três dias, prejudicando a coleta de resíduos dos municípios da Grande Belém.
A comunidade protesta contra os problemas decorrentes da instalação do lixão no local, como o forte odor e a ocorrência de problemas respiratórios entre os moradores. Eles pedem que o espaço, que recebe todo o lixo produzido na região metropolitana de Belém, seja desativado.
No último dia 17, os moradores do bairro São João retornaram a interditar a via de acesso ao aterro sanitário. Segundo os moradores, o governo havia prometido atendimento médico e o cumprimento de 20 medidas ambientais para solucionar a questão, mas até o momento nenhum prazo foi dado e nem os problemas resolvidos.
Determinação judicial
O juiz Eduardo Martins Teixeira, da comarca de Ananindeua, determinou que os moradores de Marituba teriam que desbloquear o acesso ao aterro imediatamente. O juiz alegou que a cidade não teria alternativa para despejar o lixo coletado nas ruas e que a interdição prejudicava a prestação de um serviço essencial à população. De acordo com a decisão, caso a medida não seja cumprida deverá ser usada força policial para garantir desobstrução.
Novo protesto
Na última quarta-feira (22), os moradores de Marituba realizaram uma manifestação na rodovia BR-316 contra a utilização do aterro. Segundo uma manifestante que pediu para não ter o nome divulgado, um caminhão pipa é usado para jogar chorume no igarapé perto do lixão. Outro manifestante informou que o forte odor ainda é uma realidade que adoece a população de Marituba.
Em coletiva realizada na quarta-feira (22), o secretário Luiz Fernandes, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), fezduras críticas à empresa operadora do aterro sanitário de Marituba, Guamá Tratamento de Resíduos. Na ocasião ele apresentou ainda uma lista de exigências que devem ser cumpridas pela empresa em caráter emergencial e ainda disse que empresa agiu de má fé.
De acordo com o secretário, houve falha operacional e esta não é a primeira vez que a empresa é notificada. Somente em 2016 foram 14 autos de infração, totalizando 28 com os outros 14 registrados este ano por descumprimento das medidas.
A empresa Guamá Tratamento de Resíduos informou que enviou na última terça-feira (21) para a Semas o Termo de Compromisso Voluntário detalhado dos avanços técnicos das 20 medidas definidas para a solução do problema do aterro sanitário de Marituba.
MPPA quer ouvir os representantes da empresa responsável pelo aterro sanitário. Moradores pedem a desativação do aterro
Ministério Público do Pará (MPPA) faz nesta segunda-feira (27) a oitiva dos representantes da empresa Guamá Resíduos Sólidos, responsável pelo aterro sanitário de Marituba, na região metropolitana de Belém. Após a tomada de declarações, os promotores de Justiça informarão o resultado da oitiva e as providências que deverão ser adotadas pelo MPPA.
Os representantes da empresa serão ouvidos pelos promotores de Justiça Nilton Gurjão, coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente, Hélio Rubens Pinho e Evandro Aguiar Ribeiro.
Entenda o caso
No dia 1º de março, moradores do bairro São João, em Marituba interditaram a via que dá acesso ao aterro sanitário, próximo à Alça Viária, por três dias, prejudicando a coleta de resíduos dos municípios da Grande Belém.
A comunidade protesta contra os problemas decorrentes da instalação do lixão no local, como o forte odor e a ocorrência de problemas respiratórios entre os moradores. Eles pedem que o espaço, que recebe todo o lixo produzido na região metropolitana de Belém, seja desativado.
No último dia 17, os moradores do bairro São João retornaram a interditar a via de acesso ao aterro sanitário. Segundo os moradores, o governo havia prometido atendimento médico e o cumprimento de 20 medidas ambientais para solucionar a questão, mas até o momento nenhum prazo foi dado e nem os problemas resolvidos.
Determinação judicial
O juiz Eduardo Martins Teixeira, da comarca de Ananindeua, determinou que os moradores de Marituba teriam que desbloquear o acesso ao aterro imediatamente. O juiz alegou que a cidade não teria alternativa para despejar o lixo coletado nas ruas e que a interdição prejudicava a prestação de um serviço essencial à população. De acordo com a decisão, caso a medida não seja cumprida deverá ser usada força policial para garantir desobstrução.
Novo protesto
Na última quarta-feira (22), os moradores de Marituba realizaram uma manifestação na rodovia BR-316 contra a utilização do aterro. Segundo uma manifestante que pediu para não ter o nome divulgado, um caminhão pipa é usado para jogar chorume no igarapé perto do lixão. Outro manifestante informou que o forte odor ainda é uma realidade que adoece a população de Marituba.
Em coletiva realizada na quarta-feira (22), o secretário Luiz Fernandes, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), fezduras críticas à empresa operadora do aterro sanitário de Marituba, Guamá Tratamento de Resíduos. Na ocasião ele apresentou ainda uma lista de exigências que devem ser cumpridas pela empresa em caráter emergencial e ainda disse que empresa agiu de má fé.
De acordo com o secretário, houve falha operacional e esta não é a primeira vez que a empresa é notificada. Somente em 2016 foram 14 autos de infração, totalizando 28 com os outros 14 registrados este ano por descumprimento das medidas.
A empresa Guamá Tratamento de Resíduos informou que enviou na última terça-feira (21) para a Semas o Termo de Compromisso Voluntário detalhado dos avanços técnicos das 20 medidas definidas para a solução do problema do aterro sanitário de Marituba.